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Ações chinesas podem disparar 40% com novas medidas de reforma - Goldman

Publicado 27.04.2024, 23:41
© Reuters.

Investing.com – Desde 2021, o mercado de ações chinês enfrenta uma tendência de queda, levando a intervenções governamentais para revitalizar a economia.

Em agosto de 2023, a comissão reguladora do mercado de capitais do país (CSRC) lançou uma série de medidas para estimular o mercado acionário debilitado. Iniciativas como a diminuição de impostos sobre transações financeiras, incentivo a recompras de ações por empresas e fomento a investimentos de longo prazo foram implementadas.

Essas ações foram complementadas por estratégias adicionais, incluindo a aquisição de ETFs locais pelo fundo estatal chinês e um incremento nos planos de recompra de ações por diversas corporações, alinhadas com as diretrizes de Pequim para fortalecer o mercado.

Diversos elementos contribuíram para a pressão negativa sobre as ações chinesas.

As extensas políticas de covid zero, que duraram três anos, afetaram profundamente a confiança dos empresários e restringiram a demanda interna, a produção e os investimentos. Apesar do relaxamento dessas políticas no início de 2023, a recuperação econômica tem sido instável, com flutuações nos gastos dos consumidores e riscos crescentes de deflação afetando os lucros das empresas.

O setor imobiliário, vital para o PIB, enfrenta desafios, com quedas acentuadas nos preços e defaults de grandes construtoras, minando ainda mais a confiança no mercado acionário chinês.

As tensões entre China e Estados Unidos também se agravaram, impactando os investimentos à medida que a rivalidade geopolítica se expande do setor tecnológico para o comércio e finanças.

Adicionalmente, uma ofensiva regulatória do governo chinês contra o setor tecnológico resultou em perdas significativas de valor de mercado e reduziu o investimento estrangeiro direto ao menor patamar em três décadas, com empresas migrando para outras regiões face aos desafios regulatórios crescentes.

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Como parte dos esforços para impulsionar a recuperação do mercado, o fundo estatal Central Huijin Investment adquiriu ações de empresas líderes, totalizando cerca de US$ 41 bilhões no primeiro trimestre, conforme relatórios de ETFs.

Essas aquisições ajudaram na recuperação de 14% no índice CSI300 desde as mínimas de cinco anos em fevereiro, impulsionadas também por políticas favoráveis ao mercado e pela nomeação de um novo chefe regulador de valores mobiliários.

No início deste mês, a CSRC anunciou as “9 Medidas”, diretrizes políticas decenais que definem o rumo futuro dos mercados de capitais.

Essas novas diretrizes representam uma mudança dos temas de “reforma e abertura” em 2004 e “desenvolvimento” em 2014, para “supervisão” e “qualidade” atualmente, em consonância com os objetivos econômicos e estratégicos mais amplos dos formuladores de políticas.

Analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) apontam três áreas-chave para ação política futura, baseando-se nas diretrizes recentes: reforço da supervisão e governança do mercado de capitais; melhoria na qualidade das empresas listadas, possivelmente elevando os critérios para IPOs; implementação de processos de deslistagem mais rigorosos e aumento dos retornos para os acionistas.

A proteção dos investidores também é enfatizada, com a expectativa de mecanismos disciplinares mais claros, melhor transparência e maior participação de capital institucional de longo prazo nas ações classe A.

"Mudanças necessárias são bem reconhecidas, mas a execução eficaz, decisiva e prudente será a chave para o sucesso", acrescentaram.

Diante da melhora nos retornos aos acionistas, padrões de governança corporativa e propriedade de investidores institucionais, os analistas do Goldman projetam um potencial significativo de valorização para as ações A.

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Em particular, sua análise indica que, se as ações A puderem estreitar as lacunas com as médias internacionais nessas áreas, elas poderiam ver um aumento aproximado de 20% no valor. Em um cenário mais otimista de "céu azul", onde as ações A alcançam os padrões dos líderes globais, elas "poderiam ser reavaliadas em até 40%", disseram os analistas.

