Bolsas da Europa fecham em alta, com força de empresas ligadas a commodities e na esteira de NY
Estadão Conteúdo
Publicado 13.07.2023 13:23
Bolsas da Europa fecham em alta, com força de empresas ligadas a commodities e na esteira de NY
Os mercados acionários europeus fecharam em alta pelo quinto pregão consecutivo, diante da força de empresas ligadas a commodities, e na esteira de Wall Street, apesar da ata de última decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) sugerir mais aperto a frente.
Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,32% a 7.440,21 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,74%, a 16.141,03 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,50%, a 7.369,80 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,78%, a 28.774,77 pontos. Já em Madri, o índice IBEX 35 subiu 0,32%, a 9.484,10 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,60, a 6.016,53 pontos. As cotações são preliminares.
Segundo a CMC Markets, empresas ligadas a recursos básicos foram o destaque do pregão desta quinta-feira, na esteira da força das commodities, como cobre e petróleo. Em Londres, a Glencore (LON:GLEN) teve alta de mais de 2%, enquanto a Anglo American (LON:AAL) subiu mais de 1,5%. Em Milão, a Eni subiu quase 1%. A CMC Markets também destaca a alta de empresas aéreas
Na outra ponta, a Casino (EPA:CASP), controladora do GPA (BVMF:PCAR3), fechou em queda de mais de 3%, após a empresa estimar queda nas vendas no segundo trimestre, em meio a negociação com credores.
Segundo a AJ Bell, em Londres, o FTSE 100 conseguiu manter a força dos últimos dias após dados de inflação dos Estados Unidos abaixo do consenso na leitura de junho alimentarem "esperanças de que o Federal Reserve esteja chegando ao fim de seu ciclo de aumento de taxas".
O mesmo não pode ser dito para o BC europeu, com o ING e o Nordea sugerindo mais altas de juros pelo BCE depois da divulgação da ata do banco, publicada mais cedo, o que já havia sido sinalizado pela presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, em coletiva de imprensa, de forma que o ING aponta que essa visão não foi novidade.
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Escrito por: Estadão Conteúdo
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