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Abertura mista nos EUA com a alta dos rendimento de títulos

Publicado 14.11.2016, 12:38
Atualizado 14.11.2016, 12:19
© Reuters.  Abertura mista nos EUA com a alta dos rendimento de títulos

Investing.com - Os futuros de Wall Street indicam uma abertura mista na segunda-feira, com os investidores ainda especulando que os maiores gastos fiscais e cortes de taxa sob a administração de Trump estimularão o crescimento econômico e a inflação, e a queda no mercado global de títulos de dívida continua, levando os rendimentos nos EUA ao nível mais alto desde o início do ano.

O Dow futuro avançou 37 pontos, 0,99%, às 9h56, o S&P 500 futuro recuou 1 ponto, ou 0,02%, enquanto que o Nasdaq 100 futuro caiu 5 pontos, ou 0,1%.

Na semana passada, o Dow registrou sua maior alta semanal desde dezembro de 2011, e o S&P 500 viu seu maior ganho semanal desde outubro de 2014. O Nasdaq Composite subiu 3,8%, o maior salto em uma semana desde fevereiro deste ano.

As ações se beneficiaram das expectativas de que o presidente eleito, Donald Trump, se concentrará nos gastos com infraestrutura e nos cortes de taxas para estimular a economia assim que assumir oficialmente a presidência, em janeiro.

Os efeitos no mercado foram distribuídos com elevação do valor das ações americanas, mas a especulação de que a inflação começará a subir em virtude das novas políticas de Trump gerou uma queda nos títulos da dívida globais, já que, por conta disso, os investidores exigem maiores rendimentos.

O preço dos títulos de dívida no mundo sofreu queda acentuada na segunda-feira, pressionando os rendimentos a altas em diversos meses, em meio à contínua liquidação dos títulos da dívida soberana no mundo pós-eleição americana, com US$ 1 trilhão da dívida soberana mundial sendo liquidados já na semana passada.

O rendimento das letras do tesouro de 2 anos atingiu 1% pela primeira vez desde janeiro, enquanto que as notas do tesouro americano de 10 anos registraram alta de 16,1 pontos-base, a 2,281%, às 8h58 no horário de Brasília.

A dívida de longo prazo também sofreu com a queda dos preços, e o rendimento dos títulos de 30 anos avançou 13,9 pontos-base, para 3,052%.

Os preços e rendimentos dos títulos de dívida movimentam-se inversamente.

Quanto à dívida soberana na Europa, os rendimentos dos títulos do tesouro alemão de 10 anos registraram alta de 7,8 pontos-base, atingindo 0,384%, o nível mais alto desde janeiro, enquanto que os rendimentos dos títulos públicos ingleses de 10 anos, como referência, elevaram-se em 10,2 pontos-base, a 1,467%, superando os níveis mantidos pouco antes do referendo do Brexit, em junho.

As expectativas de alta da inflação nos EUA se converteram em maior probabilidade de aperto da política monetária por parte do Federal Reserve (Fed), já que a contagem regressiva de um mês para a decisão sobre as taxas, que acontecerá no dia 14 de dezembro, começou nesta segunda-feira.

A probabilidade de uma alta nas taxas no próximo mês superou o limite de 90%nesta segunda-feira, de acordo com o Monitor das taxas de jurosdo Fed do Investing.com. A probabilidade era de cerca de 86%.

As expectativas de elevação nas taxas de juros continuaram sustentando o dólar, que avançou à maior alta dos últimos 11 meses frente a diversas moedas importantes nesta segunda-feira.

O índice dólar registrou alta recente de 0,66%, a 99,64, após subir mais de 1%, atingindo 100,03, o maior nível desde dezembro de 2015.

Em relação ao iene, o dólar avançou 1,03%, a 107,78, tendo atingido 108,16, maior valor desde 3 de junho, enquanto que o euro ficou em 1,0781 depois de atingir a mínima nos últimos 10 meses de 1,0728 no dia.

Os mercados emergentes ainda sofrem, com a preocupação de que maiores taxas de juros podem levar mais investidores de volta aos EUA e influenciar uma saída de capital dessas economias.

Os mercados emergentes foram atingidos por cautela com a possibilidade de uma postura comercial mais protecionista dos EUA, o que seria inflacionário para os EUA e negativo para as economias que dependem do comércio.

Durante sua campanha, Trump afirmou que tiraria os EUA do acordo comercial do Tratado Transpacífico, construiria um muro na fronteira com o México e rotulou a China como manipulador de moedas.

Enquanto isso, o dólar valorizado também colocou mais pressão de queda nos preços do petróleo nesta segunda-feira, já que foram impactados negativamente pelo medo de que a Opep não poder negociar na reunião de 30 de novembro do grupo, o que terá impacto significativo na redução do corte de oferta global.

Os dados do fim da sexta-feira mostraram que os produtores de petróleo continuam impulsionando a produção. De acordo com a Baker Hughes, o número de plataformas de petróleo ativas nos EUA subiu na última semana, com a adição de 2, marcando a 21ª alta das últimas 24 semanas.

O petróleo futuro nos EUA caiu 1,31%, para US$ 42,84, às 9h04 no horário de Brasília, enquanto que o barril de Brent recuou 0,92%, para US$ 44,34.

Enquanto isso, as ações europeias e do Reino Unido, no geral, apresentaram altano pregão durante o dia, com os mercados ainda absorvendo a eleição de Donald Trump na semana passada e as implicações do seu comando da economia dos EUA.

Mais cedo, as ações da Ásia apresentaram resultados diversos, com o Nikkei, índice japonês, superando os mercados regionais após dados econômicos mais robustos do que o esperado.

Os dados do governo do Japão mostraram que o produto interno bruto do terceiro trimestre do país apresentou expansão anualizada de 2,2% nos três meses até o fim de setembro, superando as expectativas de uma expansão de 0,9%.

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