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Essar, Raízen e Ultra avaliam ofertas por refinaria da Petrobras, dizem fontes

Publicado 09.11.2020, 10:53
Atualizado 09.11.2020, 11:05
© Reuters. Homem passa em frente à sede da Petrobras no Rio de Janeiro

© Reuters. Homem passa em frente à sede da Petrobras no Rio de Janeiro

Por Carolina Mandl e Sabrina Valle

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras (SA:PETR4) deve receber em 10 de dezembro propostas vinculantes por sua refinaria no Rio Grande do Sul, a Refap, com o conglomerado indiano Essar Group e as empresas locais Raízen e Ultrapar (SA:UGPA3) Participações entre os potenciais interessados, disseram pessoas envolvidas nas negociações.

Todas as três empresas foram pré-qualificadas para a fase vinculante do processo de venda da Refap, também conhecida como Alberto Pasqualini, disseram as fontes, que falaram sob a condição de anonimato porque os detalhes são confidenciais.

A Petrobras também receberá ofertas vinculantes no mesmo dia por sua refinaria no Paraná, a Repar, ou Presidente Getulio Vargas, como parte de uma nova rodada de lances pelo ativo. Em setembro, tanto a Raízen quanto a Ultrapar apresentaram propostas similares em valores.

A Petrobras, Raízen e Ultra recusaram-se a comentar. A Essar não retornou imediatamente um pedido de comentários.

Os processos de venda das refinarias são parte do plano da Petrobras de encerrar seu quase monopólio em refino no Brasil e abrir para competidores privados um dos maiores mercados de combustíveis do mundo.

Nove unidades de refino foram colocadas à venda, ou cerca de metade da capacidade de refino do Brasil.

A busca de ofertas pelas duas refinarias no mesmo dia é uma mudança de estratégia da Petrobras com o objetivo de aumentar a competição pelos ativos e potencialmente obter propostas maiores.

Tanto a Refap quanto a Repar estão localizadas na região Sul do Brasil e possuem capacidade de produção de cerca de 200 mil barris por dia cada, ou cerca de 18% da capacidade de refino do país.

Segundo regras para preservação da concorrência, as unidades não poderão ser compradas pela mesma empresa após o desinvestimento da estatal.

A mais recente tentativa da Petrobras de privatizar suas refinarias sofreu longas pausas, com os desinvestimentos sendo questionados na Justiça e a demanda internacional por combustíveis e os preços do petróleo desabando em meio à crise da pandemia de coronavírus.

EM ANDAMENTO

Nesta semana, a Petrobras também receberá propostas por sua refinaria de Lubnor, no Nordeste, com uma capacidade de processamento de 8 mil barris de petróleo por dia.

No momento, a estatal também está em negociações exclusivas com o fundo Mudabala Investment, de Abu Dhabi, para a venda de sua segunda maior refinaria, conhecida como Rlam.

© Reuters. Homem passa em frente à sede da Petrobras no Rio de Janeiro

A Essar também apresentou uma oferta pela Rlam e pode reiniciar negociações com a Petrobras caso seja aberta uma nova rodada de propostas.

A Petrobras disse no mês passado que recebeu ofertas vinculantes pela refinaria Reman, em Manaus (AM).

Últimos comentários

O Brasil tem péssimos exemplos de privatizaçoes e tercerizaçoes mal sucedidas! O úitimo exemplo é o apagão no Amapá que penaliza principalmente as classes mais baixas! As privatizaçoes nao funcionam no Brasil,devido aos orgaos reguladores e fiscalizadores nao cumprirem suas funçoes!
ppppppp
Concordo mas infelizmente se ficou com um discurso o petróleo é nosso! ... desde a criação da Petrobrás, mas nunca ensinaram o povo a pegar sua parte.Se ensinassem o povo que poderiam comprar suas ações a empresa teria tomado outra direção, com a maioria dos brasileiros acionistas..
o sonho das empresas privadas é ter o monopólio na produção de combustível, a Petrobras o tem e querem fazer de tudo para ela perder o monopólio. quanta "burrice" da diretoria da empresa. pergunta a qualquer empresa estrangeira se ela gostaria de ser a única produtora de combustíveis no brasil, e ouvirá um GRANDE SIM. desde meados de 2016 que estão fragmentando a empresa. se continuar assim, dentro de alguns anos a Petrobrás voltará a comprar combustíveis de empreses estrangeiras, como no passado. hora,  duvidam que este seja o plano dos gringos? eu não.
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