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Ibovespa Futuros em alta, com exterior à espera de vacinas, pacote de estímulos

Publicado 03.12.2020, 07:59
Atualizado 03.12.2020, 08:19
© Reuters.

© Reuters.

Por Ana Carolina Siedschlag

Investing.com - O Ibovespa Futuros abriu em alta e subia 0,02% perto das 9h12, seguindo o exterior morno à espera de mais aprovações das vacinas, o planejamento de distribuição delas ao redor do mundo e de avanços nas negociações nos EUA para um novo pacote de estímulos.

O Dow Jones Futuros e o S&P 500 Futuros caíam 0,2% e 0,14%, respectivamente, enquanto o Nasdaq 100 Futuros subia 0,14%.

No mesmo horário, as bolsas caíam na Europa, com o índice DAX, principal índice alemão, recuando 0,54%, enquanto o STOXX 600 caía 0,29%.

Após um primeiro dia de dezembro eufórico, os mercados pisaram no freio à espera de mais gatilhos que justifiquem o otimismo com a recuperação global a partir do próximo ano. O primeiro deles, a distribuição das vacinas, pode ganhar novas informações hoje com uma atualização do escritório europeu da Organização Mundial da Saúde sobre o planejamento para a vacinação.

Investidores também esperam aprovações da vacina da Pfizer com a BioNtech no continente europeu e nos EUA após o Reino Unido ser o primeiro país a autorizar o início da distribuição. A Moderna também está na fila para receber as autorizações.

Também ajuda a manter os mercados em compasso de espera a volta das discussões em torno do novo pacote de estímulos nos EUA, paralisado em novembro por conta das eleições presidenciais. Ontem, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, assinaram um comunicado conjunto pedindo que os republicanos trabalhem juntos para o pacote de alívio contra os efeitos do coronavírus.

Na terça-feira (1), o líder da maioria do Senado, Mitch McConnell rejeitou um pacote bipartidário de US$ 908 bilhões e declarou que a próxima rodada de estímulos não deve ser maior que US$ 500 bilhões. Segundo o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, o ainda presidente Donald Trump apoia a ideia de McConnell e iria sancionar um pacote proposto nessa magnitude.

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Na Europa, o sentimento é enfraquecido ainda pela após dados do Índice de Gerentes de Compras, o PMI, mostrar que a atividade empresarial da Zona do Euro contraiu com força no mês passado depois que governos em todo o bloco retomaram as medidas de lockdown para tentar conter uma segunda onda de infecções por coronavírus. 

O PMI Composto da IHS Markit despencou a 45,3 em novembro de 50,0 em outubro --a marca de 50 separa crescimento de contração. A leitura, entretanto, ficou acima da preliminar de 45,1.

Já as ações da China fecharam em queda nesta quinta-feira, pressionadas por novas tensões entre Pequim e Washington depois que a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que ameaça deslistar as empresas chinesas das bolsas de valores norte-americanas.

Tanto democratas quanto os companheiros republicanos de Donald Trump ecoaram a linha dura do presidente contra Pequim, que se tornou mais áspera neste ano depois que Trump culpou a China pelo coronavírus, que está assolando os Estados Unidos.

O índice Shanghai Shenzhen CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,2%, enquanto o Shanghai Composite recuou 0,21%.

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Hoje é o esperado dia em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, a Opep+, deve decidir sobre manter, ou não, os cortes de 7,7 milhões de barris por dia na produção de petróleo até março, como acertado inicialmente.

Com a recuperação dos mercados nas últimas semanas e as esperanças para as vacinas, cresceu a pressão dentro do grupo para que a política seja revista, com a Arábia Saudita encabeçando a ideia.

O contrato negociado em Londres operava com leve baixa de 0,25% a US$ 47,76, enquanto o americano recuava 0,37%, a US$ 45,16.

