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Plano para apoiar indústria desagradou Lula, dizem fontes

Publicado 23.01.2024, 17:24
© Reuters
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - A nova política industrial apresentada com pompa pelo governo na segunda-feira foi recebida com decepção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reclamou da versão final da proposta, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento da reação do presidente.

Em reunião com ministros antes da apresentação do plano, Lula criticou o que considerou a falta de metas mais claras na proposta capitaneada por seu vice e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, de acordo com as fontes.

Lula também considerou que faltou ao plano parâmetros definidos para monitorar o avanço das propostas, especialmente nas áreas que envolvem financiamento para a indústria.

A cerimônia de apresentação do plano, no Palácio do Planalto, atrasou quase duas horas porque Lula estava reunido com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretária de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para debater o programa. Foi nesse encontro que o presidente cobrou seus ministros.

Em sua fala durante a cerimônia de lançamento, ao pedir desculpas pelo atraso, Lula afirmou que a demora aconteceu porque teve "uma discussão ruim sobre coisas boas", mas não deu detalhes. De acordo com as fontes, apesar de ter levado adiante a apresentação na própria segunda, Lula pediu ajustes ao plano, especialmente no monitoramento das metas.

Chamado de "Nova Indústria Brasil", o plano vem sendo tocado por Alckmin desde a transição de governo, no final de 2022, e envolve áreas que vão de saúde a meio ambiente.

© Reuters. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia em Brasília
08/01/2024 REUTERS/Adriano Machado

O plano prevê seis "missões", que incluem descarbonização da economia e melhoria de infraestrutura e transformação digital da indústria, entre outros. O programa prevê 300 bilhões de reais em recursos para financiamentos, vindos principalmente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e também incentivos fiscais.

Na segunda-feira, após o anúncio do plano pelo governo, o dólar teve alta de mais de 1% em função dos receios com o equilíbrio fiscal brasileiro, ainda que operações do BNDES sustentem o programa -- o que não necessariamente trará impacto fiscal para o Tesouro.

Do lado da indústria, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) viu a iniciativa como tendo potencial de incentivar o desenvolvimento do setor, mas o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) disse que será necessário "muito foco" por parte do governo para o plano ter sucesso.

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