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ABERTURA: Ibov Futuro opera estável após abrir em baixa com dados ruins da China

Publicado 10.09.2019, 09:07
Atualizado 10.09.2019, 09:48
© Reuters.  ABERTURA: Dados da China puxam abertura negativa do Ibovespa futuro

Investing.com - Depois de fechar a sessão de segunda-feira com ganhos, o índice futuro do Ibovespa abre o dia com perdas de 0,17% ais 103.560 pontos às 09h16, enquanto o dólar era negociado com ganhos de 0,07% a R$ 4,0970. Dados negativos vindo do mercado chinês acendem uma luz de cautela nos investidores. Às 09h47, o Ibovespa Futuros zerou as perdas e passou a operar estável, com ligeira alta de 0,01% a 103.745 pontos. O dólar se manteve no mesmo nível da abertura.

IGP-M

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) caiu 0,60% na primeira prévia de setembro, puxado pela deflação nos preços ao produtor. Na primeira prévia de agosto, o IGP-M havia caído 0,65%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,95% no primeiro decêndio de setembro, deflação um pouco menor que a de 1,02% no mesmo período de agosto.

Os preços no grupo Matérias-Primas Brutas aprofundaram a queda para 2,37%, de -1,06% na mesma base de comparação em agosto. Mas a menor deflação do IPA foi ajudada pelo subgrupo alimentos processados, que saiu de queda de 0,24% para alta de 1,40%.

Juros

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai reforçar em Londres a mensagem de que um cenário benigno para a trajetória da inflação tende a viabilizar cortes adicionais na taxa de juros, mas ressaltou que a credibilidade da autarquia tem sido construída com base em uma condução cautelosa da política monetária.

“A consolidação do cenário benigno para inflação prospectiva deve permitir ajuste adicional no nível de estímulo”, afirma Campos Neto ao tratar da política monetária em apresentação, divulgada por sua assessoria nesta segunda-feira, para dois seminários que ele fará na terça-feira em eventos em Londres.

O Comitê de Política Monetária (Copom) vai se reunir nos dias 17 e 18 de setembro para deliberar sobre a taxa de juros, que está atualmente em 6% ao ano, menor patamar histórico.

- Cena Externa

As ações da China fecharam em queda nesta terça-feira, quebrando uma série de ganhos, depois de dados mostrarem que a deflação nas fábricas do país se intensificou em agosto, em meio a uma prolongada disputa comercial com os Estados Unidos.

Os preços nas portas das fábricas da China caíram no ritmo mais acentuado em três anos em agosto, aprofundando-se em deflação e reforçando a urgência de Pequim para intensificar o estímulo econômico à medida que a guerra comercial com os Estados Unidos se agrava.

Analistas dizem que a queda da demanda no país e no exterior está forçando algumas empresas chinesas a reduzir os preços para atrair novas encomendas ou cortar a produção para conter custos, diminuindo os lucros já escassos e reduzindo ainda mais a confiança empresarial.

Enquanto isso, restam dúvidas sobre se a China e os Estados Unidos podem fazer algum progresso material em suas negociações comerciais no início do próximo mês, já que os investidores ainda tentam encontrar pistas nos últimos comentários sobre comércio de ambos os lados.

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse na segunda-feira que não vê a ameaça de recessão, já que o governo Trump tenta reviver as negociações comerciais com a China, acrescentando que espera um ano positivo pela economia dos EUA.

Brexit

O Parlamento britânico recusou nova proposta de Boris Johnson, que visava antecipar eleições gerais para 15/10. Apesar de mais uma derrota política, o premiê reforçou de que o divórcio com o Reino Unido ocorrerá no dia 31/10, mesmo com a aprovação da legislação que impede que o Brexit sem acordo aconteça, nova lei que foi aprovada pelo Parlamento e sancionada pela rainha Elizabeth II na segunda-feira.

Segundo Johnson, ainda há a possibilidade de renegociar os termos do Brexit com a UE a tempo. Caso não haja sucesso nesta nova empreitada, o primeiro ministro será obrigado a pedir um adiamento à Comissão europeia. De qualquer maneira, há pouco espaço para manobra, e as chances de um Brexit desordenado são cada vez menores.

BOLSAS INTERNACIONAIS

Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,35%, a 21.392 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,01%, a 26.683 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,12%, a 3.021 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,34%, a 3.959 pontos.

A terça-feira mostra-se negativa para grande parte dos mercados de ações da Europa. Uma das exceções, o DAX, de Frankfurt, tem ganhos de 0,25% aos 12.255 pontos, enquanto Londres, o FTSE soma 0,08% aos 7.241 pontos. Já em Paris, o CAC cede 0,19% aos 5.578 pontos.

