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Empresas aéreas desviam ou cancelam voos sobre Iraque e Irã após ataque a tropas dos EUA

Publicado 08.01.2020, 09:46
Atualizado 08.01.2020, 09:49
Empresas aéreas desviam ou cancelam voos sobre Iraque e Irã após ataque a tropas dos EUA

Por David Shepardson e Allison Lampert

WASHINGTON/MONTRÉAL (Reuters) - Importantes empresas aéreas cancelaram voos para o Irã e o Iraque nesta quarta-feira e desviaram outros do espaço aéreo dos dois países após um ataque iraniano com mísseis contra forças lideradas pelos Estados Unidos no Iraque.

A alemã Lufthansa (DE:LHAG), a Emirates, de Dubai, e a empresa de voos de baixo custo Flydubai são algumas das que cancelaram voos, e a Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA) proibiu linhas aéreas norte-americanas de sobrevoarem a região -- mas várias outras empresas mantiveram operação sobre o espaço aéreo afetado.

O Irã lançou mais de uma dúzia de mísseis de seu território visando ao menos duas bases militares iraquianas que abrigam tropas da coalizão liderada pelos Estados Unidos na madrugada desta quarta-feira (horário local), disseram os militares dos EUA.

Em poucas horas, a FAA proibiu as linhas aéreas norte-americanas de circularem no espaço aéreo sobre o Irã, o Golfo de Omã e as águas entre o Irã e a Arábia Saudita, citando "atividades militares intensificadas e tensões políticas crescentes no Oriente Médio que apresentam um risco inadvertido a operações da aviação civil dos EUA".

A proibição de voos veio pouco depois de um Boeing 737 da Ukraine International Airlines cair e pegar fogo pouco depois de decolar de Teerã, matando toda as 176 pessoas a bordo.

Operadoras de fora dos EUA não estão sujeitas à proibição imposta pela FAA, mas estas e outras agências reguladoras analisam o alerta norte-americanos cuidadosamente ao decidirem para onde voar. A Agência da União Europeia para a Segurança na Aviação (Easa) está estudando a situação, disse sua porta-voz.

As linhas aéreas adotaram mais medidas para evitar voar sobre zonas de conflito desde 2014, quando o voo MH17, da Malaysia Airlines, foi derrubado por um míssil lançado da Ucrânia, matando 298 pessoas. Os desvios aumentam o tempo de voo e consomem mais combustível.

A australiana Qantas Airways (AX:QAN) disse nesta quarta-feira que acrescentará 50 minutos a seus voos de Perth para Londres e quer cortará o número de passageiros para levar mais combustível agora que está desviando do Irã e do Iraque.

A FAA já havia impedido as linhas aéreas norte-americanas de voarem sobre o espaço aéreo iraniano e abaixo dos 26 mil pés sobre o Iraque depois que o Irã abateu um drone norte-americano de alta altitude em junho.

Outras grandes linhas aéreas mantiveram seus voos sobre o Iraque e o Irã, mas disseram estar monitorando atentamente a situação.

Até as 5h30, as linhas aéreas ainda voando sobre um dos dois países incluíam Qatar Airways, Emirates, Etihad Airways, Turkish Airlines, Flydubai, Air Arabia e a empresa de baixo custo Norwegian Air (OL:NWC), de acordo com dados da FlightRadar24.

(Por Allison Lampert, em Montreal, e David Shepardson, em Washington; Reportagem adicional de Tracy Rucinski, em Chicago; Heekyong Yang, em Seul; Aradhana Aravindan, em Cingapura; Chayut Setboonsarng, em Bangcoc; Aditi Shah, em Nova Délhi; Liz Lee, em Kuala Lumpur; Yimou Lee, em Taipé; Alexander Cornwell, em Dubai; Ilona Wissenbach, em Frankfurt; e Sarah Young, em Londres)

Últimos comentários

Não duvido nada que a queda do avião da Ukraine International foi obra dos iranianos.. Eles não vão permitir que a caixa preta seja analisada externamente.. . . Embora a empresa tenha informado que pode ser um problema na turbina, duvido muito que uma empresa ligada a Rússia vá contra o Irã.
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