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Monett lança carteira para investir em maconha após estreia de filme sobre setor

Publicado 29.09.2021, 15:39
Atualizado 29.09.2021, 17:11
© Reuters.

Por Leandro Manzoni*

Investing.com - Foi exibida ontem (28), no cinema do Shopping Iguatemi em São Paulo, a avant-premiére do documentário “Cannabis: O Investimento do Bem”, produzido e disponível pela Monett, plataforma de streaming especializada em investimentos. A apresentação, que teve presença dos fundadores da Monett e de empresários do setor que foram entrevistados no filme, foi o marco para o lançamento do aplicativo e das carteiras recomendadas da plataforma.

Entre as carteiras, há uma especialmente aos interessados no setor de cannabis, dividida entre três tipos de investimentos: fundos de investimentos, criptomoedas e ETFs.

Onde ganhar dinheiro com maconha

“São três fundos disponíveis: duas na plataforma da Vitreo e uma da XP (NASDAQ:XP), todos posicionados em empresas do setor com ações listadas nos EUA e Canadá”, diz Luiz Cesta, responsável pela área de análise da Monett, apontando que dois dos fundos (um da Vitreo e outro da XP) são destinados a investidores pessoas físicas, com investimento inicial de R$ 500. O outro da Vitreo é destinado a investidores qualificados, aqueles com uma carteira com no mínimo R$ 1 milhão ou que tenha certificação para operar profissionalmente no mercado.

As recomendações de criptomoedas e ETF não foram revelados, com exceção de uma criptomoeda. “Uma delas é a Bitcanna (BCNA), token de um blockchain cujo objetivo é desenvolver o supply chain do setor na Europa, além de facilitar os pagamentos”, disse Helena Margarido, analista de investimentos em criptomoedas da Monett.

A Bitcanna não está disponível nas exchanges brasileiras nem nas grandes internacionais. De acordo com o site do projeto, o BCNA está disponível na Coinmerce, Coindeal e Stex.

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“É só a indústria caminhar um pouco para que essas criptos tenham ganhos exponenciais”, completa Margarido sobre as quatro recomendações de moedas digitais ligadas à cannabis, além de mencionar que atualmente elas valem micro frações de centavos.

Maconha na carteira

Os analistas recomendam alocar uma pequena parte da carteira para investir no setor de cannabis, devido às incertezas e à volatilidade do setor. “A taxa interna de retorno acaba caindo em relação a setores mais consolidados”, afirma Cesta, embora o potencial de ganhos seja maior comparado à renda fixa e ações de empresas de outros setores. “Não recomendo mais do que 5% da carteira com o investimento em cannabis”.

“É para alocar uma parte pequena do patrimônio”, diz Margarido. A analista recomenda, no caso das criptomoedas, não ter mais do que 10% da carteira posicionada, dependendo do perfil do investidor. “Um perfil mais arrojado pode colocar 9% nas alt-coins e 1% em criptomoedas mais tradicionais dentro desses 10%”.

O documentário

“Cannabis: o Investimento do Bem” não é um filme apenas sobre investimentos, embora a palavra esteja presente no título. É um retrato global sobre a história e o uso medicinal da maconha, seu potencial econômico como commodity agrícola e matéria-prima para várias indústrias, a origem do preconceito em torno da planta e os produtos derivados e a perspectiva do setor no Brasil, além de demonstrar a potencialidade de ganhos exponenciais para investidores.

“O filme conecta emoção e investimentos, fala de vida e mostra audácia das pessoas”, disse a CEO e sócia-fundadora da Monett, Olivia Alonso, logo após a exibição. “Ao invés de recomendar por recomendar, o objetivo do filme é fazer o investidor se apaixonar e saber no que está investindo”, afirma Cesta.

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O documentário traz informações valiosas para os interessados em investir com propósito, devido ao potencial medicinal da maconha. Por exemplo, há um mercado potencial de 77 milhões a 95 milhões de brasileiros que podem usar óleos de canabinoides para diminuir, controlar e acabar com dores crônicas.

O mercado potencial do Brasil é por volta de R$ 26 bilhões nos próximos anos, desde que aprovado o Projeto de Lei 399/15, que legaliza o cultivo da cannabis no Brasil para fins medicinais, veterinários, científicos e industriais. Basicamente, transformaria a maconha em uma commodity agrícola com potencial de ser carro-chefe da pauta exportadora brasileira, além de suprir todo o mercado interno em segmentos como o têxtil, de beleza e saúde, de alimentos, de venda de sementes, papel e celulose e até cimenteira. O documentário traz declarações de que o cultivo da maconha facilitaria a rotatividade da terra em culturas como soja, potencializando os ganhos do agronegócio brasileiro.

Mas, o risco regulatório do setor no Brasil é o fator de maior incerteza para os investidores que desejam financiar o desenvolvimento da indústria nascente, pois deixa no limbo jurídico empreendedores, pesquisadores e consumidores com a falta da legalização.

A plataforma

A Monett é uma plataforma de streaming com foco em investimentos. Disponibiliza através de assinaturas filmes, séries, podcasts e recomendações de investimentos. O aplicativo também foi lançado nesta quarta-feira, com preço mensal de R$ 49,90 (R$ 19,90 aos assinantes do primeiro mês).

O objetivo é terminar 2021 com 20 mil assinantes e saltar para 200 mil em 2022.

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*O jornalista foi convidado pela Monett para assistir a estreia do documentário

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