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Publicado 17.04.2024, 05:28
Atualizado 17.04.2024, 08:05
© Reuters

Por Peter Nurse e Jessica Bahia de Melo

Investing.com – Ontem, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), sugeriu que as taxas de juros nos EUA podem ter que ficar altas por mais tempo, mas, apesar disso, os principais índices futuros de Wall Street estavam no azul nesta quarta-feira, 17, apontando para uma abertura em alta das Bolsas em Nova York.

Na zona do euro, a inflação do Reino Unido caiu novamente, enquanto, no front corporativo, a fabricante de chips ASML registra fortes vendas para a China.

Aqui no Brasil, o dólar chega ao maior nível frente ao real desde março de 2023.

CONFIRA: Calendário econômico do Investing.com

1. Powell indica possível postergação nos cortes de juros

A possibilidade de que o Fed reduza as taxas de juros em junho enfrentou um revés, após o presidente do banco central americano, Jerome Powell, destacar que a política monetária deve permanecer restritiva por um período mais longo.

"Os dados recentes não reforçaram nossa confiança, ao contrário, indicam que provavelmente levará mais tempo do que prevíamos para alcançar esse nível de confiança", declarou Powell em um evento em Washington, na terça-feira.

"Considerando a solidez do mercado de trabalho e o progresso que a inflação tem mostrado até agora, é sensato permitir mais tempo para que a política restritiva surta efeito e deixar que os dados e as mudanças nas projeções nos orientem", complementou ele.

Esse posicionamento é uma mudança em relação ao que Powell disse há pouco mais de cinco semanas em uma sessão do Senado dos EUA, onde mencionou que o Fed "não estava longe" de alcançar a confiança necessária na redução da inflação para começar a cortar as taxas de juros.

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Os investidores têm ajustado para baixo a probabilidade e o timing dos cortes nas taxas do Fed, uma vez que os indicadores econômicos apontam para um crescimento mais robusto e uma inflação mais persistente do que o anteriormente esperado.

Até recentemente, a previsão predominante era que o banco central dos EUA começasse a reduzir as taxas em junho, com expectativa de mais dois cortes até o final de 2024.

No entanto, agora, o primeiro corte é geralmente esperado para setembro, e as probabilidades de um segundo corte estão diminuindo.

Os futuros das ações dos EUA apresentaram alta na quarta-feira, recuperando-se após recentes baixas, impulsionados pela continuação da temporada de resultados corporativos.

Às 8h (horário de Brasília), o contrato Dow futuros estava 0,46% mais alto, o S&P 500 futuros subia 0,42%, e o Nasdaq 100 futuros avançava 0,29%.

Os principais índices fecharam de forma mista na terça-feira, com o Dow Jones Industrial Average subindo 0,2%, interrompendo uma sequência de seis dias de perdas, enquanto o S&P 500 recuou 0,2% e o Nasdaq Composite declinou 0,1%.

O aumento das tensões no Oriente Médio e as preocupações com um possível adiamento dos cortes nas taxas de juros pelo Fed até mais tarde no ano impactaram negativamente o apetite por risco recentemente.

No entanto, o índice principal DJIA recebeu um impulso na terça-feira devido aos fortes ganhos da UnitedHealth (NYSE:UNH), após a seguradora de saúde divulgar resultados sólidos para o primeiro trimestre.

A expectativa é que mais resultados positivos estimulem o mercado na quarta-feira, com as ações da United Airlines (NASDAQ:UAL) apresentando forte alta no pré-mercado, após a companhia aérea reportar um prejuízo menor do que o esperado e superar as expectativas de receita após o fechamento na terça-feira.

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Mais resultados corporativos de empresas como US Bancorp (NYSE:USB) e Travelers (NYSE:TRV) estão agendados para serem divulgados antes do início das negociações.

ACOMPANHE: Calendário da temporada de balanços

2. ASML divulga resultados mistos no primeiro trimestre; forte desempenho na China

A fabricante de semicondutores ASML (AS:ASML) apresentou resultados mistos para o primeiro trimestre nesta quarta-feira. A empresa superou as expectativas de lucro, mas não atingiu as metas de vendas, apesar de registrar vendas robustas na China.

A maior companhia de tecnologia da Europa manteve suas projeções financeiras para o ano inalteradas, antecipando um fortalecimento no segundo semestre.

