A Melhor e As Piores Criptomoedas em Março (Não São as Mesmas de Sempre)

 | 02.04.2018 03:15

Durante o mês de março vimos outra montanha-russa repleta de ação e confusão no mercado de criptomoedas. Uma série de desenvolvimentos importantes nas últimas quatro semanas pareceu influenciar o sentimento dos investidores em apoio a uma perspectiva otimista ou pessimista.

No lado otimista, houve algum alívio após a reunião do G20 na Argentina em meados de março, uma vez que o Financial Statability Board (FSB), que coordena a regulamentação financeira do Grupo das 20 Economias, resistiu às solicitações de alguns membros para reprimir o comércio de criptomoedas.

No entanto, de uma perspectiva pessimista, algumas das principais manchetes do mês passado incluíram relatos de que a Coréia do Sul proibiu todos os funcionários do governo de manter e negociar criptomoedas; a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (Securities and Exchange Commission - SEC) emitiu uma declaração dizendo que as plataformas on-line que negociam ativos digitais são consideradas valores mobiliários e precisam se registrar na agência; e finalmente o Twitter (NYSE:TWTR) impôs uma proibição à publicidade relacionada à criptomoedas, seguindo movimentos semelhantes do Google (NASDAQ:GOOGL) e Facebook (NASDAQ:FB) (NASDAQ:{{26490|FB}) }) no início deste ano.

Além disso, do ponto de vista puramente técnico, a maioria das criptos está em tendência clara de baixa, negociando abaixo de suas respectivas médias móveis de 200 dias, bem como em níveis abaixo de suas linhas de tendência de baixa, o que geralmente sinaliza mais perdas à frente. Não é de surpreender que, ao levar esses desenvolvimentos em consideração, os preços de quase todas as principais criptomoedas de grande nome, incluindo bitcoin, bitcoin cash, ripple, dash e litecoin afundaram este mês.

Das 19 moedas digitais com capitalização de mercado superior a US$ 1 bilhão, 18 terminaram o mês em território negativo. Surpreendentemente, e em contraste gritante, apenas uma terminou março com ganhos, destacando o quão feio o mês passado foi para as criptomoedas.

Abaixo, vamos dar uma olhada em alguns dos maiores perdedores, as moedas alternativas que sofreram as maiores quedas ao longo do mês passado e destacar a única moeda que conseguiu superar e desafiar o colapso do mercado.

[Nota do Editor: Esta postagem não deve ser considerada um endosso, nem um conselho de investimento. É apenas uma reportagem. Faça sua devida diligência antes de investir em qualquer ativo ou classe de ativos. As estatísticas das moedas foram coletadas no sábado, 31 de março de 2018. Os valores podem diferir dependendo da data em que este artigo está sendo lido.]

h2 Maiores Perdedores/h2 h3 1. NEO (NEO/USD): Alteração Percentual de Março: -62%/h3
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O NEO, chamado de "ethereum chinês" por muitos aficionados em criptomoedas, porque foi lançado na China e é operacionalmente similar ao ethereum, é uma plataforma blockchain e criptomoeda que permite o desenvolvimento de ativos digitais e contratos inteligentes. O preço de uma moeda do NEO foi negociado em US$ 128,37 em 1º de março, antes de cair para US$ 49,56 em 31 de março, seu nível mais fraco desde 22 de dezembro.

Terminou o mês em US$ 50,22, representando uma queda mensal de 62%. No acumulado do ano, o NEO caiu cerca de 40% após o início do ano em US$ 75,02. Atingiu seu nível mais alto já registrado, de US$ 193,70, em 15 de janeiro. A preços atuais, o NEO é a nona maior criptomoeda em circulação, com uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 3 bilhões.