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ABERTURA: Ibovespa futuro tem leve queda com dados de varejo abaixo do esperado

Publicado 15.01.2020, 09:05
Atualizado 15.01.2020, 09:18
ABERTURA: Ibovespa futuro tem leve queda no início da sessão de quarta-feira

Por Gabriel Codas

Investing.com - Na jornada desta quarta-feira o índiceIbovespa Futuros inicia com queda de 0,17% aos 117.478 pontos, com o dólar subindo 0,43% a R$ 4,1502. O índice futuro cai e a moeda americana sobe ante real com os dados do varejo de novembro virem abaixo da expectativa dos economistas. Vale ressaltar que as bolsas no exterior estão com leve baixa sob a expectativa da assinatura, hoje, da fase 1 do acordo comercial entre EUA e China em Washington.

- Cenário Interno

Vendas do varejo

Em novembro de 2019, o volume de vendas do comércio varejista nacional avançou 0,6%, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sétima taxa positiva consecutiva, período em que o varejo acumulou ganho de 3,3%. O índice de média móvel trimestral, após acréscimo de 0,4% no trimestre encerrado em outubro, aumentou 0,5% no trimestre encerrado em novembro. No entanto, os analistas de mercado projetavam expansão mensal de 1,1%

Já o comércio varejista avançou 2,9% em novembro de 2019 frente a igual mês do ano anterior, oitava taxa positiva seguida nessa comparação. Com isso, o varejo acumulou avanço de 1,7% de janeiro a novembro de 2019, comparado a igual período do ano anterior. O indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de um avanço de 1,8% em outubro para 1,6% em novembro, sinalizou perda de ritmo nas vendas. Mas esta variável ficou abaixo do consenso, cuja expectativa era expansão de 3,8%.

Além disso, o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou queda de 0,5% em relação a outubro de 2019, interrompendo sequência de oito meses de crescimento contínuo, período em que o varejo ampliado acumulou ganho de 5,1%.

Salário Mínimo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, após reunião com o ministro Paulo Guedes no Ministério da Economia, que será editada uma medida provisória para elevar o valor do novo salário mínimo a 1.045 reais, do patamar fixado anteriormente de 1.039 reais.

Segundo o presidente, o reajuste tem por objetivo recompor a inflação do ano passado. A alta anterior era de 4,1% e levou em conta projeção para inflação de dezembro, que ainda não havia sido fechada.

OCDE

Os Estados Unidos planejam apoiar a proposta do Brasil de entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no lugar da Argentina, disseram duas fontes à Reuters na terça-feira.

Os planos do governo dos EUA, depois de ter dito anteriormente que queria que a Argentina fosse o próximo a se juntar ao clube de países mais ricos, é uma vitória para a administração do presidente Jair Bolsonaro, que busca laços mais próximos com Washington desde que assumiu o poder no ano passado.

- Cenário Externo

Acordo Comercial

A guerra comercial entre Estados Unidos e China deve entrar em uma nova fase mais calma nesta quarta-feira, quando o presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-premiê chinês, Liu He, assinarem um acordo inicial que busca aumentar as compras chinesas de produtos manufaturados, agrícolas, energia e serviços dos EUA.

A fase 1 do acordo encerra 18 meses de conflitos tarifários entre as duas maiores economias do mundo que afetou centenas de bilhões de dólares em produtos, prejudicando os mercados financeiros e canais de oferta e desacelerando o crescimento global.

Trump e Liu vão assinar o documento de 86 páginas em um evento na Casa Branca diante de mais de 200 convidados do setor empresarial, do governo e de círculos diplomáticos.

Alemanha

A economia da Alemanha cresceu 0,6% em 2019, expansão mais fraca desde 2013 uma vez que os exportadores do país enfrentaram crescentes obstáculos provenientes das disputas comerciais.

A estimativa preliminar, divulgada nesta quarta-feira pela Agência Federal de Estatísticas, ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters e mostrou forte desaceleração após crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto em 2018.

Zona do euro

A produção industrial da zona do euro encolheu mais do que o esperado em novembro na comparação sobre o ano anterior, com a produção de bens de capital, bens intermediários e energia continuando a cair, enquanto o superávit comercial foi ligeiramente menor do que o previsto, mostraram dados nesta quarta-feira.

