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Renda Fixa: É Hora de Fazer Marcação a Mercado e Investir no Tesouro Prefixado?

Publicado 09.05.2022, 15:12
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Na última semana, tivemos um aumento de 1,0 pp, o que elevou a Selic a +12,75 por cento ao ano. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, chegou a indicar em março que esse aumento seria o último avanço previsto para o ano.

Porém, como o cenário de inflação continua pressionado e incerto, o Copom optou por deixar a porta aberta para um possível reajuste adicional em junho.

Com base nisso, recebemos perguntas de investidores curiosos em saber se não seria o momento para investir no Tesouro Prefixado ou Títulos longos de inflação (IPCA+).

A resposta curta é não, e vamos explicar por quê.

A melhor hora para apostar nos títulos prefixados ou IPCA+ é quando vamos entrar em uma tendência de queda nas taxas de juros.

No cenário atual, a inflação ainda se mostra persistente. Enquanto ela não der sinais de arrefecimento, corremos o risco de ter que seguir subindo a Selic.

Cenário base

Para entrarmos em uma tendência de queda nas taxas, é necessária uma política monetária restritiva juntamente com uma política fiscal restritiva.

Ou seja, não adianta apenas subir os juros. Para entrarmos em uma tendência de queda nos juros, a inflação precisa ser controlada pelo Banco Central e, juntamente, o governo precisa adotar uma política de reduzir os gastos.

Dito isso, vamos supor que o Banco Central suba a Selic para conter a inflação, porém o próximo presidente eleito seja “gastão”. O que vai acontecer?

Simplesmente, a inflação não será controlada, a dívida pública vai aumentar e o Banco Central estará apenas “enxugando gelo” com as altas da Selic.

Ou seja, ainda é muito cedo para vislumbrar uma tendência de queda nas taxas.

Percebe como não adianta investir nos títulos prefixados agora olhando apenas para a vontade do BC de parar de subir os juros?

Dependemos também de uma política fiscal restritiva e, por ora, não sabemos como será a política do próximo presidente do país.

O melhor dos dois mundos

Em 31 de agosto de 2016, após Dilma Rousseff ser afastada do cargo de Presidente da República, tanto a equipe de Ilan Goldfajn, ex-presidente do BC, controlou a inflação quanto o governo fez várias reformas, como o teto de gastos e reforma trabalhista, para conter as despesas do Estado.

Nessa época, podemos dizer que tivemos o melhor dos dois mundos: controle da inflação + restrição fiscal. Não por outro motivo, vimos a maior tendência de queda nas taxas da nossa história.

Adicionalmente, outra variável importante é o cenário internacional.

Não adianta acharmos que somos uma ilha. Se as taxas de juros do mundo inteiro subirem de forma agressiva, as nossas taxas não vão cair.

Então é preciso ter calma. No nosso entendimento, não está na hora de buscar ganhos com a marcação a mercado.

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