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Cena externa endossa realização de lucros e Ibovespa termina semana com queda marginal

Publicado 07.08.2020, 17:52
Atualizado 07.08.2020, 17:55
© Reuters. .

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou a semana com uma leve queda, determinada pela sessão desta sexta-feira, sem catalisadores significativos para renovar as máximas desde o agravamento da pandemia no país em março, mas também sem notícias que apoiassem uma correção mais forte após quatro meses de alta no pregão brasileiro.

Na última quarta-feira, o Banco Central reduziu a Selic a 2% ao ano, reforçando o que tem sido um dos principais suportes para as ações brasileiras, em meio a uma migração de recursos de pessoas físicas para a bolsa em busca de retornos mais elevados para seus investimentos.

A temporada de balanços no país mostrou uma combinação mista de resultados, trazendo o desempenho e as perspectivas de pesos pesados como Itaú Unibanco, Banco do Brasil (SA:BBAS3), Klabin, Gerdau (SA:GGBR4) e Braskem (SA:BRKM5), entre outros, enquanto o calendário de ofertas de ações - IPOs e follow ons - continuou aquecido.

Brasília não trouxe novidades em relação ao andamento da reforma tributária, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, buscando ganhar no discurso a confiança de investidores sobre os efeitos benéficos do texto, que ainda traz desconfiança quando a um eventual aumento da carga tributária a alguns setores.

O Senado, por sua vez, atraiu as atenções ao aprovar na quinta-feira projeto de lei que estabelece um teto para taxas de juros de cheque especial e cartão de crédito enquanto durar o estado de calamidade pública por conta da pandemia da Covid-19. O texto será agora analisado pela Câmara dos Deputados.

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No exterior, a semana termina com o clima tenso após o governo norte-americano tomar medidas para proibir os aplicativos WeChat e TikTok, controlados por empresas chinesas, nos Estados Unidos, adicionando ainda mais combustível às relações complicadas entre as duas maiores economias do mundo.

Ao mesmo tempo, dados sobre a economia dos EUA, com o relatório sobre o mercado de trabalho nesta sexta-feira sendo o mais recente, mostraram que a recuperação da atividade econômica perdeu um pouco o fôlego, após números mais fortes nos meses anteriores.

Ainda assim, Wall Street encontrou suporte no desempenho do setor de tecnologia e em esperanças de um novo pacote de estímulos fiscais nos EUA, que continua sendo negociado por parlamentares em um ambiente de aumento de casos de Covid-19, com mais de 160 mil mortos pelo vírus.

O Brasil também não mostra arrefecimento no ritmo de contágio do novo coronavírus e fica mais perto de 3 milhões de casos e 100 mil mortes.

Nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 1,3%, a 102.775,55 pontos, com o aumento da tensão entre EUA e China e números sobre a economia norte-americana respaldando movimentos de realização de lucros, que asseguraram queda de 0,13% na semana/mês. No ano, o declínio alcança 11,13%.

"O desempenho da bolsa continua caminhando em sentido lateral, entre 100 mil e 105 mil pontos", observou o analista Fernando Góes, da Clear Corretora, acrescentando que o Ibovespa precisa romper um desses níveis para mudar de comportamento. "O mais provável é que fiquemos mais tempo sem andar."

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O índice Small Caps recuou 0,85%, a 2.457,34 pontos, com perda de 0,35% na semana/mês e baixa de 13,50% no acumulado de 2020.

O volume negociado no pregão nesta sexta-feira somou 29,16 bilhões de reais.

 

DESTAQUES DO IBOVESPA DO ACUMULADO DO MÊS:

- KLABIN UNIT (SA:KLBN11) mostra alta de 11,67% em agosto, embalada pelo lucro operacional medido pelo Ebitda ajustado de 1,3 bilhão de reais entre abril e junho, melhor desempenho trimestral da história da fabricante de papel e celulose. Na esteira dos fortes números da rival, SUZANO (SA:SUZB3) ON acumula elevação de 9,95%.

- TOTVS ON (SA:TOTS3) acumula valorização de 11,42%, apoiada no resultado trimestral da produtora de softwares de gestão, que mostrou lucro quase estável no segundo trimestre, uma vez que maiores receitas com produtos de computação em nuvem e a forte redução da despesa compensaram os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus. A companhia ainda espera um "fim de ano interessante".

- BR MALLS ON (SA:BRML3) sobe 9,49% na primeira semana do mês, principalmente após resultado do grupo Iguatemi, que mostrou declínio de 14,3% na receita líquida e de apenas 2 pontos percentuais na margem Ebitda, para 71,4%. IGUATEMI ON (SA:IGTA3) avança 6,86% no mês e MULTIPLAN ON (SA:MULT3), que também reportou resultado, valoriza-se 7,85%. A brMalls apresenta seu desempenho trimestral em 13 de agosto.

- COGNA ON (SA:COGN3) recua 11,96%, após figurar entre os destaques positivos do mês anterior, em meio a correções com a estreia fraca da sua subsidiária Vasta na bolsa norte-americana Nasdaq. Parte do avanço recente de Cogna esteve associada a expectativas para o IPO, uma vez que parcela dos recursos da oferta foi destinada a pagamento de dívida com a controladora. O IPO foi precificado em 30 julho acima da faixa indicativa, a 19 dólares por papel, mas a ação não teve fôlego para sustentar a cotação, que fechou a sexta-feira a 17,80 dólares.

