Açúcar: Média do Indicador sobe com força em setembro

 | 03.10.2023 09:00

As médias de preços da saca do açúcar cristal branco no mercado spot de São Paulo subiram com força em setembro. Segundo levantamento do Cepea, mesmo em meio à boa evolução da safra 2023/24 e com a maior produção de açúcar, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal, cor Icumsa de 130 a 180, registrou média de R$ 151,20/saca de 50 kg em setembro, alta de 11,78% em relação à de agosto/23. Pesquisadores do Cepea indicam que os avanços nos preços domésticos foram sustentados sobretudo pelos patamares elevados do açúcar demerara na Bolsa de Nova York – segundo cálculos do Cepea, a vantagem das vendas externas sobre as internas se ampliou em setembro. Esse cenário fez com que usinas paulistas direcionassem um maior volume do cristal para as exportações, em especial o tipo Icumsa 150, reduzindo, assim, a oferta para as vendas internas.h2 ETANOL: INDICADORES CAEM NO 2º TRIMESTRE DA ATUAL SAFRA/h2

As médias dos Indicadores mensais CEPEA/ESALQ dos etanóis anidro e hidratado no estado de São Paulo encerraram o segundo trimestre da atual safra 2023/24 (meses de julho, agosto e setembro) abaixo das registradas no trimestre anterior. De acordo com informações do Cepea, no caso do etanol anidro, o recuo foi de 15,8%, em termos reais (IGP-M de setembro). Para o etanol hidratado, a baixa foi de fortes 17% no mesmo comparativo. Segundo pesquisadores do Cepea, o bom desempenho da produção de etanol na temporada atual e o consequente aumento da oferta, associada à demora da resposta do comprador para voltar a usar biocombustível nas bombas, foram responsáveis pela queda de preço no período analisado.

h2 TRIGO: MÉDIAS MENSAIS DO PR E DE SP SÃO AS MENORES DESDE 2017/h2

Levantamento do Cepea mostra que a demanda de trigo por parte de moinhos segue desaquecida, já que a venda dos derivados também não mostra reação. Muitos agentes estão aguardando a entrada de um maior volume da safra nova para adquirir novos lotes. Diante disso, os preços continuam em queda. Dados do Cepea mostram que, no Rio Grande do Sul, a média de setembro foi de R$ 1.150,70/tonelada, quedas de 10,3% frente à de agosto/23 e de expressivos 34,1% em relação à de setembro/22. Trata-se, também, da menor média mensal desde dezembro de 2019, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). As médias mensais do Paraná e de São Paulo, por sua vez, são as menores desde outubro de 2017, em termos reais. No campo, a colheita de trigo foi iniciada Rio Grande do Sul, estado que, vale lembrar, colheu a maior parte da produção nacional em 2022. No Paraná, segundo maior estado produtor do País, a colheita deve ser menor que o estimado inicialmente, devido à alta incidência de doenças em lavouras do estado, o que, por sua vez, se deve às temperaturas mais elevadas no inverno.

h2 ALFACE: CALOR FAVORECE PROCURA, MAS OFERTA É ELEVADA/h2

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Colaboradores consultados pela equipe Hortifrúti/Cepea no cinturão verde paulista (Ibiúna e Mogi das Cruzes) indicaram que, na última semana de setembro, houve ligeira melhora na procura por alfaces, o que se deve ao calor, cenário que favorece a saída da folhosa. Ainda assim, o contexto é de oferta elevada, e os preços não tiveram grandes variações. A alface crespa em Ibiúna foi negociada à média de R$ 15,17/cx com 20 unidades na semana passada. Em Mogi, a crespa fechou em R$ 18,63/cx com 20 unidades (com queda de 3,66% frente à semana anterior) e a americana, em R$ 20,25/cx com 12 unidades (alta de 6,58% na mesma comparação). Segundo a equipe Hortifrúti/Cepea, o clima quente traz perspectivas de melhora no comércio de alfaces no próximo mês, mas oferta elevada tende a limitar acréscimos nas cotações.

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