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IPO do BMG: Veja tudo o que você precisa saber sobre a oferta do banco mineiro

Publicado 09.10.2019, 17:14
Atualizado 09.10.2019, 17:20
© Reuters.

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Investing.com - O Banco BMG inicia nesta semana o período de reservas para o seu IPO que deverá movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão. O Investing.com Brasil detalha abaixo a oferta inicial de ações do banco.

Essa é a segunda tentativa do banco mineiro de abrir seu capital na B3. Em fevereiro, o BMG informou que desistiu de ofertar as ações na bolsa, depois de ter suspendido a oferta em dezembro de 2018. Na época, condições contrárias do mercado e a transição política com a entrada do novo governo fizeram o preço ficar abaixo da expectativa dos vendedores, que cancelaram a estratégia.

Veja o calendário de IPO no Investing.com

Com os fortes dados do balanço do primeiro semestre de 2019, o banco voltou a considerar a abertura de capital e em 4 de outubro fez novo aviso ao mercado com dados sobre o novo IPO.

Resumo do IPO do BMG

A oferta pública de ações do BMG será basicamente de emissão primária de ações preferenciais – quando novas ações são emitidas e o dinheiro vai para o caixa do banco. Serão 103,45 milhões de novas ações preferenciais na oferta base, que se somam às 16,49 milhões que o fundador Flávio Pentagna Guimarães irá vender.

A oferta poderá ser ampliada em 20% - ou cerca de 24 milhões de ações - a critério do banco. Um lote suplementar de 15% poderá ser levado ao mercado, equivalente a 17,99 milhões de ações.

Não serão ofertadas ações ordinárias, que dão direito a voto. O controle seguirá nas mãos da família Pentagna Guimarães.

Preço por ação e volume da oferta

O banco definiu a faixa indicativa de preços da oferta de R$ 11,60 a R$ 13,40, mais apertada do que na tentativa anterior de IPO. Em 2018, a faixa foi de R$ 11,00 a R$ 14,00.

No preço médio de R$ 12,50, a oferta base levantará R$ 1,499 bilhão, dos quais R$ 1,22 bilhão entrarão direto no caixa do banco.

Caso a oferta adicional for colocada em sua totalidade, o banco receberá um aporte direto de R$ 1,44 bilhão.

Quem pode participar do IPO do BMG?

Os investidores de varejo poderão entrar no IPO do BMG com o investimento mínimo de R$ 3 mil na reserva. Os investidores de alta renda poderão fazer pedidos entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões.

Do total ofertado no IPO, entre 10% e 20% ficarão na mão do varejo, enquanto o maior percentual será disponibilizado para investidores institucionais, como fundos de investimento.

IPO do BMG terá lock-up?

Em um processo semelhante ao IPO da Vivara (SA:VIVA3), o BMG optou por fazer uma faixa VIP para os investidores que optarem pelo bloqueio de ações.

Os investidores do segmento private – aqueles com reserva de R$ 1 milhão a R$ 10 milhões – terão um lock-up de 90 dias e prioridade na distribuição dos recursos.

Já os investidores que reservarem menos de R$ 1 milhão terão de optar por um lock-up de 45 dias para ganhar prioridade no rateio.

O que é o lock-up?

O lock-up – ou bloqueio de negociação – é uma restrição à venda do ativo por um período pré-estabelecido no prospecto. No caso do IPO do BMG, esse período varia entre 45 dias e 90 dias para investidores do varejo.

O objetivo é limitar a volatilidade nos primeiros dias de negociação, desestimulando uma estratégia conhecida como flip ou flipagem, que é reservar o papel para vender nas primeiras horas ou dias de negociação.

BMG entregará apenas units no IPO

Uma peculiaridade do IPO do BMG será a opção do banco de entregar somente units para os investidores.

Cada unit BMGB11 será composta por 1 ação preferencial BMGB4 e 3 recibos de subscrição. Cada recibo dará direito a receber 1 ação preferencial após a aprovação do aumento de capital pedida pelo BMG ao Banco Central.

Até a homologação do aumento de capital, não haverá a negociação de ações preferenciais do banco.

Os dois papéis serão negociados no Nível 1 de governança da B3.

Datas do IPO do BMG

Anote na agenda:

11 de outubro - Início do período de reserva

23 de outubro - Final do período de reserva

24 de outubro - Precificação do IPO

28 de outubro - Início de negociação na B3.

Destinação dos recursos do IPO

O prospecto do BMG estabelece que 45% do total líquido levantado com a oferta será investido na expansão dos negócios existentes, especialmente o cartão de crédito consignado e crédito em conta. Na oferta base e preço médio de R$ 12,50, essa parcela corresponde a cerca de R$ 552 milhões.