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que a produção industrial nos 19 países que compartilham o euro avançou 0,2% no comparativo mensal, com uma queda de 1,5% na base anual. Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento mensal de 0,3% e um declínio anual de 1,1%.

Argentina

Os títulos de Buenos Aires aumentaram as perdas recentes nesta terça-feira, depois que o governo da província pediu prorrogação na amortização de mais de 250 milhões de dólares com vencimento no final deste mês, afetando também a dívida da Argentina.

A proposta para postergar o pagamento que vence dia 26 de janeiro deve ter o aceite de 75% dos credores, afirmou o ministro da Fazenda de Buenos Aires, Pablo López, em entrevista à rádio La Red.

O pagamento da amortização que vence no fim do mês está vinculado ao título provincial 2021, que caiu 3 pontos e desde a semana passada despencou 18 pontos, de acordo com dados da Refinitiv.

BOLSAS INTERNACIONAIS

Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,45%, a 23.916 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,39%, a 28.773 pontos. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,54%, a 3.090 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,55%, a 4.166 pontos.

Os mercados de ações da Europa operam perto da estabilidade nesta quarta-feira. Em Frankfurt, o DAX cai 0,10% aos 13.441 pontos, com o FTSE, de Londres, somando 0,11% aos 7.630 pontos. Já em Paris, o CAC recua 0,17% aos 6.030 pontos.

COMMODITIES

A jornada desta quarta-feira teve como característica a queda moderada dos preços dos contratos futuros do minério de ferro, negociados na bolsa de mercadorias da cidade de Dalian, na China. O ativo com o maior volume de operações, com data de vencimento em maio deste ano, perdeu 0,30% para 664,00 iuanes por tonelada, o que representa uma perda de 2,00 iuanes diante do valor de liquidação da véspera, que foi de 666,00 iuanes por cada tonelada.

No caso do vergalhão de aço, a sessão foi marcada por retração nas cotações dos papéis futuros do vergalhão de aço, transacionados na também chinesa bolsa de mercadorias de Xangai. O contrato de maior liquidez, entrega para maio deste ano, cedeu 9 iuanes para 3.537 iuanes por tonelada. Já o de janeiro, segundo em volume, caiu 114 iuanes para 3.770 iuanes por tonelada.

Para o petróleo, o dia se mostra levemente negativo, com o barril do tipo Brent, referência de Londres, perdendo 0,20%, ou US$ 0,13, a US$ 64,36. Já em Nova York, o WTI cede 0,15%, ou US$ 0,09, a US$ 58,14.

MERCADO CORPORATIVO

- Azul (SA:AZUL4)

A companhia aérea Azul (SA:AZUL4) anunciou nesta terça-feira acordo para comprar a rival menor TwoFlex, reforçando a aposta na aviação regional e de olho em licenças adicionais para voos ligando o aeroporto de Congonhas (SP) ao Rio de Janeiro.

O negócio, antecipado pela Reuters mais cedo citando fonte, é avaliado em 123 milhões de reais e dará à malha da Azul (SA:AZUL4) 36 novos destinos regionais operados pela TwoFlex, empresa oriunda da fusão das operadoras de táxi aéreo Flex Aero e Two Aviation, a TwoFlex tem 18 aeronaves Cessna Grand Caravan, com as quais atende principalmente o Centro-Norte do país.

Para a Azul (SA:AZUL4), a transação é uma ofensiva dupla. Já dona da maior malha aérea do país, com cerca de 200 destinos, a empresa fecha uma porta para eventual avanço da rival Gol (SA:GOLL4), que em 2019 havia feito uma parceria para vender passagens para destinos regionais por meio da TwoFlex.

Ao mesmo tempo, a Azul (SA:AZUL4) amplia as opções para ligação entre as capitais paulista e fluminense, já que a TwoFlex obteve em setembro passado licenças da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para voos entre o aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, e o terminal de Congonhas, com seis voos diários, três partindo de cada cidade. A Two Flex tem 14 horários diários de partidas e chegadas na pista auxiliar de Congonhas.

O presidente-executivo da Azul (SA:AZUL4), John Rodgerson, disse à Reuters que tentará convencer a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a autorizar o uso de aeronaves ATR da companhia, com capacidade para até 70 passageiros, nos slots da TwoFlex, hoje operados com o modelo Cessna, para até 9 passageiros.

