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Índice recua, mas segue apontando para alta na semana

Publicado 20.11.2020, 11:41
Atualizado 20.11.2020, 11:45
© Reuters. .

Por Peter Frontini

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa tinha leve baixa nesta sexta-feira, com o noticiário doméstico esvaziado, após o fim da temporada de balanços corporativos.

No exterior, ainda prevalecia a cautela relacionada às negociações de novos pacotes de estímulos econômicos, em meio a um aumento no número de casos de coronavírus, enquanto o avanço no desenvolvimento de vacinas dava esperanças ao mercado.

Às 11:37, o Ibovespa caía 0,42%, a 106.217,06 pontos. O volume financeiro era de 5 bilhões de reais. Na véspera, o índice subiu 0,52%, a 106.669,90 pontos. Na semana, o indicador acumula alta de 1,5%.

Uma potencial segunda onda da pandemia de coronavírus seguia preocupando investidores. O número de pacientes hospitalizados com a Covid-19 nos EUA saltou quase 50% nas últimas duas semanas, forçando alguns Estados norte-americanos a estabelecerem novas restrições para conter a propagação do vírus. Alguns países da Europa já reestabeleceran lockdowns nas últimas semanas.

Nesta sexta-feira, a Pfizer (NYSE:PFE); (SA:PFIZ34) anunciou que pediu a agências reguladoras dos Estados Unidos uma autorização de uso de emergência para sua vacina.

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que os principais programas de empréstimos do Federal Reserve para conter os impactos da pandemia vão expirar em 31 de dezembro, colocando o governo Trump em desacordo com o banco central e potencialmente adicionando estresse à economia enquanto o presidente eleito Joe Biden organiza sua futura administração.

Enquanto isso, no Brasil, agentes financeiros avaliavam declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, na noite de quinta-feira. Guedes afirmou que se a segunda onda da pandemia de fato ocorrer no país, ela será enfrentada pelo governo.

"Se a doença vier estamos numa outra dimensão, sabemos como agir, mas não é nosso plano", disse Guedes, voltando a frisar que o "plano A" é prosseguir com a realização de reformas, com respeito ao teto de gastos e sem programas populistas.

O economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, afirmou em nota que o ministro "já não consegue mais contaminar o mercado com seu usual otimismo e soluções fáceis para os difíceis problemas brasileiros".

"As soluções tanto pregadas pelo ministro não avançam em especial as privatizações, redução dos gastos e o tamanho do Estado", afirmou.

Apesar da lentidão do avanço da agenda de reformas do governo, a bolsa tem visto uma forte entrada de capital estrangeiro nas últimas semanas. Em novembro, até a última quarta-feira, o saldo de investidores estrangeiros foi de 25,7 bilhões de reais, segundo dados da B3.

DESTAQUES

- PETRORIO ON (SA:PRIO3) perdia 6,3%, como pior desempenho do índice. A petrolífera tinha sessão de ajustes, após disparar quase 30% na véspera, em meio à notícia de que vai adquirir fatias de 35,7% no bloco BM-C-30 (campo de Wahoo) e 60% no bloco BM-C-32 (Itaipu), tornando-se assim operadora de ambos.

- AZUL PN (SA:AZUL4) recuava 1,8%, enquanto GOL PN (SA:GOLL4) tinha desvalorização de 1,6%. Apesar do movimento, ambas as companhias caminhavam para encerrar a semana com fortes altas, impulsionadas pelo avanço no desenvolvimento de vacinas contra Covid-19 e uma recuperação do setor.

- SANTANDER BR UNT (SA:SANB11) caía 1,8%, mas também acumulando desempenho semanal positivo. BRADESCO PN (SA:BBDC4) recuava 0,3%, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) tinha queda de 0,2%.

- GPA (SA:PCAR3) avançava 2,5% após anunciar que obteve autorização dos credores para cisão do Assaí.

- CVC (SA:CVCB3) caía 0,9%. A empresa de turismo anunciou na noite de quinta-feira que concluiu reestruturação de 1,5 bilhão de reais em dívidas e que umas das condições foi restringir dividendos até que a alavancagem caia para abaixo de 3,5 vezes e que promova um "evento de liquidez" até setembro de 2021.

© Reuters. .

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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