4 Lições para Investidores a partir do Portfólio de Warren Buffet

 | 02.03.2017 06:05

Por Clement Thibault

No sábado, Warren E. Buffett, CEO da Berkshire Hathaway e um dos mais famosos e bem-sucedidos investidores do século XX, divulgou sua aguardada carta anual aos acionistas. Nascido em Nebraska em 1930, Buffet se interessa por mercado e investimentos desde a infância.

Hoje, aos 86 anos, ele ainda lidera a companhia que começou a comprar em 1961 e assumiu o controle em 1965. Atualmente a Berkshire Hathaway, que atuava no ramo têxtil, agora atua como uma holding de seguros no setor financeiro e de sinistros, com valor de mercado de US$ 416 bilhões. Buffet tem um patrimônio pessoal acima de US$ 75 bilhões, o que faz com que ele seja um dos homens mais ricos do mundo.

Sua carta anual aos acionistas publicada no último sábado de fevereiro ou no primeiro sábado de março se tornou um evento do mercado. As cartas, em si, são sempre escritas no estilo mais informal e único de Buffett e são uma leitura obrigatória para qualquer um interessado em ações, investimentos ou negócios em geral.

Buffett sempre apresenta uma visão geral dos diferentes negócios que a Berkshire atua, um olhar mais detalhado sobre os investimentos da holding e usa essa plataforma para comunicar sua opinião sobre diversos temas financeiros. Na carta deste ano, escrita em uma linguagem simples com uma dose de humor, Buffet inicia com sua opinião sobre a recompra de ações, lucro GAAP ajustado e fundos hedge. E, novamente, ele reitera sua fé nos Estados Unidos, apesar da recente reviravolta política. Assim como nos anos anteriores, é uma agradável leitura. Berkshire Hathaway detém integralmente 64 subsidiárias como a ferrovia Burlington Northern Santa Fe, baterias Duracell e a See’s Candies, assim como participações minoritárias em 43 empresas como General Motors (NYSE:GM), DaVita HealthCare (NYSE:DVA) e Goldman Sachs (NYSE:GS)