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Justiça determina suspensão de votação que aprovou adesão de São Paulo à privatização da Sabesp

Publicado 02.05.2024, 20:48
Atualizado 03.05.2024, 20:21
© Reuters
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SÃO PAULO (Reuters) -Uma juíza da 4ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou nesta sexta-feira a suspensão dos efeitos da votação realizada na véspera pela Câmara Municipal de São Paulo do projeto de lei que autoriza o município a aderir à privatização da Sabesp (BVMF:SBSP3).

O processo, que atende à uma ação popular, destaca que apesar de uma decisão liminar anterior que determinava que a segunda votação do projeto só ocorresse após a realização de audiências públicas e estudos necessários, a Câmara desrespeitou essa decisão e realizou a votação, o que a juíza Celina Kiyomi Toyoshima chamou de "clara afronta à determinação judicial".

A decisão proferida também suspende "qualquer ato consequente posterior" à votação do projeto de lei. Na própria quinta-feira o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já havia sancionado a medida.

Em nota, a Câmara disse entender "que não cabe interferência judicial no trâmite legislativo, muito menos em um processo legislativo já encerrado", dado o projeto de lei já sancionado e atualmente em vigor.

"O instrumento legal para questionar uma lei aprovada é uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e nunca uma ação popular", afirmou o órgão, acrescentando, no entanto, que a Procuradoria da Câmara avalia recurso à decisão.

Foram ao todo 37 votos favoráveis e 17 contrários à adesão da capital à privatização da companhia paulista de saneamento básico, conforme comunicado da Câmara na véspera.

A matéria já havia sido aprovada em uma primeira votação em meados de abril, mas desde então passava por audiências públicas para acolher sugestões da população.

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A prefeitura da cidade de São Paulo disse nesta sexta-feira que defende que "a vontade soberana dos vereadores" prevaleça, "visto que todos os fundamentos constitucionais foram cumpridos", de acordo com nota.

O governo estadual espera privatizar a Sabesp ainda este ano por meio de uma oferta de ações, com o Estado mantendo uma participação na empresa e com um "investidor estratégico" detentor de uma fatia de 15% que deverá ser mantida até 2030.

O presidente da Sabesp, André Salcedo, afirmou no início do mês que a oferta de ações poderia atingir um valor de cerca de 15 bilhões de reais. Na ocasião, o executivo disse que a companhia espera lançar a oferta da privatização no mercado "no final do mês de maio ou início de junho", com uma janela até começo de agosto.

O governo de São Paulo detém atualmente 50,3% das ações da Sabesp e pretende ficar com percentual de 15% a 30% da empresa após a privatização. Além da capital, a Sabesp tem operações em 375 municípios do Estado.

O texto aprovado destina até 2040 ao menos 7,5% da receita bruta da Sabesp na capital para o Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI) e pelo menos 8% da mesma base "para período posterior".

Mas, antes disso, em até 30 dias da assinatura do contrato de adesão à privatização deverá ser antecipada para o FMSAI 5,5% da receita projetada entre 2025 e 2029. Segundo a câmara municipal de São Paulo, antes da aprovação, o percentual de antecipação era de 3%. Esse valor gira em torno de 2,3 bilhões de reais, informou a câmara.

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Além disso, a lei determina que até 2029 pelo menos 25% da receita bruta da Sabesp na cidade deve ser aplicada em investimentos "em ações de saneamento básico e ambiental de interesse do município", desde que atingida a universalização dos serviços. Após 2029, o percentual cairá para 13%.

O texto determina toda a capital, inclusive zonas rurais, "assentamentos precários e favelas", como área de cobertura a ser atendida pela empresa.

(Por Patricia Vilas Boas e Alberto Alerigi Jr.Edição de Camila Moreira e Pedro Fonseca)

Últimos comentários

A desculpa de sempre é o prejuízo.. A sabesp deu 1,18 bi de lucro.. como como se fosse um banco... E os boca aberta querendo passar p iniciativa privada.. Qdo pagar uma milha de conta de água em uso doméstico ai aprende..
Só da lucro porque não esta na mão da esquerda, se estivesse estaria igual aos correios e outras estatais.
Empresa na mão do Estado é fiasco garantido. Quem gosta de empresa estatal são politicos e empresários corruptos.
O velho PT, lutando pelo atraso!
até quando haverá interferencia do judiciário no legislativo?? Republica de bananas.
FALTA AOS PORCOS DOS JORNALISTAS INFORMAREM QUE QUEM MOVEU ESSA AÇÃO FOI O PT E O PSOL, QUE TEM BOULOS FACALLIS COMO CANDIDATO A PREFEITURA, JÁ DA PARA SABER QUE NÃO SE PODE VOTAR NESSE LIXO.
Vão privatizar o lucro e socializar o prejuízo. Exemplo: a CCR recebeu compensação financeira do Estado SP pelo redução de passageiros no metrô Linhas Amarela e Lilás durante a pandemia.
PL e União Brasil fazendo a festa da iniciativa privada, esperando seu filão de Jaba da venda, fora que o dinheiro das ações vão encher o Bolso dos Patriotas
Legal, se esta porcaria ficar assim, a cidade de Sampa vai ficar sem a grana, e sem água kkkk
privatização, é só ver o que está acontecendo com a Enel, o maior exemplo aqui em São Paulo
parabéns aos vereadores favoraveis..estado não tem competencia para administrar empresa, alias usam as empresa para ro u bar, principalmente se for a gang de pe tra lhas
o estado é administrador pelo Tarcísio ok.
o estado é administrado pelo Tarcísio ok! falo e falo bosta.
E Tarcísio é petista desde quando?
Não vai passar
Bora tomar banho frio de canequinha sem água...🛁
não vai acontecer, pois nenhuma patifaria da esquerda vai parar o processo. kkkk
Sem luz e agora rumo sem água.. Bora contratar o show da madona..
só a elite fica entre o muro e o palco, então esquece...
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