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Siderúrgicas e Vale têm forte alta e lideram Ibovespa com trégua entre EUA e China

Publicado 03.12.2018, 10:37
Atualizado 03.12.2018, 10:37
© Reuters.  Siderúrgicas e Vale têm forte alta e lideram Ibovespa com trégua entre EUA e China

© Reuters. Siderúrgicas e Vale têm forte alta e lideram Ibovespa com trégua entre EUA e China

Investing.com - Nos primeiros negócios da manhã desta segunda-feira na bolsa paulista, destaca que as ações da Vale e das siderúrgicas, que avançam na esteira da trégua comercial acertada pelos Estados Unidos e China durante a reunião do G-20.

Com isso, as ações da Vale saltam 4,20% a R$ 55,01, enquanto as da Bradespar (SA:BRAP4) somam 3,15% a R$ 32,78. Entre as siderúrgicas, Gerdau (SA:GGBR4) sobe 3,94% a R$ 16,09, CSN 3,61% a R$ 9,20, e Usiminas (SA:USIM5) 4,60% a R$ 9,78. Já as da metalúrgica da Gerdau, os ganhos são de 3,01% a R$ 7,54.

A China e os Estados Unidos concordaram em não aplicar tarifas adicionais, em um acordo que evita que a guerra comercial cresça, no momento em que ambos os lados tentam resolver as divergências em novas negociações que visam alcançar um acordo dentro de 90 dias.

A Casa Branca disse no sábado que o presidente dos EUA, Donald Trump, falou ao presidente chinês, Xi Jinping, durante negociações de grande importância na Argentina que ele não aumentará as tarifas sobre 200 bilhões de dólares em bens chineses para 25 por cento em 1 de janeiro, como anunciado anteriormente.

Para Felipe Bevilaqua, da Levante Ideias, o panorama de hoje é positivo para as ações como Vale (VALE3 (SA:VALE3)), Petrobras (PETR3 (SA:PETR3) e SA:PETR4) e também para as ações do setor de siderurgia como a Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM3 (SA:USIM3) e USIM5) e CSN (CSNA3 (SA:CSNA3)).

“O mercado chinês se mostrava muito preocupado com a questão da Guerra Comercial com os EUA, que tem prejudicado a demanda por lá. Muitos setores sofreram, no entanto, um dos principais destaques negativos ficava por conta do minério de ferro, um combustível para economia chinesa ao passo que também serve como um termômetro para o nível de economia da China”, explica o analista.

Ele destaca ainda que mesma esteira, o setor de siderurgia acabou sofrendo até mais que o de minério de ferro, principalmente em um ambiente com grandes preocupações com o excesso de oferta e também pela queda da lucratividade das usinas chinesas. “Hoje os mercados já trabalham no campo positivo: o contrato futuro de minério de ferro segue em alta de quase 3 por cento e o petróleo (WTI) sobe na casa dos 4 por cento”.

A sessão desta segunda-feira foi marcada pela valorização dos contratos futuros do mineiro de ferro, negociados na bolsa chinesa de mercadorias de Dalian. O ativo de maior liquidez, com data de vencimento em maio de 2019, registrou ganhos de 1,76% a 463,00 iuanes por tonelada, representando um ganho diário de 8 iuanes.

Já na bolsa de mercadorias de Xangai, a sessão foi marcada também pela recuperação dos preços dos papéis do minério de ferro. O contrato de maior liquidez, para o quinto mês do próximo ano, registrou alta de 64 iuanes para um total de 3.333 iuanes por tonelada. O segundo mais negociado, para janeiro, somou 104 iuanes, para 3.695 iuanes por tonelada.

Com Reuters.

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