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Tudo sobre o novo ciclo imobiliário: JSHF e MRV listam perspectivas em evento do BTG

Publicado 18.02.2020, 16:29
Atualizado 18.02.2020, 16:46
© Reuters.

O novo ciclo imobiliário do Brasil acontece em meio a cenário jamais observado: juro básico na mínima histórica, inflação sob controle e retomada da demanda por novos empreendimentos.

Em meio ao cenário promissor, José Auriemo Neto, presidente do Conselho da JHSF (JHSF3) e Rubens Menin, presidente do Conselho da MRV (MRVE3), discutem as perspectivas deste novo momentum.

O debate ocorre no evento do BTG Pactual (SA:BPAC11) CEO Conference Brasil 2020, transmitido na íntegra pelo Money Times.

Momento bacana

Inicialmente, Menim demonstra otimismo com o Brasil. “Vamos surfar um bom período”, avalia o presidente da MRV.

“Nunca vivemos um momento tão bacana em 40 anos de mercado”, completa Menim, além de destacar o novo ambiente econômico do Brasil para fundamentar o otimismo.

“Mercado imobiliário tem potencial bom, é sustentável, mas faltava a chavezinha do ambiente econômico favorável”, completa.

Bons investimentos

Por sua vez, Neto destaca o ambiente menor de juro como motor facilitador das condições de financiamento.

“Tem uma situação de juros muito diferente dos anos anteriores”, avalia o presidente da JSHF, destacando que os clientes veem que “bons imóveis podem ser bons investimentos ao longo dos anos”.

“Quando o juro estava muito alto, esta concepção estava perdida”, pondera Neto.

Tecnologia, custos e eficiência

Neto ressalta que a maior preocupação é a construção do imóvel. “Nosso sentimento na JHSF é que depende menos de quantidade de mão de obra e mais de tecnologia avançada”, aponta o executivo, destacando ainda que o Brasil avançou muito no quesito tecnológico e na capacidade produtiva.

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“Existia antigamente um pressão inflacionária que vinha junto com os momentos de expansão. Agora, neste ciclo, o momento é diferente”, completa Neto.

Já Menim destaca a provável pressão de custos dentro do setor, pelo aumento dos preços de insumo. Como remédio, maior eficiência.

“A ferramenta para combater o aumento de insumo é a competitividade. Não conseguimos repassar os custos”, avalia o presidente da MRV.

“A química que tem que existir agora é não tentar recuperar preços para poder aumentar as margens, mas sim melhorar a eficiência da operação”, pondera Menim. “Este é o grande desafio no setor durante os anos de 2020 e 2021”.

“Este vento está extremamente favorável. Vivemos um novo normal. Vivemos em um mundo de abundância em termos de tecnologia e produtividade. Precisamos somente aprender a coordenar isso e surfar este momento”, conclui o executivo.

Condições únicas

O presidente da MRV visualiza maior facilidade na obtenção de recursos. “Há três anos, o mercado de capitais era muito pequeno para as empresas do nosso setor”, lembra Menim.

Hoje em dia, “o custo do capital está muito barato. Quase um custo de primeiro mundo”.

Para o executivo, “o mercado imobiliário está melhor que a economia”. “O mercado é mais ou menos matemático: número de formação de famílias e do outro lado o ‘bolso’, composto pela renda e pela taxa de juros”.

“Vivemos um momento em que a demografia ajuda e o bolso cresceu muito”, avalia.

“O crédito imobiliário é o maior crédito da nossa industria financeira e ainda é muito baixo em relação ao PIB”, completa. “Nunca antes na historia desse pais teve um aumento tão forte na combinação de renda e juros”.

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Por outro lado, a continuidade da agenda reformista do governo é condição fundamental para a manutenção do otimismo.

“Uma grande preocupação que nós temos é que precisamos fazer uma série de reformas para alavancar o Brasil”, diz Menim.

Proliferação e turismo

O presidente da JSHF destaca a proliferação do momentum de melhora do setor imobiliário para outros segmentos do varejo. “É impressionante como todas as atividades demonstraram melhora”.

“Tínhamos dúvidas se a mesma benesse da incorporação chegaria ao varejo, a hotéis e a restaurantes. O efeito acabou sendo bem forte em todos esses segmentos”, completa.

Por fim, Neto destaca que o governo necessita “ter um plano para incentivar um pouco mais o turismo”.

“Nos EUA e Europa, estive conversando com um lojista internacional e ele comentou que 40% das vendas eram para chineses. O Brasil está um pouco afastado do turismo”, diz o executivo.

“Faz um pouco de parte da estratégia do país de trazer visibilidade para termos um turismo de maior qualidade no país”, conclui.

Por Money Times

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