2 ETFs para Investir em Empresas Internacionais de Energia Renovável

 | 10.09.2021 15:17

Os estragos causados pelo furacão Ida à rede elétrica de Louisiana, nos EUA, chamaram a atenção para os mercados de energia. Eventos climáticos extremos, devido ao aquecimento global e sua devastação, parecem fazer parte da nova realidade global.

Essa nova realidade está ressaltando a necessidade de desenvolver fontes de energia sustentável e renovável, de forma que organizações ambientais, agências públicas e sociedade civil se uniram no debate sobre como as fontes renováveis podem ajudar no fornecimento de energia.

De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), a capacidade mundial de energias alternativas cresceu 45% de 2019 a 2020. A taxa de crescimento, principalmente em capacidade instalada de energia solar e eólica, foi impressionante, apesar da pandemia do coronavírus.

A AIE afirmou:

“A expansão supera o nível recorde de incremento anual de capacidade instalada de 2017-2019 em mais 50%, de tal forma que as fontes renováveis devem responder por 90% da capacidade mundial de energia em 2021 e 2022”.

Outros relatórios também indicam que as energias alternativas foram a única fonte energética a registrar aumento de demanda no ano passado, enquanto o consumo de outros combustíveis caiu. A redução dos custos da energia verde também tem ajudado em sua adoção. Além disso, a energia limpa tem importância estratégica para o governo Biden, em meio às preocupações cada vez maiores com o meio ambiente.

Por isso, discutimos hoje dois fundos negociados em bolsa (ETFs) que podem ser adequados para investidores que querem se beneficiar dos maiores níveis de demanda de fontes renováveis.

h2 1. SPDR S&P Kensho Clean Power ETF/h2
  • Preço atual: US$97,47
  • Média de 52 semanas: US$60,11 -150,00
  • Retorno do dividendo (Yield): 0,75 %
  • Taxa de administração: 0,45% ao ano

O fundo SPDR® Kensho Clean Power (NYSE:CNRG) investe em empresas mundiais que obtêm receita com a geração de energia limpa. Essas empresas estão geralmente envolvidas em inovações de energia solar, eólica, hidráulica e geotérmica. O ETF começou a ser negociado em outubro de 2018.