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Consumo de energia deve crescer 4,2% no ano, maior avanço desde 2013, diz CCEE

Publicado 14.01.2020, 17:50
Atualizado 14.01.2020, 17:50
Consumo de energia deve crescer 4,2% no ano, maior avanço desde 2013, diz CCEE

Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - O consumo de eletricidade no Brasil deve crescer 4,2% em 2020 na comparação com o ano passado, em meio a uma recuperação mais robusta da economia, o que representaria a maior alta percentual desde 2013, disse à Reuters o presidente do conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rui Altieri.

A expectativa mais otimista sobre a demanda por energia, um importante indicador da atividade econômica, vem em meio a projeções de melhor desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e após números já vistos como positivos em 2019.

O consumo de energia fechou o ano passado com alta de 2,1% frente a 2018, segundo a CCEE, o que já marcou o maior avanço desde 2014, quando houve expansão de 2,28%, de acordo com dados compilados pela Reuters.

"Já é um resultado bastante animador, pela primeira vez nos últimos anos temos crescimento acima de 2%. E o mais importante é que há uma tendência, a partir do segundo semestre (de alta)... o consumo começou realmente a reagir ao longo de 2019", afirmou Altieri em entrevista por telefone.

O Brasil enfrentou entre meados de 2014 e o final de 2016 uma das mais longas e intensas recessões de sua história, de acordo com o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Nesse período, o consumo de energia apresentou retração de 0,6% em 2015 e cresceu apenas 0,3% em 2016. Em 2017, com o fim da crise, houve expansão de 1,3%, seguida por uma alta de 1,5% em 2018, mostraram dados da CCEE.

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As projeções do órgão do setor elétrico para 2020 levaram em consideração as mais recentes estimativas econômicas, disse Altieri, sem detalhar. O governo brasileiro elevou nesta terça-feira a previsão de crescimento do PIB para 2,4%, de 2,32% anteriormente.

"Não dá para identificar um único segmento, diversos segmentos estão reagindo paulatinamente. A partir do segundo semestre já notamos uma recuperação", disse o presidente da CCEE, ao ser questionado sobre o desempenho por setores da economia.

O ano de 2013, último em que o uso de energia cresceu a um ritmo maior que o esperado para este ano, teve expansão de 3% do PIB. Naquela ocasião ainda entrou em vigor um controverso pacote de medidas da então presidente Dilma Rousseff para reduzir as contas de luz em cerca de 20%.

LIVRE X REGULADO

Entre empresas que operam no chamado mercado livre de eletricidade, no qual grandes consumidores podem negociar diretamente o suprimento de energia com geradores e comercializadores, houve retração em 2019 apenas no uso de energia pelas indústrias de extração de minerais metálicos (-8,3%), química (-6%) e metalurgia e produtos de metal (-1,2%).

"O ponto de destaque negativo é o setor de mineração, mas muito em função do problema da Vale (SA:VALE3)", disse Altieri.

Maior produtora global de minério de ferro, a Vale teve suas atividades impactadas pelo rompimento no final de janeiro passado de uma barragem em Brumadinho, Minas Gerais, em desastre que deixou mais de 255 mortos e gerou um rastro de destruição na região.

O rompimento também teve como consequência um aumento nas preocupações com a segurança de barragens, o que levou à suspensão da operação em outros ativos da mineradora.

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Já as maiores expansões no consumo no mercado livre foram registradas nos segmentos de transporte (+18,4%), bebidas (+14,5%) e saneamento (+11%).

No mercado livre em geral, houve crescimento de 2,4% no consumo de energia.

Já os clientes tradicionais, atendidos por distribuidoras de energia no chamado mercado regulado, tiveram uso de eletricidade 2% maior, o melhor desempenho desde ao menos 2014, segundo os dados da CCEE.

(Por Luciano Costa)

Últimos comentários

tiet vai subir muito que beleza
As empresas de transmissão principalmente vão se beneficiar muito
Bom para Petr, Enev e Enat, que faturam com gás.
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