COMMODITIES

A jornada desta terça-feira foi marcada por uma nova valorização nas cotações dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento de janeiro de 2020, encerrou a 655,50 iuanes por tonelada, ganhos de 3,31% em relação ao preço de liquidação da véspera, que foi de 643,50 iuanes/t. A variação diária foi de 21 iuanes.

A sessão também foi de ganhos nos preços dos papéis futuros do vergalhão de aço, que são transacionados na também chinesa cidade de Xangai. O contrato de maior liquidez, com vencimento para o primeiro mês do próximo ano, somou 32 iuanes para 3.479 iuanes por tonelada. Já o segundo mais negociado, de outubro deste ano, ganhou 36 iuanes para 3.809 iuanes por tonelada.

O dia também é de ganhos para os principais contratos futuros do petróleo. O barril do tipo WTI é negociado em Nova York com ganhos de 0,85%, ou US$ 0,49, a US$ 58,34. Já em Londres, o Brent soma 0,80%, ou US$ 0,50, a US$ 63,09.

MERCADO CORPORATIVO

- Livre Comércio

Brasil e México iniciaram negociações para um acordo de livre comércio, disse nesta segunda-feira o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, em uma tentativa de aprofundar os laços entre as duas maiores economias da América Latina, em um momento em que tensões comerciais ameaçam prejudicar o crescimento global.

Troyjo disse que o Brasil iniciou formalmente as negociações de livre comércio com o México, que recentemente ratificou um novo pacto comercial com Estados Unidos e Canadá em substituição ao Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês).

O secretário afirmou que o México tinha tradicionalmente foco no comércio com seus parceiros de Nafta, mas que deseja diversificar. Ele acredita que o Brasil poderá exportar mais produtos agrícolas para o México, economia número 2 da América Latina.

O Ministério da Economia do México confirmou as negociações.

- Vale (SA:VALE3)

A agência de classificação de risco Fitch manteve o rating Vale (SA:VALE3) em “BBB-“, mas removeu a observação negativa, indicando perspectiva estável para a nota de crédito da companhia, segundo nota divulgada nesta segunda-feira.

“Essas ações de rating refletem menos incertezas e visibilidade melhorada em relação a multas, custos de reparação e obrigações financeiras relacionadas ao desastre da barragem de rejeitos da empresa na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019”, disse a Fitch.

A capacidade de pagamento da dívida da empresa permanece extremamente “forte”, ressaltou.

A agência observou que a Vale (SA:VALE3) deverá terminar o ano com um Ebitda ajustado de cerca de 18 bilhões de dólares (excluindo provisões relacionadas a Brumadinho), e menos de 5 bilhões de dólares de dívida líquida, assumindo-se os preços do minério de ferro em torno de 90 dólares por tonelada.

- Energia Elétrica

As tarifas médias de energia elétrica do Brasil podem ter em 2020 uma redução ou estabilidade, o que encerraria um ciclo de alta verificado nos últimos anos e poderia contribuir para manter a inflação sob controle no país, disseram especialistas à Reuters.

Se confirmada a perspectiva, seria o primeiro ano sem alta nas contas de luz das distribuidoras desde 2016, quando houve recuo depois de uma disparada tarifária registrada em 2015, ano em que os reajustes foram superiores a 50%, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Entre os motivos para a menor pressão nas tarifas, especialistas citam o encerramento, em 2019, do pagamento de um empréstimo atrelado às contas de luz e uma redução gradual a partir deste ano de subsídios concedidos a consumidores rurais e empresas de saneamento.

A consultoria Thymos Energia estima que as tarifas deverão ficar estáveis ou ter retração de até 2% em média no próximo ano se mantido o atual cenário, disse o analista Anton Schwyter.

- Frigoríficos

O governo brasileiro buscará a aprovação para que mais instalações de produção de carne possam exportar à China, além das 25 autorizadas nesta segunda-feira, disse o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Orlando Ribeiro.

Falando em um evento do Conselho Empresarial Brasil-China nesta segunda-feira, Ribeiro disse que o governo está trabalhando com o país asiático para introduzir um sistema de pré-aprovação aos estabelecimentos de carnes. Ele ressaltou que a China possui controles sanitários muito rigídos.

AGENDA DE AUTORIDADES

- Jair Bolsonaro

O presidente da República segue internado em São Paulo, onde se recupera de uma cirurgia. Com isso, não tem compromissos públicos nesta terça-feira.

- Paulo Guedes

Confira a programação de reuniões e audiências do ministro da Economia para a terça-feira:

- Reunião de Governança;

- Reunião com o ministro da Cidadania, Osmar Terra;

- Audiência com o presidente do Grupo Credit Suisse, Tidjane Thiam;

- Reunião com a ministra da Indústria e Comércio do Paraguai, Liz Cramer;

- Reunião semanal com o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo;

- Audiência com a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes;

- Audiência com o ministro Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz;

- Audiência com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas;

- Audiência com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zimler.

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