Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Cota de exportação de aço do Brasil aos EUA deve implicar redução de 10% no volume em 2018, diz fonte

Publicado 22.05.2018, 15:35
Atualizado 22.05.2018, 15:35
© Reuters. Barras de aço em galpão de armazenamento

Por Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil terá uma cota de exportação de produtos siderúrgicos para os Estados Unidos equivalente a uma redução de 10 por cento em relação ao que foi vendido para os norte-americanos em 2017, afirmou nesta terça-feira uma fonte do governo brasileiro com conhecimento das discussões.

Uma resolução norte-americana com a cota deve ser publicada até o mês que vem. "Se olhar tudo o que a gente exporta de aço do setor siderúrgico essa cota representa uma redução de 10 por cento em relação a 2017", disse a fonte à Reuters. O percentual é menor que a redução de 20 por cento estimada no início do mês pela associação que representa as siderúrgicas brasileiras, IABr.

Em 2017, as vendas do setor aos EUA somaram cerca de 5 milhões de toneladas.

Segundo a fonte, a cota não poderá ser flexibilizada e, uma vez atingida, os EUA não receberão mais aço do Brasil. "À medida que a cota for atingida, acabou e pronto", afirmou.

Os Estados Unidos criaram em março sobretaxas de 25 por cento para aço e de 10 por cento para alumínio e isentaram o Brasil e outros países temporariamente durante negociações que vão até junho.

Como a cota a ser definida deverá ser fixa, o governo brasileiro e o setor siderúrgico avaliam que haverá insegurança jurídica entre os exportadores, porque a forma como a medida está definida atualmente significa que quem "chegar primeiro para vender terá prioridade (no preenchimento da cota)".

"Não é o critério mais equilibrado e, no limite, pode levar a uma corrida por pedidos de exportação... Isso cria uma insegurança jurídica para os exportadores", disse a fonte.

A posição do setor siderúrgico brasileiro difere da tomada por produtores de alumínio do Brasil, que preferem ser sobretaxados em 10 por cento a terem de reduzir as exportações neste ano em cerca de 10 mil toneladas, afirmou o presidente-executivo da entidade que representa as usinas de alumínio do Brasil, Abal, Milton Rego, no início do mês.

© Reuters. Barras de aço em galpão de armazenamento

A expectativa do governo brasileiro, segundo a fonte, é que o protecionismo norte-americano tenderá a ser flexibilizado mais adiante, uma vez que as siderúrgicas dos EUA não terão fôlego suficiente para atender à demanda da indústria local.

"A realidade vai se impor. Vai faltar produto no mercado norte-americano, e os americanos vão se deparar com a necessidade de rever essa cota ou sobretaxa... É uma questão matemática", disse a fonte.

Sobre uma possibilidade de o Brasil buscar uma ação junto à Organização Mundial de Comércio (OMC) contra o protecionismo dos EUA, a fonte afirmou que o governo vai esperar "a publicação da medida para avaliar o melhor caminho, mas a possibilidade (de irmos à OMC) não está de forma alguma esgotada".

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.