Ações Brasileiras, Real e Commodities: Valorização nos Próximos Anos?

 | 31.03.2021 11:38

Pensamento é coisa muito boa. Voa alto e vai longe. Mas, por serem muito livres, pensamentos se perdem por aí. Liberdade tem destas coisas. Devo admitir que não sou muito bom para escrever. Esta coisa de prender pensamentos ao papel é uma labuta. Um vai-não-vai dos dedos na síntese do que entra no texto, ou não. Briga na captura daquilo que insiste em ser solto. Mas o exercício mais judicioso da escrita é vitamina para a coerência. Na organização das ideias, elas ganham melhor consistência. Se não bastasse isto, ter algo por escrito ajuda-nos a lembrar de observações esquecidas, lá atrás.

Gosto de reler meus artigos antigos. Assim vejo onde errei e onde acertei, numa autocrítica didática. Com o desenrolar do tempo e dos dados é que vejo aquilo que merece maior atenção e credibilidade.

Sou madrugador por natureza. Antes do sol nascer, reli hoje um artigo publicado há um ano: Papagaios de Piratas. Ali estava um gráfico que merecia ser revisto. Nele, fiz a sobreposição de duas séries históricas. A primeira com os juros a mercado de títulos públicos americanos com vencimento em 3 meses. Na linha azul, estes juros foram projetados dois anos à frente, sobre o eixo cronológico horizontal. A segunda série mostrava o VIX (índice de volatilidade do S&P 500). Com atenção, podíamos ver alguma correlação esboçada entre as duas séries. Antecipando-se, os juros de 3 meses parecem sugerir o nível de ansiedade no mercado de ações, dois anos mais tarde. Bastante curioso. Atualizei o gráfico das duas séries históricas aqui: