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Espresso Financista: Receio com Brexit derruba mercados na véspera do Fed

Publicado 14.06.2016, 08:42
Atualizado 14.06.2016, 08:50
© Reuters.  Espresso Financista: Receio com Brexit derruba mercados na véspera do Fed

© Reuters. Espresso Financista: Receio com Brexit derruba mercados na véspera do Fed

OAS citou em delação Marina Silva, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (Evaristo Sa/AFP)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

A decisão do The Sun, jornal britânico mais vendido, de apoiar a saída do Reino Unido da União Europeia intensifica a aversão ao risco nos mercados nesta terça-feira (14), um dia antes da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Bolsas e commodities recuam com investidores migrando para títulos dos governos dos Estados Unidos e da Alemanha.

Sob intensa procura, o juro do título alemão de dez anos atingiu patamar abaixo de zero pela primeira vez na história. Isso quer dizer que investidores estariam dispostos a pagar ao governo para manter os papéis públicos em carteira. Em direção oposta, as cotações do petróleo recuam, com o barril vendido por menos de US$ 50, e o preço do minério de ferro caiu 4,4%, cotado a US$ 50,57 a tonelada. Isso tende a pressionar as ações de Petrobras (SA:PETR4) e Vale (SA:VALE5).

No Brasil, reportagem de O Estado de S. Paulo diz que o texto da proposta de emenda à Constituição encaminhado pelo Ministério da Fazenda ao presidente interino Michel Temer prevê a fixação de um teto para os gastos públicos por 20 anos.

A medida deve ser encaminhada ao Congresso “possivelmente” na quarta-feira (15), segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que, em cerimônia de posse de Ilan Goldfajn, novo presidente do Banco Central, endossou o esforço fiscal também no combate à inflação. Tudo dependerá, acrescentou, de o Congresso aprovar o programa fiscal do governo Temer.

"Nos últimos anos vivemos a ilusão de que seria sempre possível gastar mais sem se preocupar com o futuro. Esse futuro está chegando”, declarou Meirelles, em discurso.

Já Goldfajn afirmou que autoridade monetária poderá usar com "parcimônia" os instrumentos cambiais e que poderá reduzir sua exposição a determinado instrumento cambial. Ele voltou a repetir que o objetivo é mirar sempre no "ponto central" da meta de inflação.

O novo presidente do BC também divulgou os nomes indicados para assumir importantes diretorias na autarquia: Carlos Viana de Carvalho, para diretoria de Política Econômica; Tiago Berriel, para a diretoria de Assuntos Internacionais; Reinaldo Le Grazie, para a diretoria de Política Monetária; e Isaac Sidney Ferreira, para a diretoria de Relacionamento Institucional. Eles terão de passar por sabatina no Senado para assumir os cargos.

O poder e a economia

Teto - O texto da proposta de emenda à Constituição (PEC) encaminhado pelo Ministério da Fazenda ao presidente interino Michel Temer prevê a fixação de um teto para os gastos públicos por 20 anos, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira.

Moro - O ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nula a gravação de telefonema entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente afastada Dilma Rousseff, e encaminhou investigações envolvendo Lula para o juíz federal Sérgio Moro, em Curitiba, disse a mídia nesta segunda-feira.

OAS - A empreiteira OAS citou em delação Marina Silva, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. No caso de Marina, o empresário Léo Pinheiro disse que Alfredo Sirkis e Guilherme leal, sócio da Natura (SA:NATU3), pediram contribuição para caixa dois para a campanha presidencial de 2010, quando Marina foi candidata pelo PV.

Já o tucano José Serra foi mencionado junto com uma lista de quase cem políticos que a OAS promete fornecer informações detalhadas sobre contribuições para campanhas. E Guido Mantega aparece ligado a diversas doações, feitas até mesmo para o PMDB. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Oi (SA:OIBR4) - A empresa de telecomunicações Oi enfrenta uma crise que pode fazer o BNDES, Caixa Econômica e Banco do Brasil (SA:BBAS3) terem prejuízo de R$ 12 bilhões. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a companhia pode ter seu processo de reestruturação da dívida afetado após a renúncia do presidente executivo Bayard Gontijo. Assim, a empresa fica cada vez mais próxima de um pedido de recuperação judicial, causando prejuízos para os três bancos que são os maiores credores da Oi.

