Açúcar: Maior Produção e Redução da Demanda Pressionam Cotações no Spot

 | 15.05.2018 10:31

Apesar do mix de produção indicar que a safra 2018/19 será mais alcooleira, o clima seco tem acelerado a colheita da cana nas lavouras paulistas e, consequentemente, elevado a produção de açúcar. Conforme pesquisadores do Cepea, esse cenário, atrelado à baixa demanda de compradores, fez com que os preços do cristal voltassem a cair. De 7 a 14 de maio, o Indicador do Cristal CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 até 180, recuou 5,4% no mercado paulista, fechando a segunda-feira, 14, a R$ 52,68/saca de 50 kg. Outro fator que influenciou o recuo dos preços domésticos do açúcar cristal foi o comportamento dos valores do demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures), que estão em movimento de queda desde março/18. Vale lembrar que o cenário externo é baixista, acarretado pela ampla produção de açúcar em vários países.

ETANOL: DEPOIS DE RECUAREM POR DOIS MESES, COTAÇÕES VOLTAM A SUBIR EM SP

Após dois meses em queda, os preços dos etanóis anidro e hidratado voltaram a subir em São Paulo, impulsionados pela maior demanda. Entre 7 e 11 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou a R$ 1,5184/litro, alta de 4,95% em comparação com a semana anterior. O Indicador CEPEA/ESALQ do anidro subiu 1,15% na mesma comparação, para R$ 1,6516/litro. Conforme colaboradores do Cepea, a demanda aquecida das distribuidoras pelo etanol hidratado foi motivada, em grande parte, pelos reajustes nos preços da gasolina pela Petrobrás. De acordo com dados levantados pelo Cepea, o volume de etanol hidratado adquirido pelas distribuidoras junto às usinas foi bastante expressivo na semana passada, sendo 88% maior que o do período anterior. Nesse cenário, os preços dos etanóis nas usinas foram reajustados diariamente e em todas as regiões do estado paulista.

TRIGO: SECA CONTINUA ATRASANDO SEMEIO DA SAFRA 2018

O semeio de trigo foi iniciado no Paraná na segunda quinzena de abril, mas as atividades ainda estão lentas, devido à estiagem na região Sul do País. Em função desse atraso, a área alocada ao cereal tanto no Paraná quanto no Rio Grande do Sul pode ser menor nesta temporada, segundo colaboradores do Cepea. De acordo com o Deral/Seab, apenas 7% da área havia sido semeada no Paraná até a semana passada, atraso de aproximadamente 20 pontos percentuais frente ao mesmo período de 2017. No Rio Grande do Sul, o cultivo ainda não foi iniciado. Em São Paulo e em Santa Catarina, produtores também estão atentos ao clima seco – as atividades nestes estados devem ser iniciadas com o retorno das chuvas. No mercado, as preocupações com o clima também deixam produtores retraídos, mantendo os preços do trigo em forte alta. Os negócios, por sua vez, têm sido pontuais, visto que a oferta de trigo de qualidade está baixa. Além disso, alguns compradores negociam apenas para repor estoques no curto prazo.

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ALFACE: CLIMA FAVORECE PRODUÇÃO E VALORES RECUAM EM SP

A queda das temperaturas e o clima sem chuvas em excesso favoreceram o desenvolvimento e a qualidade das alfaces em Ibiúna e Mogi das Cruzes (SP), estabilizando a produção. Esse cenário pressionou as cotações da folhosa nessas praças nos últimos dias. Além disso, a demanda por alfaces diminuiu, por conta do clima mais frio, levando a sobras em algumas roças. Assim, segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, produtores estão reduzindo os valores pedidos, com o objetivo de aumentar o escoamento. Entre 7 e 11 de maio, o preço médio da alface americana recuou 10,8% na região de Mogi das Cruzes frente ao da semana anterior, para R$ 16,80/cx com 12 unidades. Em Ibiúna, a crespa teve média de R$ 10,03/cx com 20 unidades no período, queda de 24,03% na mesma comparação.

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