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Ações - Futuros dos EUA caem antes dos dados de emprego

Publicado 04.06.2020, 08:00
Atualizado 04.06.2020, 09:10
© Reuters.

© Reuters.

Por Peter Nurse

Investing.com - As ações dos EUA devem cair na quinta-feira (4), consolidando-se após ganhos recentes em meio ao aumento das tensões sino-americanas e à frente dos principais dados de desemprego.

Às 9h (horário de Brasília), o S&P 500 Futuros era negociado em baixa de 7 pontos, ou 0,2%, o Nasdaq Futuros caía 2 pontos, ou 0,02%, e o contrato Dow Futuros caía 3 pontos, ou 0,01%.

Os três índices estão mais de 30% acima das mínimas do primeiro trimestre, impulsionados pelas esperanças de uma recuperação econômica mais rápida em meio a sinais de que o impacto da pandemia de Covid-19 sobre a economia está diminuindo.

O ADP divulgou na quarta-feira que as folhas de pagamento privadas perderam 2,76 milhões de empregos em maio, contra as expectativas dos economistas de uma queda de 9 milhões.

Agora, a atenção será voltada para as reivindicações iniciais de seguro-desemprego semanais, às 9h30 (horário de Brasília). Espera-se que cheguem a 1,8 milhão, abaixo dos 2,1 milhões registrados na semana passada, um sólido sinal de melhoria contínua.

Há algumas manchas no horizonte. A agitação civil em todo o país está mostrando poucos sinais de parada, enquanto as tensões entre a China e os EUA aumentaram da noite para o dia depois que os EUA suspenderam voos para o país por companhias aéreas chinesas a partir de 16 de junho, em resposta a uma iniciativa chinesa anterior de barrar companhias aéreas americanas.

Este é o mais recente conflito entre os dois lados, depois que a China aprovou a promulgação das leis de segurança nacional em Hong Kong e Macau no mês passado.

Em notícias corporativas, a General Motors (NYSE:GM) estará em destaque após a CEO Mary Barra demonstrar confiança na quarta-feira de que a produção de veículos norte-americana retornará perto dos níveis pré-pandêmicos até o final de junho.

A Costco (NASDAQ:COST) também estará em foco após a varejista voltar a crescer no mês passado, dizendo na quarta-feira que suas vendas líquidas em maio subiram 7,5%, para US$ 12,6 bilhões. As vendas online ajudaram, mais do que dobrando no mês.

Os preços do petróleo caíam na quinta-feira, em meio a incertezas sobre quando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo se encontrará e o que isso significa para os cortes na produção.

Isso ofuscou a queda surpresa de 2,1 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA na semana encerrada em 29 de maio, divulgada na quarta-feira.

Os preços do petróleo dos EUA caíam 1%, para US$ 36,91 por barril, enquanto os futuros do Brent caíam 0,4%, para US$ 39,62.

Além disso, o ouro futuros subia 0,4%, para US$ 1.712,55 por onça, enquanto o par EUR/USD era negociado a 1,1267, alta de 0,3%. 

 

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