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Telefônica Brasil lucra menos no 2º tri com pandemia, avalia criar veículo para fibra

Publicado 29.07.2020, 12:30
Atualizado 29.07.2020, 12:35
© Reuters.

Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - A Telefônica Brasil (SA:VIVT4) viu seus resultados do segundo trimestre pressionados pelos impactos econômicos da pandemia de coronavírus, mas ainda assim conseguiu atingir as expectativas à medida que as operações começaram a melhorar a partir de junho.

A maior operadora de telefonia móvel do Brasil divulgou na manhã desta quarta-feira lucro líquido trimestral de 1,113 bilhão de reais no trimestre encerrado em 30 de junho, 21,6% menor ante igual período do ano anterior, mas acima do consenso de estimativas compiladas pela Refinitiv de 1,008 bilhão de reais.

"O cenário foi bem desafiador com a desaceleração econômica atingindo o negócio e gerando incertezas... Abril foi muito duro, maio um pouco menos e os resultados começaram a melhorar a partir de junho", disse o diretor presidente, Christian Gebara, a jornalistas.

A subsidiária do grupo espanhol Telefónica (MC:TEF), que no Brasil opera sob a marca Vivo, teve queda de 5,1% na receita líquida trimestral, para 10,3 bilhões de reais, afetada tanto pelos serviços móveis quanto pelo fixo, além de um tombo de 41% nas vendas de aparelhos devido ao fechamento das lojas.

Gebara observou, no entanto, que 80% das lojas da Vivo já reabriram e a demanda por serviços móveis, inclusive o pré-pago, está aumentando.

As ações da Telefônica Brasil caíam cerca de 0,6% nesta quarta-feira, após avançado mais de 3% no início da sessão.

Analistas do BTG Pactual (SA:BPAC11) consideraram o balanço da Vivo "resiliente", destacando seu "notável fluxo de caixa livre" de 2,77 bilhões de reais diante de menores gastos de capital. A operadora vem buscando alternativas para acelerar a expansão da rede de fibra sem aumentar muito os investimentos. Em um comunicado separado, a Vivo anunciou planos de constituir um veículo para construir e oferecer uma rede de fibra neutra aos clientes no atacado. O movimento é avaliado como positivo por analistas do Credit Suisse dado o seu potencial de criar uma estrutura de capital mais eficiente. A matriz espanhola Telefónica será a parceira da Vivo no novo veículo, de acordo com Gebara, e a operadora pretende escolher até o final do ano um terceiro parceiro financeiro ou industrial para iniciativa.

"A meta para esta unidade é iniciar as operações em 2021 e atingir 5 milhões de domicílios em quatro anos", disse o CEO. Simultaneamente, a Vivo está fazendo uma oferta conjunta com as rivais TIM Participações (SA:TIMP3) e Claro (MX:AMXL) pela unidade móvel da Oi (SA:OIBR3).

As três apresentaram uma nova oferta de 16,5 bilhões de reais na segunda-feira à noite, que Gebara vê como "razoável".

Últimos comentários

Máquina de dinheiro. Futuro promissor!
Isso significa . Que A OIBR3 e 4 ! VAI VOLTAR A SUBIR . AGORA QUE A NOTICIA ESPALHOU PELA PROPRIA VIVO !
Ele dizer que ia constituir um veículo de fibra deu a entender que estaria abrindo mão da negociação de OIBR3. Acabou o otimismo por causa do leilão e OIBR3 tá caindo.
Tá com cara de blefe, viu.
Mesmo que eles decidam concorrer com a Oi na parte de fibra, o investimento vai ser gigantesco e demorado. Então não acredito muito nessa informação não. Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.
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