Percentual idêntico de 45% será aportado em novos produtos como o empréstimo consignado, que voltou ao portfólio do BMG em agosto de 2019; e produtos de adquirência.

Os 10% restantes da oferta – cerca de R$ 127 milhões – deverá ser empregado em inovação tecnológica e marketing, com foco no ‘full digital banking’.

Free float do BMG

Ao final do IPO, o banco terá entre 19,9% e 22,9% do seu capital sendo negociado na B3. O tamanho do free float dependerá da opção por emissão dos lotes suplementares e adicionais.

Coordenadores do IPO

A oferta de ações do BMG será liderada pela XP e contará com o Itaú BBA como agente estabilizador. Também participam como coordenadores, o Credit Suisse, Brasil Plural e o BB-BI.

Lucro e balanço do BMG

O BMG registrou lucro líquido recorrente de R$ 182 milhões nos seis primeiros meses de 2019, um valor 51,6% acima dos R$ 120 milhões em igual período do ano anterior.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio, ROAE recorrente, ficou em 15,4% de janeiro a junho, 4,9 p.p. maior na comparação com os 10,5% de 2018.

O banco fechou 30 de julho com 3,8 milhões de clientes ativos, 500 mil abaixo do que um ao antes e carteira de crédito de R$ 10,261 bilhões, 12% maior na comparação com o final do primeiro semestre de 2018.

O BMG possui 4 milhões de cartões de crédito consignado, 2 mil correspondentes bancários e 620 mil lojas entre próprias e franqueadas da marca “help! Loja de Créditos”. O banco já mapeou outras 648 localizações para novas unidades.

No digital, o BMG lançou no ano passado a marca ‘meu BMG’ que possui 450 mil contas ativas e receberá a fusão do BMG Invest Digital, que oferece os produtos de renda fixa.

Últimos comentários

É ruim,hein?
620 mil lojas é?? Tem uma loja para cada trinta mineiros, uai?! kkk
É fato que banco não vai quebrar, mas financiar uma instituição de crédito com ações sem direito a voto... É para os "fortes".
É fato que banco não vai quebrar, mas financiar uma instituição de crédito com ações sem direito a voto... É para os "fortes".
Se lembre do inicio do BIDI4 jovem e ainda com o free float d 20% esse papel logo bate os 25$ ai só alegria!
quanto mais antigo o golpe., mais dá certo. carência de 90 kkkkk
Quer é se capitalizar mais as custas de bobos. já deu para traz em dezembro. Se não é novo mercado melhor nem entrar! Família Guimarães de bobos não tem nada.
Não quer sócio, quer financiador
Muita sardinha vai cair na rede
banco mais sujo que existe
resumo da ópera.eles só querem dinheiro barato e quando o preço do papel cair, fazem OPA sem ninguém poder palpitar.
Muito salgado esse Banco
É minha opinião, mas quando vc entra no ReclameAqui e ve a quantidade de pessoas reclamando sobre ligações indesejadas, cobranças absurdas, oferecimento de saques por ligações umas 10 vezes por dia, e inclusive pessoas rogando que não liguem mais que estão enfermos dos nervos, vc percebe que o Banco Não é apropriado. Para gastar 12 reais num banco desconhecido, vc pode gastar 8 ou 10 no BPAN4 que também tem balanços sólidos e está na Bolsa há um tempão. Pesquisem um pouco sobre este BMG e vão ficar indignados, no mínimo.
Apenas 10% de todo esse dinheiro será investido em inovação e tecnologia
Tô fora.....
Só tem PN, ou seja, não querem sócios querem pessoas para financia-los. Tô fora!
ia comentar justamente isso.eles só querem dinheiro barato e quando o preço do papel cair, fazem OPA ninguém poder palpitar.
ia comentar justamente isso.eles só querem dinheiro barato e quando o preço do papel cair, fazem OPA ninguém poder palpitar.
Neste valor vale muito mais gastar dinheiro no Bpan4
Corre que é furada Bino!
Cuidado com este banco. MPMG, TJMG e outras instituições estão de olho no operacional dele. A maior receita do banco provém de empréstimos consignados para idosos, a forma operacional deles induzia ao erro, eles ligavam para idosos e ofereciam, uma forma barata que foi considerada ilícita. O banco tem agora o desafio de reinventar o operacional e uma nova forma de lucrar. Resultados antigos não refletirão o futuro, nem de perto. Pesquisem no google sobre as sentenças já proferidas em desfavor do banco. Essa captação na bolsa é uma forma de alavancar o caixa para tentar se reinventar.
PN
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