Multa - De acordo com a Folha de S.Paulo, o deputado afastado Eduardo Cunha e sua mulher, Claudia Cruz, foram multados pelo Banco Central por não terem declarado recursos no exterior. Cunha terá de pagar R$ 1 milhão, enquanto Claudia precisará pagar R$ 130 mil. A defesa alega que não existe a obrigação de declarar tais recursos por se tratarem de “trusts”, o que não implica a titularidade do dinheiro.

Concessões - O governo, junto com o Ministério dos Transportes, já escolheu as obras que integrarão o primeiro lote de concessões. Foram selecionados um trecho da BR-364/365 entre as cidades de Jataí (GO) e Uberlândia (MG), o terminal de passageiros do porto do Recife e os aeroportos de Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis. Somados, os investimentos nesses projetos são estimados em cerca de R$ 12 bilhões. A informação é do jornal Valor Econômico.

Previdência - O governo pretende finalizar a proposta da reforma previdenciária até o mês de julho. O maior obstáculo continua sendo as centrais sindicais, que mesmo com as reuniões com representantes do governo, ainda não chegaram a um consenso. Pelo menos, no encontro de ontem, sindicalistas apresentaram sugestões como a regulamentação dos jogos de azar, vendas de imóveis da Previdência, melhora da fiscalização, entre outras. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

O que acontece no mundo corporativo

Dinheiro para brigar – O conselho de administração da CCX (SA:CCXC3) aprovou um aumento de capital entre R$ 1,570 milhão e R$ 15,708 milhões. O dinheiro será usado para bancar a briga da empresa com a turca Yildirim, que compraria projetos de mineração da CCX na Colômbia por meio de um acordo de 2013. Com a desistência dos turcos, o caso foi parar numa câmara de arbitragem.

Menos uma - A ação civil pública ajuizada pela Sohumana contra a Samarco e suas acionistas, aBHP Billiton Brasil e a Vale, na 5ª Vara Federal do Rio de Janeiro, foi extinta, sem resolução do mérito, por sentença transitada em julgado. A indenização pedida pela Sohumana era de R$ 20 bilhões, com base nas perdas causadas pelo rompimento da barragem em Mariana (MG), no fim do ano passado.

Companheiros - A unidade da Suzano Papel e Celulose (SA:SUZB5) em Mucuri (BA) foi desocupada no início da noite desta segunda-feira (13). A unidade foi ocupada por integrantes do MST na madrugada de hoje.

Pertinho - Enquanto a Petrobras tenta arrumar a casa, o grupo Ultrapar (SA:UGPA3) anunciou no domingo (12) a compra da rede de postos Ale por R$ 2,168 bilhões em um movimento considerado como uma chacoalhada em todo o mercado de distribuição de combustíveis. Com a aquisição, os postosIpiranga agora encostam na participação de mercado da estatal BR Distribuidora na região Sudeste, além de já liderar na região Sul.

Reversão - O mercado de veículos no Brasil chegou ao fundo do poço, afirmou o vice-presidente executivo da Toyota no país, Miguel Fonseca. "O índice de confiança do empresário já está voltando e, pelos resultados das vendas dos últimos meses, a tendência é que o fundo do poço já tenha sido alcançado", disse Fonseca.

Remake - A Petrobras vai retomar as negociações com os empregados para implementar mudanças no acordo coletivo propostas no ano passado, ainda durante a presidência de Aldemir Bendine, segundo a Agência Estado. A estatal quer reduzir a jornada de trabalho para 6 horas e os salários em 25%.

Comprar ou vender?

Alupar (SA:ALUP11) é elevada para outperform pelo Itaú (SA:ITUB4) BBA, segundo o Bloomberg News

Klabin (SA:KLBN4) é elevada para compra pelo BTG Pactual (SA:BBTG11), segundo o Bloomberg News

Para comentar mais tarde

Ipiranga aproveita crise da Petrobras e ameaça domínio estatal. Enquanto a Petrobras tenta arrumar a casa, o grupo Ultrapar anunciou no domingo (12) a compra da rede de postos Ale por R$ 2,168 bilhões em um movimento considerado como uma chacoalhada em todo o mercado de distribuição de combustíveis. Com a aquisição, os postos Ipiranga agora encostam na participação de mercado da estatal BR Distribuidora na região Sudeste, além de já liderar na região Sul. Leia mais na reportagem de Gustavo Kahil, de O Financista.

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