Agenda do dia

O presidente Jair Bolsonaro participa pela manhã da abertura do 4º Fórum Nacional de Controle, por videoconferência, e depois tem reuniões com senadores e ministros. À tarde, pode falar na comemoração do Dia da Pessoa com Deficiência e do Voluntário.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem uma conferência com a com a ministra das Finanças do Uruguai, Azucena Arbeleche, e depois se reúne com o secretário especial da Fazendo, Waldery Fernandes. Às 16h10, participa de um encontro do setor de construção, aberto à imprensa.

Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de almoço de Natal voluntário. Ele e os demais diretores do BC estão sob o período de silêncio que antecede à reunião do Comitê de Política Monetária, o Copom, na próxima semana.

Agenda de indicadores cheia hoje, que começou com a rodada dos PMIs europeus e das vendas no varejo na Zona do Euro. Às 10h00, será a vez do Brasil apresentar os índices de atividade, seguido dos EUA, às 11h45.

Um pouco antes, às 9h00, o IBGE divulga os dados do PIB brasileiro para o terceiro trimestre, com expectativa de queda de 3,5% na base anual, contra o tombo de 11,4% da leitura passada. Na base sequencial, o consenso espera avanço de 9%, contra queda de 9,7% anterior.

Às 10h30, os EUA divulgam os dados de seguro-desemprego da última semana, com expectativa por 775 mil novos pedidos.

Notícias

Concessões - O Ministério da Infraestrutura informou na quarta-feira (2) que 35 projetos da pasta foram qualificados para inclusão no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). Entre os projetos estão relicitações de ferrovias, rodovias, e a desestatização de portos e aeroportos. De acordo com o ministério, os projetos podem render R$ 6,4 bilhões em investimentos até o fim de 2022, além de 100 mil empregos. A inclusão foi anunciada mais cedo durante a 14ª reunião do conselho do PPI.

Tesouro - A melhora das condições no mercado internacional fez o Tesouro Nacional captar ontem US$ 2,5 bilhões no exterior com juros mais baixos que em operações anteriores. No caso do título de 30 anos, as taxas foram as menores da história. O Tesouro emitiu US$ 500 milhões de títulos com vencimento em 2025, US$ 1,25 bi com vencimento em 2030 e US$ 750 milhões com vencimento em 2050. Os juros obtidos foram, respectivamente, 2,2% ao ano, 3,45% ao ano e 4,5% ao ano.

Arrecadação - A arrecadação com impostos estaduais cresceu em 15 Estados e no Distrito Federal ao longo deste ano apesar da pandemia de covid-19, de acordo com boletim do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A receita com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), arrecadado com base no consumo e aquecido pelo auxílio emergencial, teve o principal peso no resultado.

Notícias corporativas

BTG Pactual (SA:BPAC11) - A holding do banco de investimentos BTG Pactual fechou a aquisição do controle da empresa de tecnologias avançadas em energia PSR, disseram as companhias em comunicado conjunto nesta quarta-feira, acrescentando que a PSR permanecerá com gestão independente e diretoria executiva inalterada.

Cteep - A elétrica Isa Cteep anunciou nesta quarta-feira que celebrou acordo para a aquisição da transmissora de energia Piratininga-Bandeirantes, em negócio de R$ 1,594 bilhão, de acordo com fato relevante.

São Martinho (SA:SMTO3) - O grupo São Martinho anunciou nesta quarta-feira o encerramento do período de moagem de cana-de-açúcar para a safra 2020/21, com queda de 2,9% em relação às projeções da companhia, em função da seca ocorrida nas regiões produtoras.

Petrobras (SA:PETR4) - A Petrobras informou que recebeu propostas vinculantes para quatro refinarias: Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, Lubrificantes e Derivados de do Nordeste (Lubnor), no Ceará, e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná.

Refinitiv - A Bolsa de Valores de Londres deve obter aval antitruste da UE para compra da empresa de dados Refinitiv por 27 bilhões, de dólares, disseram duas pessoas a par do assunto nesta quarta-feira, reforçando a presença em um setor em rápida consolidação.

--Com informações da Reuters, Agência Brasil e Estadão Conteúdo

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