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Itaú e Banco Indusval entram em comercialização de energia elétrica

Publicado 13.01.2020, 16:59
Atualizado 13.01.2020, 17:01
© Reuters.

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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - O Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e o Banco Indusval (SA:IDVL4) decidiram entrar na área de comercialização de energia elétrica, um mercado que tem crescido em ritmo acelerado no Brasil, em meio a bons resultados das empresas que operam com “trading” de eletricidade ao longo dos últimos anos.

O maior banco privado da América Latina anunciou nesta segunda-feira a criação de uma diretoria de comercialização de energia em sua unidade de investimento Itaú BBA, enquanto o Indusval (SA:IDVL4) teve aval do órgão antitruste brasileiro para comprar uma comercializadora do Grupo Matrix, da DXT Commodities.

Com o movimento, as instituições financeiras somam-se ao banco BTG Pactual (SA:BPAC11), que opera no mercado elétrico desde 2010, quando comprou a Coomex, e ao Santander Brasil (SA:SANB11), que abriu uma unidade de comercialização no final de 2018.

A aposta dos bancos no setor acontece em meio a planos do governo brasileiro de levar adiante uma reforma regulatória que ampliaria o mercado livre de eletricidade, segmento em que grandes consumidores, como indústrias e centros comerciais, podem negociar o suprimento diretamente junto a geradores ou comercializadoras.

O número de comercializadoras de energia em operação no Brasil saltou 19% entre janeiro e outubro do ano passado, para 324 empresas, segundo dados mais recentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

“De uma forma geral, é uma tendência global você ter o setor financeiro entrando na comercialização de energia”, disse à Reuters o presidente-executivo da consultoria Pontoon-e, Marcos Severine.

Ex-chefe de análise de companhias de serviços públicos do JP Morgan e do Itaú BBA na América Latina, Severine afirmou que o movimento de empresas financeiras rumo ao mercado elétrico no Brasil já vinha acontecendo, mas ganhou um recente impulso extra com a queda das taxas de juros no país a mínimas históricas.

“Você tinha uma massa de recursos aplicada em títulos públicos que agora está buscando investimentos mais atraentes. E você tem investidores aceitando riscos mais elevados em busca de um retorno maior... é uma tendência de médio e longo prazos não só bancos, mas também assets (gestoras de recursos) e fundos entrando e operando no mercado de energia.”

Operam atualmente no mercado livre de eletricidade 5,9 mil empresas de menor demanda, os chamados consumidores especiais, além de 919 consumidores livres, com carga maior, segundo a CCEE.

Esse universo de clientes responde por cerca de 30% da demanda por energia do Brasil e inclui grandes empresas como BRF (SA:BRFS3), JBS (SA:JBSS3), Sabesp (SA:SBSP3), Ambev (SA:ABEV3), CSN (SA:CSNA3) e Bunge, entre outras, que buscam reduzir custos com eletricidade em relação às tarifas cobradas pelas distribuidoras no mercado regulado.

O Ministério de Minas e Energia ainda determinou em dezembro que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a CCEE devem apresentar até 2022 estudos sobre a abertura do mercado livre a todos consumidores, incluindo residenciais.

ITAÚ E INDUSVAL

O negócio de comercialização de energia do Itaú (SA:ITUB4) será vinculado à diretoria executiva de tesouraria e mercados globais, liderada por Christian Egan, segundo comunicado do banco nesta segunda-feira.

A diretoria de comercialização ficará a cargo de Oderval Duarte, que chefiou por anos a área de compra e venda de energia do BTG Pactual (SA:BPAC11).

“O objetivo da nova área é atender demandas de clientes no mercado de energia por meio da oferta de novos produtos e também contribuir ativamente para o desenvolvimento e sofisticação desse mercado no Brasil”, afirmou o Itaú (SA:ITUB4) em nota.

Já o Indusval (SA:IDVL4) recebeu autorização sem restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a compra da Crípton Comercializadora de Energia junto ao Grupo Matrix, segundo despacho do órgão estatal no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

A transação “faz parte da estratégia do Banco Indusval (SA:IDVL4) de expandir seus negócios no Brasil, passando a atuar no setor de comercialização de energia elétrica”, de acordo com parecer do Cade. Procurado, o Indusval não comentou de imediato o aval do órgão antitruste para o negócio com o Grupo Matrix.

A Crípton ainda não possui operações no mercado elétrico, mas o negócio não é incomum— com o aquecimento no setor de comercialização, alguns empresários do ramo têm apostado na criação de companhias “de prateleira” para posterior venda a terceiros interessados, segundo especialistas.

Esse apetite pelo mercado de energia também tem atraído empresas de outros setores, como a Cosan (SA:CSAN3), que em dezembro acertou a compra da comercializadora Compass por 95 milhões de reais.

Últimos comentários

muitos especuladores compraram o papel...mas dentro de médio prazo veremos este papel valorizar bastante
a açoes crescerao 9%
Além das telhas de energia solar , não se esqueçam que é uma empresa relacionada com mercado de construção civil que está se recuperando agora .... papel 15 reais acho bem justo ...
idvl4, agora vai!
Estava dando uma pesquisada no IDVL4, o último relatório financeiro é do 2° tri de 2019, o relatório do ano não é nada favorável, lucro negativo a anos, encolhimento dos ativos, do número de agências, patrimônio, ROI... mesmo com essa notícia não sinto tanta segurança... o que acham?
melhor ficar de fora desse ativo.
o Itaú não joga pra perder se a empresa tivesse 100% ela não ia se vender pro itau . por ela estar mal é que foi vendida para que a adm do itau transforme prejuízo em lucro. ai é questão de acreditar na capacidade de gestão deles .
Estava dando uma pesquisada no IDVL4, o último relatório financeiro é do 2° tri de 2019, o relatório do ano não é nada favorável, lucro negativo a anos, encolhimento dos ativos, do número de agências, patrimônio, ROI... mesmo com essa notícia não sinto tanta segurança... o que acham?
Aí que penso na Cemig,chega em 100,00 rápido depois de privatizada
com os lucros bilionários dos bancos precisa investir em outras coisas...bancos continuaram existindo...pois são porto seguro dos ricos
itau faz um tempo que percebeu que o banco nos padrões convencionais nao sobreviverá, sempre na vanguarda
Alguem disse “...2020 será um ano dificil para os bancos.... Vraaaaau”
banco Itaú não tem mais para onde crescer por isso está investindo em outros setores o ramo de energia é que vai mais crescer em 2020
Esse Itaú é foda, gestão muito boa. É por isso que irei me aposentar com ITSA4.
eu também $$$$
E la vamos nos comprar Itsa4 e IDVL4.
Isso significa que os bancos sabem que a ciranda financeira está com os dias contados
Sabem , e faram rios de dinheiro juntando outras atividades !!!
Exatamente!!!
Uma empresa como o Itau já mais passaria sufoco, interessante como eles trabalham, mas daqui uns dias vão começar a comprar essas fintechs visto que quase nenhumas delas esta tendo bons lucros.
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