A ASML, líder global na produção de máquinas de litografia ultravioleta extrema, essenciais na fabricação dos chips mais avançados, viu suas vendas de sistemas de litografia para clientes chineses alcançarem um recorde de 49% do total no trimestre. A empresa não mencionou impactos das restrições de exportação impostas pelos EUA ao gigante asiático no período.

"2024 será um ano de transição, com investimentos contínuos em capacidade e tecnologia, preparando-nos para a próxima virada de ciclo", afirmou o CEO da ASML, Peter Wennink.

3. Desaceleração da inflação no Reino Unido pode antecipar cortes de juros

A inflação dos preços ao consumidor no Reino Unido reduziu para 3,2% ao ano em março, o menor nível em dois anos e meio, abaixo dos 3,4% de fevereiro.

"Os preços dos alimentos foram novamente o principal fator da redução, com um aumento menos acentuado do que no ano passado", explicou Grant Fitzner, economista-chefe do ONS. "Assistimos também a uma compensação parcial nos preços dos combustíveis."

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O núcleo da inflação, excluindo energia, alimentos e tabaco, também recuou para 4,2%, ante 4,5% em fevereiro.

Após dados indicarem que o crescimento do núcleo salarial no Reino Unido desacelerou nos três meses até fevereiro, o Banco da Inglaterra manteve suas taxas de juros no patamar mais alto desde 2008. O dirigente Andrew Bailey posteriormente sinalizou que o cenário está se aproximando de um ponto onde cortes nas taxas de juros poderiam começar.

Bailey também destacou, em um evento do FMI em Washington, que o Reino Unido está desinflando em condições de pleno emprego, observando "fortes evidências de que esse processo está avançando".

Investidores agora projetam que o Banco da Inglaterra possa começar a reduzir as taxas de juros em agosto ou setembro.

CONFIRA: Cotação das principais commodities

4. O petróleo cai com o aumento dos estoques nos EUA

Os preços do petróleo recuavam na quarta-feira, influenciados pelo lento crescimento chinês e o aumento nos estoques comerciais dos EUA, que suscitaram preocupações sobre a demanda global, superando os temores de suprimento do Oriente Médio.

Às 8h, os futuros do petróleo dos EUA eram negociados a US$84,81 por barril, uma queda de 0,64%, enquanto o contrato do Brent recuava 0,63%, a US$89,45 por barril.

Embora a economia chinesa tenha crescido acima das expectativas no primeiro trimestre, diversos indicadores apontaram para uma perda de ímpeto em março.

O Instituto Americano do Petróleo revelou que os estoques de petróleo bruto dos EUA aumentaram mais de 4 milhões de barris na semana passada, muito acima das previsões de um aumento de 600.000 barris.

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Este aumento, que se segue a um acréscimo de 3 milhões de barris na semana anterior, foi impulsionado pela produção norte-americana, que se mantém em níveis recordes, acima de 13 milhões de barris por dia.

Os dados oficiais dos estoques dos EUA serão divulgados pela Administração de Informações sobre Energia ainda hoje.

Os preços haviam atingido os níveis mais altos desde outubro na semana passada, diante da possibilidade de um conflito ampliado no Oriente Médio, especialmente entre Irã e Israel, aumentando as apostas de interrupções no fornecimento na região.

5. Força do dólar frente ao real

O dólar disparou mais uma vez frente ao real. O dólar à vista teve a quinta sessão seguida de valorização, chegando ao maior patamar verificado em mais de um ano, diante da alta da moeda norte-americana no exterior.

Entre os motivos, a repercussão às expectativas de possível continuidade do patamar de juros altos nos Estados Unidos por mais tempo, além das tensões no Oriente Médio e, a nível local, impacto do risco fiscal após mudança na meta relacionada às contas públicas. Dados mais fortes da economia americana indicam que os juros do Federal Reserve podem ser cortados mais tarde.

O dólar à vista subiu 1,64% e terminou o dia cotado a R$5,2686 na venda, maior valor de fechamento desde 23 de março de 2023. Em apenas cinco dias úteis, o avanço frente ao real totalizou 5,23%. Mesmo assim, o Banco Central do Brasil segue sem intervenções. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a maior parte da alta é motivada pelo cenário externo.

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Às 8h (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) subia 0,20% no pré-mercado.

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Últimos comentários

inflação diminuindo no Reino Unido, china crescendo, US em pleno emprego, e nós aqui marcando passo, perdendo tempo, em um governo que só pensa em aumentar impostos e aumentar gastos. O raio caiu em cima do Brasil de novo c esse pensamento retrógrado de estado grande....coisa que não deu certo em lugar algum....
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