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ABERTURA: Ibov futuro abre em queda de olho no exterior e política local

Publicado 22.05.2020, 09:16
Atualizado 22.05.2020, 09:29
© Reuters.

Investing.com - O índice Ibovespa Futuros abre o último dia da semana em queda, sob preocupações com diminuição da meta de crescimento do PIB da China e sinalização de aumento de repressão contra dissidentes da Região Autônoma de Hong Kong, o que deve recrudescer a retórica de guerra comercial dos EUA. No Brasil, incertezas quanto ao conteúdo do vídeo da reunião ministerial em que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro acusa o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal pode retomar o risco político na percepção dos investidores, um dia após a trégua institucional entre o presidente com os presidentes das duas Casas do Congresso (Rodrigo Maia da Câmara dos Deputados e Davi Alcolumbre do Senado) e governadores.

O Ibovespa futuros de contrato com vencimento mais curto operava em queda de 0,70% a 82.632 pontos às 09h21. O dólar iniciou a sessão em alta, subindo 0,82% a R$ 5,5964.

No exterior, as ações dos EUA devem abrir estáveis, após as perdas serem apagadas nos futuros dos principais índices de Wall Street. Notícias vindas da China adicionavam incertezas, em meio à preocupação de que Pequim tenha se resignado a piorar as relações com os EUA e que a guerra comercial do ano passado retorne de uma forma nova e mais potente.

O contrato Dow Jones 30 Futuros subia 3 pontos, ou 0,01%, enquanto o contrato futuro S&P 500 tinha ganhos de 0,12% e o contrato Nasdaq 100 subia 0,01%. Os três índices ainda estão em andamento para encerrar a semana com ganhos entre 2% e 3% e atingir o maior fechamento semanal desde o início de março.

No noticiário corporativo, Usiminas (SA:USIM5) e Cogna divulgaram balanço hoje, antes da abertura do mercado.

Cenário Brasileiro

Até as 17h, o ministro Celso de Mello decide sobre o sigilo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril.

A gravação é peça do inquérito relacionado às denúncias do ex-ministro Sergio Moro de interferência política na Polícia Federal contra o presidente Jair Bolsonaro. Ainda não se sabe o que o decano decidiu sobre o vídeo. Na íntegra, o material tem duas horas de gravação - e pode ter efeito explosivo. Há a possibilidade de divulgar apenas trechos.

Em São Paulo, a Assembleia Legislativa aprovou na madrugada desta sexta-feira a antecipação do feriado estadual de 9 de julho para a próxima segunda-feira, medida proposta pelo governador João Doria (PSDB) para tentar aumentar as taxas de isolamento social e frear a propagação do Covid-19, doença respiratória provocada pelo novo coronavírus.

O projeto foi aprovado pelos deputados estaduais por 47 votos a 5 e agora deverá ser sancionado por Doria. O feriado antecipado de 9 de julho, quando se comemora a Revolução Constitucionalista em São Paulo, para segunda-feira se soma à antecipação dos feriados de Corpus Christi --inicialmente previsto para 11 de junho-- e da Consciência Negra --marcado originalmente para 20 de novembro-- para a quarta e quinta-feiras desta semana, medida tomada pela prefeitura de São Paulo, que também decretou ponto facultativo nesta sexta.

A decisão das autoridades de determinar seis dias de feriados e ponto facultativo visa elevar o índice de isolamento social para patamares superiores a 55%, apontado como especialistas como mínimo necessário para conter a disseminação do vírus e dar tempo ao sistema de saúde de se preparar para atender os infectados pelo Covid-19. O distanciamento considerado ideal é de 70%.

De acordo com o sistema de monitoramento do governo estadual, as taxas de isolamento social no Estado não ultrapassam os 50% em dias de semana e ficam abaixo de 55% aos fins de semana e feriados. A última vez que o índice superou os 55% foi em 3 de maio. Na quarta-feira, primeiro dia do feriado prolongado antecipado, a taxa ficou em 49%.

Cenário Externo

A China sinalizou uma repressão iminente à dissidência em Hong Kong com uma proposta preliminar de uma nova lei de segurança para a Região Autônoma Especial.

A medida ameaça reviver os protestos pró-democracia na ex-colônia do Reino Unido, que diminuiu no pior da pandemia de coronavírus, mas começou a se recuperar novamente nas últimas semanas.

Também ameaça uma deterioração adicional das relações com os EUA: o presidente Donald Trump prometeu retaliação se os privilégios existentes de Hong Kong forem encerrados, enquanto o Senado dos EUA propôs um projeto de lei, com apoio bipartidário, ameaçando sanções contra autoridades que implementam qualquer repressão.

Além disso, o Partido Comunista Chinês abandonou sua meta oficial de crescimento do Produto Interno Bruto este ano, a primeira vez em 30 anos, durante o Congresso Nacional do Povo realizado em Pequim.

A mudança na comunicação foi tomada como um aviso de que a economia levará mais tempo do que se pensava para se recuperar da pandemia de coronavírus (cerca de 100 milhões de pessoas ainda estão trancadas nas regiões nordeste da China após sinais de uma nova onda de infecções).

Noticiário corporativo

- Usiminas

A Usiminas anunciou nesta sexta-feira prejuízo líquido de 424 milhões de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 76 milhões de reais no mesmo período de 2019, em meio a um resultado financeiro negativo afetado por perdas cambiais.

O indicador de geração de caixa (Ebitda) ajustado da companhia atingiu 569 milhões de reais de janeiro a março, alta de 17% na comparação anual.

Já as vendas de minério de ferro da Usiminas cresceram 17% no período, para 2,2 milhões de toneladas, enquanto as vendas de aço alcançaram 1 milhão de toneladas, aumento de 4%.

Segundo a Usiminas, o resultado financeiro do primeiro trimestre foi negativo em 858 milhões de reais, principalmente em função de perdas cambiais de 775 milhões de reais no período, em razão da desvalorização do real frente ao dólar.

A dívida líquida consolidada em 31 de março era de 3,6 bilhões de reais, uma elevação de 11,5% em relação ao final de 2019, principalmente pelo impacto do câmbio.

-Cogna

A Cogna teve prejuízo líquido 39,122 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo lucro de 250,4 milhões de reais no mesmo período do ano anterior, considerando análise gerencial do grupo de educação, resultado da piora no desempenho operacional e maior alavancagem financeira.

Em termos ajustados, a companhia teve lucro de 46,809 milhões de reais, um tombo de 85,3% ano a ano.

De acordo com o balanço divulgado no final da quinta-feira, o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) caiu 32,8%, para 504,807 milhões, com a margem Ebitda recuando 9,9 pontos percentuais, para 31%. A receita líquida somou 1,627 bilhão de reais, um declínio de 11,4% ano a ano.

A companhia atribuiu o recuo no Ebitda à menor diluição de custos e despesas, maior nível de provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) - que subiram a 213,94 milhões de reais, de 210,480 milhões de reais um ano antes - para fazer frente ao cenário Covid-19 e aumento nas despesas de marketing.

A Cogna disse que seu resultado foi pressionado pela divisão de ensino superior, ofuscando assim a melhoria no resultado das outras divisões de negócio e a redução de 20% nas despesas corporativas, fruto das restrições orçamentárias impostas pela companhia.

*Com Olivia Bulla e Reuters

Leia a análise completa de Olivia Bulla aqui

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interessante os EUA pregam o liberalismo, más só pra eles, qdo alguém faz o jogo querem limitar compras na bolsa, alguém explica
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