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Indústrias assinam compromisso por equidade racial e devem propor plano de ação

Publicado 23.11.2020, 17:20
Atualizado 23.11.2020, 20:40
© Reuters.  Indústrias assinam compromisso por equidade racial e devem propor plano de ação

© Reuters. Indústrias assinam compromisso por equidade racial e devem propor plano de ação

Um grupo de indústrias formado por BRF (SA:BRFS3), Coca-Cola (NYSE:KO) (SA:COCA34), Danone (PA:DANO), General Mills (NYSE:GIS) (SA:G1MI34), Heineken (AS:HEIN), Kellogg's (NYSE:K) (SA:K1EL34), L’Oreal (PA:OREP), Mars, Mondelez (NASDAQ:MDLZ) (SA:MDLZ34), Nestlé (SIX:NESN) e PepsiCo (NASDAQ:PEP) (SA:PEPB34), anunciou na manhã desta segunda-feira, 23, um compromisso pela equidade racial, no qual se solidarizam com a morte de João Alberto Silveira Freitas, morto em uma loja do Carrefour (SA:CRFB3), na cidade de Porto Alegre (RS).

"Nós, empresas do setor de bens de consumo, nos solidarizamos com a dor de familiares e amigos de Freitas. Juntos, somamos quase 235 mil colaboradores no Brasil. Acreditamos que devemos ser agentes de transformação e evoluir coletivamente na jornada que iniciamos individualmente, em cada uma de nossas companhias, na luta pela equidade racial", dizem as empresas em nota.

As marcas afirmam que o primeiro passo é assumir a realidade do racismo e admitir "que ainda ocorrem diariamente atitudes que perpetuam o preconceito, a exclusão, as desigualdades e a violência".

"Vamos fortalecer o compromisso das nossas empresas com ações concretas para combater o racismo estrutural. Criaremos um plano de ação em parceria com organizações e especialistas que possuem conhecimento legítimo dessa causa. Tornaremos o documento público o mais rápido possível - e prestaremos contas regularmente", dizem.

Não é dito nada, porém, em relação ao Carrefour, especificamente. A Ambev (SA:ABEV3), por sua vez, publicou em sua conta oficial no LinkedIn uma nota na qual cobra do Carrefour "medidas imediatas e efetivas" que impeçam novos episódios de discriminação como o que levou ao assassinato de Freitas.

A Minerva Foods (SA:BEEF3) e a JBS (SA:JBSS3), ambas também fornecedoras do Carrefour enviaram à reportagem notas separadas. "Nos solidarizamos com a família de João Alberto Silveira Freitas neste momento de profunda dor. Repudiamos veementemente todo e qualquer ato violento e discriminatório por cor, raça, gênero, etnia, religião e/ou cultura. Junto com a sociedade em geral, todas as empresas têm um papel fundamental na luta contra o preconceito e na valorização da diversidade", disse a Minerva.

Já a JBS, além de repudiar o ato e prestar condolências à família, disse acreditar que o setor produtivo e a sociedade devem atuar em conjunto para derrotar toda forma de discriminação ou violência. "Na JBS, estamos reforçando medidas para promover uma sociedade mais justa e inclusiva. Como parte desse esforço, decidimos assinar o 'Compromisso Público Pela Equidade Racial', em conjunto com diversas empresas do setor de bens de consumo, para reforçar nossas ações de combate ao racismo estrutural. Juntos, criaremos, ao lado de organizações e especialistas no assunto, um plano de ação efetivo e transparente para promover a equidade racial", afirmou na nota.

Últimos comentários

Ao reforçar a tese de racismo estrutural e iniciar um movimento para quebrar esse sistema, essas empresas confessam seu racismo nas contratações de seus quadros até então. Eu não encherguei o fato como racismo e sim como impericia dos segurancas, que teriam agido da mesma forma se a pessoa, que começou a agressão, como visto no video divulgado, fosse branca, amarela ou azul. Lamentavel que organizações tão relevantes confessem seu racismo em sua gestão. Vitória de quem continua dividindo a nossa sociedade pela cor, pela religião, pela idade, pelo sexo, pela opção sexual, etc, etc, etc..
A morte do cara foi uma tragédia, mas hj sabemos que o caso não foi de racismo e sim um ato de resposta exagerado e desproporcional da agressão da vítima que tem que ser punida! Usam tudo como racismo e nesse caso não foi, fica dica para todos vamos esperar para ver toda a história para não ser manipulado pela mídia! Os seguranças devem e serão punidos com o maior rigor da lei
Não foi crime por motivação de racismo... pq o tipo penal termina que deve existir como elemento terminante o dolo contra a raça, etnia, etc. No caso, a autoridade policial tipificou por injúria racial e homicídio. Contudo, 75% das mortes violentas no Brasil são contra população negra, que junto dos pardos, são maioria no país. É o que chamam de racismo estrutural, o que de fato temos, e não meramente "criar protegidos" como alguns outros pregam.
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