2 ETFs para Quem Quer se Proteger da Inflação em Setores Sólidos e Resilientes

 | 23.03.2022 14:27

Desde o início do ano, Wall Street ficou de olhos atentos à taxa anual de inflação e às mudanças da política monetária do Federal Reserve.

De acordo com o escritório de estatísticas trabalhistas dos EUA, em fevereiro, o índice de preços ao consumidor (IPC) foi de 7,9% ano a ano, nível mais alto em quatro décadas. Seu último relatório sugere:

“As elevações dos preços da gasolina, moradia e alimentos foram os maiores contribuidores do aumento sazonal ajustado de todos os itens”.

Em 16 de março, o Federal Reserve aumentou as taxas de juros pela primeira vez desde 2018. Em seguida, em 21 de março, o presidente do banco central americano, Jerome Powell, expressou preocupação com a inflação aquecida e indicou que a instituição não hesitaria em ser mais agressiva nas elevações de juros.

Em vista disso, o Goldman Sachs (NYSE:GS)  (SA:GSGI34) espera que o Fed aumente os juros em 50 pontos-base em suas próximas reuniões de maio e junho. Enquanto os preços ao consumidor não param de subir, os investidores buscam classes de ativos e ações que possam ajudá-los a combater os níveis cada vez maiores de inflação.

No artigo de hoje, apresentamos dois fundos negociados em bolsa (ETFs) que podem interessar esses leitores.

1. Amplify CWP Enhanced Dividend Income  

  • Preço atual (USD): 37,53.
  • Média de 52 semanas: 33,90 - 38,60
  • Retorno do dividendo (Yield): 4,83%
  • Taxa de administração: 0,55% por ano

Investidores experientes geralmente incluem ações pagadoras de dividendos em suas carteiras de longo prazo. De acordo com uma pesquisa da Fidelity, os dividendos responderam por quase “40% dos retornos do mercado acionário geral desde 1930”.

A renda regular proveniente de ações torna-se ainda mais importante para investidores comuns em períodos inflacionários. Nosso primeiro fundo, o Amplify CWP Enhanced Dividend Income (NYSE:DIVO), é um fundo com gestão ativa cujo principal objetivo é gerar renda. Ele investe em ações pagadoras de dividendos. Para aumentar os níveis de renda de forma tática, o ETF implementa uma estratégia com opções de compra (“calls”) cobertas em diversas ações. O fundo distribui renda mensalmente.

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DIVO semanal

O DIVO, que foi lançado em dezembro de 2016, possui atualmente 28 participações. Em termos de alocações setoriais, temos tecnologia da informação (18,0%), consumo discricionário (16,0%), serviços financeiros (12,0%), indústria (12,0%) e saúde (10,0%). Suas 10 principais ações compreendem por quase metade do seu patrimônio de US$1,14 bilhão.

Entre os destaques do seu portfólio estão: a gigante do setor de saúde e seguros UnitedHealth (NYSE:UNH); a superpetrolífera Chevron (NYSE:CVX) (SA:CHVX34); a fabricante de produtos de consumo básico Procter & Gamble (NYSE:PG); a gigante do “fast food” McDonald's (NYSE:MCD) (SA:MCDC34); e o ícone do setor de tecnologia de consumo Apple (NASDAQ:AAPL).

Nos últimos 12 meses, o DIVO gerou um retorno de 9,7%, e atingiu a máxima recorde no início de janeiro. No entanto, diversos nomes da sua carteira ficaram sob pressão desde então, e o fundo já caiu 1,9%.

Gostamos das grandes empresas investidas pelo DIVO. Como os leitores regulares desta coluna sabem, frequentemente fornecemos exemplos de estratégias táticas com opções de compra.

A combinação de ações pagadoras de dividendos com uma estratégia de calls cobertas ajuda a reduzir a volatilidade das ações em carteira, além de aumentar a renda gerada todos os meses. No entanto, o resultado líquido depende, em última instância, da gestão ativa do fundo. Os investidores interessados podem pesquisar melhor sobre o DIVO.

2. Ecofin Global Water ESG

  • Preço atual (USD): 42,61
  • Média de 52 semanas: 39,09-51,15
  • Retorno do dividendo (Yield): 1,84%
  • Taxa de administração: 0,40% por ano
  • Variação de preço no acumulado do ano: Queda de 17,1%

O Dia Mundial da Água foi comemorado em 22 de março. De acordo como Barclays (LON:BARC):

“A oferta mundial de água está sob pressão, mas existem empresas inovadoras que buscam ajudar a preservar, tratar e reciclar com eficiência nossos recursos hídricos”.

Nosso segundo fundo, o Ecofin Global Water ESG (NYSE:EBLU), pode interessar aos leitores que desejam investir em uma grande variedade de nomes globais ligados à água. O fundo começou a ser negociado em fevereiro de 2017.

O EBLU, que possui 42 participações, rastreia o índice Ecofin Global Water ESG. Os 10 principais nomes respondem por cerca de 58% do seu patrimônio de US$59,2 milhões.

Em termos setoriais, a maior parcela de participação fica com as empresas de tubulações, bombas e válvulas, com 35%. Em seguida temos empresas de utilidade pública (35%), filtração, tratamento e teste (24%).

Entre os destaques da carteira podemos citar: Ferguson (NYSE:FERG), que distribui produtos de aquecimento e encanamento; a empresa utilidade pública de água potável e esgoto American Water Works (NYSE:AWK); o grupo de gestão de recursos Veolia Environment (OTC:VEOEY); Geberit (OTC:GBERY), que fabrica equipamentos de saneamento; e Ecolab (NYSE:ECL), que oferece tecnologia e serviços para higiene e tratamento de água.

Nos últimos 12 meses, o EBLU já subiu 3.3% e tocou sua máxima recorde no fim de dezembro de 2021. Desde então, o ETF já se desvalorizou cerca de 15,5%. Possíveis investidores de longo prazo podem considerar investir nesses níveis.

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