Ações Small Caps Recomendadas em 2022

 | 08.04.2022 12:40

Mesmo que você não conheça Rocky Balboa (Sylvester Stallone), certamente ouviu falar na história do lutador de boxe que trabalha como "cobrador" de um agiota e teve a chance de enfrentar Apollo Creed (Carl Weathers), o campeão mundial dos pesos-pesados, que teve a ideia de dar oportunidade a um desconhecido como um golpe publicitário. Rocky, que estava fora dos holofotes, decide, então, treinar para enfrentar o grande campeão.

Sentado na arquibancada para assistir a essa luta, em qual dos dois você apostaria todas as suas fichas: no campeão (Blue Chips) ou no desconhecido (Small Caps)?

A maioria das pessoas responderia “no campeão”. E se déssemos uma oportunidade para o desconhecido?

Trazendo para a nossa realidade, na Bolsa de Valores, os investidores preferem as grandes do mercado a buscar novas oportunidades nas Small Caps.

O motivo é muito simples: por serem empresas de baixa capitalização, ou seja, que têm valor de mercado menor do que as Blue Chips, as ações Small Caps têm liquidez menor e, consequentemente, um volume menor de negócios por dia.

Mas se você está focado em investimentos sob a ótica de crescimento e retorno a médio e longo prazos, as Small Caps são mais atrativas. A essa altura, você já percebeu que estamos falando de algo realmente lucrativo. Para entender melhor, vamos trazer um exemplo.

Na B3, as ações da Petrobras (SA:PETR4; PETR3), Vale (SA:VALE3), Itaú Unibanco (SA:ITUB3; ITUB4) e Eletrobras (SA:ELET3; ELET5) são exemplos de Blue Chips.

Em pouco mais de duas décadas, de dezembro de 1999 até dezembro de 2021, todas essas empresas citadas acima ofereceram retornos inferiores quando comparadas com algumas empresas de menor liquidez, as Small Caps.

As ações da Alpargatas (SA:ALPA4), Ferbasa (SA:FESA4), Schulz (SA:SHUL4), Unipar (SA:UNIP3; UNIP6)), Comgas (SA:CGAS5) e ISA CTEEP (SA:TRPL4; TRPL3) superaram as maiores tanto no Retorno Absoluto quanto no Real Anual.