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Últimos comentários

Ao contrário dos EUA, a China tem uma economia real que não é escrava da Bolsa de Valores. A pujante industrialização e mercado consumidor robusto são mais que suficientes para que ela domine o mundo na próxima década e os EUA nada pode fazer contra esse movimento, a não ser criar alguma guerra contra ela ( que não cairá nas armadilhas já manjadas do Departamento de Estado e da Cia através de suas inúmeras revoluções coloridas, assim foi com HK, assim será com Taiwan).
Sem liberdade, sem mercado de capitais... as empresas China vão definhar juntamente com o estado autoritário.
🤣🤣🤣 Assiste
Não confunda o teu desejo com as evidências ou tendências. Isso é basicão para quem quer ser trader ou para quem quer ser feliz. A dificuldade de ver a realidade é uma sina para algumas pessoas.
A China atual é im exemplo brilhante do esgotamento do capitalismo de estado e da dificuldade de migrar para o capitalismo liberal. As bolsas de HK, Shanghai e Shenzen tem tido um desempenho medíocre nos últimos 5 anos.
e ainda assim o PIB deles cresce 5% ao ano kkkk ... podendo a qualquer momento tomar o posto de maior economia do mundo
Por isso que os USA esta preocupado... kkkkk... cada uma.
Então o governo comprou barato 41 bilhões em ações na queda ( pandemia ) e agora quer vender, espertinhos 🔥🚀
A estimativa mais recente sobre a dívida pública dos EUA é que, a continuar essa irresponsabilidade fiscal ano após ano, com emissão de títulos públicos novos para quitar os antigos, a dívida atingirá incríveis 54 trilhões de dólares em 2034, o que corresponderá a aproximadamente 180% do PIB norteamericano. Não adianta, se imprimir mais dólares, vai gerar o efeito inflacionário no mercado interno, agravando a situação já conturbada deles.
Já está nesse valor, não foi a toa que se ocultou o valor até o final de 2025 afim de alguma forma maquiar a verdade
Vou dar um palinha a mais a vcs: sabe o que a Secretária do Tesouro dos EUA foi fazer lá na China na sua última viagem ( além de reclamar explicitamente do que ela chamou de excesso de produção da indústria chinesa)? Foi pedir que o governo chinês comprasse mais títulos dos EUA ( na casa dos 400 bilhões de dólares!!!). Sim, foi fazer o que nós todos no dia a dia conhecemos como: mendigar, rs. Mas a China não cedeu da referida secretária.😫
não cedeu aos caprichos da referida secretária.
Eu colocaria. Aliás, vou ser assertivo na afirmação: eu colocarei em breve..Não confio em é nos EUA e seu eterno espiral de emissão de títulos até entrarem em default, dando o calote por falta de liquidez. EUA tem pouca cadeia produtiva, pois sua economia é financeirizada. A economia real, aquela que fora comércio, setor de serviços é a China que tem. Um tem a economia-bolha= especulativa em Bolsa de Valores; outro, a China, tem a economia real, concreta, de fato= grande industrialização e mercado consumidor robusto. Quem ganha nessa história, os que estudam e não são fanáticos idiotizados por lavagem cerebral de filmes hollywoodianos sabe= China. Tanto que a Secretária do Tesouro e agora foi Blinken, chefe do Departamento de Estado, à China para fazer ameaças porque ela estaria prejudicando os interesses imperialistas dos EUA por produzirem muito e assim dominar os Mercados. Ou seja, EUA reclamando do próprio capitalismo 💩💩💩
Não existe transparência alguma nas informações das instituições chinesas...
Meu xará, as informações econômicas da China, inclusive os traders são checadas por economistas do FMI e Banco Mundial dos quais a China é signatária. Não sabia disso? Pois e enriqueceu seu conhecimento agora. Poderia trazer à baila como é que os EUA aferem seu PIB e sua inflação para demonstrar que aí, sim, há certas incertezas do ponto de vista da acurácia contábil e economia ( Só pra dar um gostinho a vc: sabia que o índice preferido do FED para analisar a inflação do mercado não leva em conta alimentos e combustíveis? Não sabia? Ah, pois é. É o famoso: dar uma bela maquiada para minimizar estragos. O PIB tb segue uma sistemática no mínimo polêmica, diferente à adotada pela maioria dos países do mundo. Mas essa informação não vou destrinchar porque vc é fanático político e não está interessado em saber a verdade das coisas, apenas quer ler aquilo que lhe agrade e esteja em linha com sua eterna sinofobia).
E outra, dar deslikes não mudará em nada os fatos. É perda de tempo sua.
só doido acredita em governo chinês. nunca botaria um centavo na mãos deles.
Matéria paga, vergonhoso e mentirosa. Que nojo dos especialistas!
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