- Petrobras (SA:PETR4)

A Petrobras (SA:PETR4) aprovou a hibernação da fábrica de fertilizantes de sua subsidiária Araucária Nitrogenados (ANSA) no Paraná, o que segundo a companhia resultará na demissão de 396 empregados da unidade.

A decisão vem após esforços da empresa para vender o ativo, que vem apresentando recorrentes prejuízos desde que foi adquirido, em 2013, disse a estatal em comunicado nesta terça-feira.

A unidade gerou perdas de cerca de 250 milhões de reais entre janeiro e setembro de 2019, enquanto previsões para 2020 indicavam que o resultado negativo poderia superar 400 milhões de reais, afirmou a Petrobras (SA:PETR4).

“No contexto atual de mercado, a matéria-prima utilizada na fábrica (resíduo asfáltico) está mais cara do que seus produtos finais (amônia e ureia)”, disse a empresa.

A Petrobras (SA:PETR4) iniciou processo de desinvestimento da unidade há mais de dois anos, mas negociações com a companhia russa Acron Group foram encerradas sem a efetivação da venda, conforme divulgado ao mercado em novembro passado.

- Desinvestimentos

O governo federal quer elevar em cerca de 42% a arrecadação com desinvestimentos e venda de ativos em 2020, a 150 bilhões de reais, afirmou nesta terça-feira o secretário especial de Desestatização do ministério da Economia, Salim Mattar.

O foco deste ano serão as empresas do grupo Eletrobras (SA:ELET3), afirmou Mattar em entrevista a jornalistas. A estatal detém o controle de 210 empresas, das quais oito são subsidiárias, 173 coligadas, e 29 de simples participação.

“Esperamos em 2020 fazer a capitalização da Eletrobras (SA:ELET3), para poder aliviar os cofres públicos”, disse Mattar. Ele mostrou-se confiante na aprovação, neste ano, do projeto de lei que prevê a desestatização da empresa, que depende de investimentos anuais de 14 bilhões de reais.

- Energia Elétrica

O consumo de eletricidade no Brasil deve crescer 4,2% em 2020 na comparação com o ano passado, em meio a uma recuperação mais robusta da economia, o que representaria a maior alta percentual desde 2013, disse à Reuters o presidente do conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rui Altieri.

A expectativa mais otimista sobre a demanda por energia, um importante indicador da atividade econômica, vem em meio a projeções de melhor desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e após números já vistos como positivos em 2019.

O consumo de energia fechou o ano passado com alta de 2,1% frente a 2018, segundo a CCEE, o que já marcou o maior avanço desde 2014, quando houve expansão de 2,28%, de acordo com dados compilados pela Reuters.

- Gás natural

O consumo total de gás natural do Brasil somou 74,8 milhões de metros cúbicos/dia em novembro, alta de 35,7% ante mesmo mês do ano anterior, com impulso do setor termelétrico, apontou nesta terça-feira levantamento da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

Na comparação com outubro, no entanto, o consumo de gás do país registrou queda de 4,4%.

A demanda do segmento de geração térmica cresceu 156,7% em novembro na comparação com o mesmo período de 2018, para 33,9 milhões de metros cúbicos/dia, o que levou o setor a manter a liderança na utilização do insumo no mês, o que tem acontecido desde agosto.

AGENDA DE AUTORIDADES

- Jair Bolsonaro

O presidente da República inicia o dia recebendo o ministro-chefe da Secretária de Governo, Luiz Eduardo Ramos e, em seguida, junto com o ministro, tem reunião o deputado Silas Câmara (REPUBLICANOS/AM). Ainda pela manhã, se reúne com Bento Albuquerque, Ministro de Minas e Energia; e General Joaquim Silva e Luna, Diretor-Geral da Itaipu Binacional.

Na parte da tarde, recebe Osmar Terra, Ministro da Cidadania; seguido do presidente da FIESP, Paulo Skaf, do o ministro-chefe da Secretária de Governo, Luiz Eduardo Ramos; do ministro da Educação, Abraham Weintraub; e do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

O dia chega ao fim com reunião com Onyx Lorenzoni, Ministro-Chefe da Casa Civil; e Almirante de Esquadra Celso Luiz Nazareth, Chefe do Estado-Maior da Armada.

- Paulo Guedes

- Reunião com o Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira;

- Audiência com o senador Marcio Bittar (MDB-AC);

- Reunião semanal com o secretário especial de Produtividade e Competitividade, Carlos Da Costa;

- Reunião semanal com o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar

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