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- CVC (SA:CVCB3) BRASIL ON registra uma queda de 8,61% na primeira semana do mês. A empresa de turismo mostrou uma baixa de mais de 65% no lucro líquido não auditado de 2019, após revisão e reconciliação de resultados em razão de distorções contábeis. Além de todo o efeito negativo por causa da pandemia, a revisão da contabilidade acarretou ainda ajustes no valor de 362,4 milhões de reais nas demonstrações financeiras do ano passado. A CVC busca divulgar balanço auditado de 2019 e o resultado do primeiro trimestre de 2020 até 31 de agosto.

- CARREFOUR BRASIL ON (SA:CRFB3) apura um declínio de 5,30% neste começo de mês, após forte valorização na última semana de julho ocorrido depois da divulgação de salto de quase 75% no lucro ajustado do segundo trimestre ante mesmo período de 2019. Na ocasião da publicação do balanço, a equipe da XP Investimentos considerou resultado sólido, mas avaliou o múltiplo da companhia como justo e reiterou recomendação 'neutra' para as ações. No setor, GPA (SA:PCAR3) ON perde 4,30% no mês.

DESTAQUES DO SMALL CAPS NO ACUMULADO DO MÊS:

- PETRORIO ON registra uma alta de 10,86%, tendo de pano de fundo a sua entrada na primeira prévia da composição do Ibovespa que irá vigorar de setembro a dezembro.

- C&A MODAS ON contabiliza uma valorização de 10,56%, mesmo com perspectivas mais negativas para o setor de vestuário no segundo trimestre em razão das medidas de restrição de circulação. A companhia divulgará desempenho de abril a junho em 19 de agosto. No setor, LOJAS RENNER ON (SA:LREN3), que faz parte do Ibovespa, mostra elevação de 5,08% no mesmo período.

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- ALIANSCE SONAE ON sobe 9,34%, acompanhando suas concorrentes listadas no Ibovespa, em meio a perspectivas de que os efeitos das determinações de lockdowns podem não ter sido tão ruins nos resultados dos shopping centers como se antecipou.

- LIGHT ON (SA:LIGT3) mostra um recuo de 8,94% no mês, afetada pelos receios sobre os impactos do coronavírus no mercado de energia, como queda do consumo e aumento da inadimplência. Em relatório no mês passado, a Fitch Ratings estimou que a companhia deve ser uma das mais impactadas do setor em termos de Ebitda em 2020 por causa da pandemia em razão de sua exposição ao mercado livre de energia. A companhia divulga seus números do segundo trimestre no próximo dia 13.

- JHSF ON (SA:JHSF3) perde 6,29% neste começo de agosto, em meio a movimentos de realização de lucros. O papel acumulou alta de quase 30% no mês passado, quando a empresa realizou oferta de ações para levantar capital para a expansão da estratégia digital, além de ampliação do segmento de incorporação e de shopping center.

FORA DOS ÍNDICES:

OI ON registra queda de 14,29% apesar da expectativa sobre venda de ativos. Enquanto o consórcio formado por TIM (SA:TIMP3), Telefônica Brasil e Claro aparece como único ofertante oficial para os ativos móveis da Oi (SA:OIBR3), a unidade de fibra óptica tende a ter uma disputa mais acirrada.

Veja o comportamento dos principais índices setoriais na B3 no acumulado do mês:

- Índice financeiro: -1,84%

- Índice de consumo: +0,11%

- Índice de Energia Elétrica: -1,77%

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- Índice de materiais básicos: +3,56%

- Índice do setor industrial: +1,15%

- Índice imobiliário: +1,30%

- Índice de utilidade pública: -1,55%

Últimos comentários

eu vendi no prejuízo mesmo, não realizei nada! hahaha
já cansou essa m... de realização de lucros! chega de amadorismo
Todo dia realiza lucro?
Realização de lucros eterna. 🚀🚀🚀🚀🚀🚀 Ta certo.
Bem isso Mamoru, fico pensando, onde arrumam tanto lucro assim pra realizar.. ahahah
realização de lucros KKK. todo dia isso pra não assustar.
Milicos ladrões afundando o país
Se não entende do assunto o ideal é não se manifestar
Kd a notícia da mulher do presidente miliciano? kd ? Maia Rbo preso... 50 pedidos de impeachment no colo. A casa desses vagabundos e milicianos vai cair um dia. O Bozo e a Michequi vão juntos
Ta em todas esse desespero e pra manter a marmita ja foi tirar seu auxilo kkkk
As ratazanas imundas tem lucro todo dia, mas para não ficar “descarado “ eles falam : realização de lucro, vai à mer......!!!
Se liga numa coisa...nada sobe sem parar, e nada cai sem parar.... hoje foi realização de lucro sim, e tudo normal. segunda vamos comprar tudo dinovo.... aí lá pra quinta tomaaaa mais realizações de lucro..... e assim segue a bolsa.... para de comprar opções a seco... compra o papel subiu vc vende...
Comprado próxima semana
Carregando as turbinas para semana que vem romper o topo
Todo dia em todas as materias do final de pregão tem sempre a mesma besteira "realização de lucros". Os caras já "realizaram tantos lucros" que nem precisariam mais ser investidores pois já teriam todo dinheiro do mundo. É sempre a mesma "realização de lucros" e bla bla bla "realização de lucros". Toda queda que tem é sempre por um motivo "realização de lucros".
Verdade......precisam mudar o motivo para algo mais realista.
realização de lucros, quando o preço sobe muito em pouco tempo. os grandes vendem e garantem o lucro da valorização, para depois do desespero dos pequenos venderem tbm e entregar novamente mais barato para os grandes. somente o fluxo normal das coisas. estudem....
ridícula essa mesma conversa, ninguém sai no prejuízo na visão deles
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