Investing.com | 24.04.2019 09:30
Já percorremos um terço do ano de 2019, e os mercados acionários nos EUA e no mundo mostram solidez. A maioria dos principais índices pode registrar novas máximas – possivelmente daqui a uma ou duas semanas.
Mas a recuperação iniciada após o Natal perdeu força. O mais importante, no entanto, é que o combustível para impulsionar os mercados além dos picos do ano passado ainda não apareceu. Além disso, tensões políticas podem provocar a queda dos mercados.
Quase todos os mercados tiveram uma grande valorização em janeiro, em parte porque os investidores encontraram barganhas depois da queda feia ocorrida no quarto trimestre de 2018, que foi o pior trimestre para as ações americanas desde 2011. Desde então, os ganhos continuaram, mas têm sido muito menos intensos.
Em dezembro, o Dow teve alta ou queda 1% em 12 dias distintos; o S&P 500 e o NASDAQ Composto tiveram desempenho similar em 10 dias diferentes. Até agora em abril, só houve dois dias assim no Dow e um no S&P 500 e no NASDAQ.
Os mercados na Europa se comportaram de forma parecida e, em sua maioria, tiveram valorização.
O DAX da Alemanha subiu cerca de 16%. Apesar dos distúrbios causados pelo Brexit, o FTSE 100 do Reino Unido subiu 11%. O Nikkei do Japão teve alta de 10,4%. O Sensex da Índia subiu 8,5%, enquanto o Bovespa do Brasil, que está fortemente atrelado à gigante do petróleo Petrobras (NYSE:PBR), valorizou-se 7,6%.
A única exceção a esse padrão é o Xangai Composto da China, que subiu 30% neste ano graças às constantes notícias de que o país finalmente firmaria um acordo com os Estados Unidos para pôr fim à atual disputa comercial entre as duas potências. O desempenho do Xangai tem sido muito melhor do que a queda de 25% sofrida pelo índice em 2018.
Qualquer nova pernada de alta requer um fator que seja pelo menos tão poderoso quanto o combustível que fez as ações americanas dispararem 40% após a vitória do presidente Trump nas eleições de 2016: o enorme corte de impostos realizado pelo republicados em 2017.
Infelizmente, parece que esse combustível acabou. De fato, o mercado acionário nos EUA produziu certo som e fúria desde o fim de 2017, mas, apesar de todo o barulho, não se movimentou tanto. O Dow caiu 0,7% desde o seu pico de janeiro de 2018 e está 1,5% abaixo da máxima de 3 de outubro. O S&P subiu 1,1% desde o pico de janeiro de 2018 e está 1,2% abaixo da máxima de 52 semanas registrada no dia 21 de setembro. O NASDAQ se valorizou 5,4% desde o pico de março de 2018 e está 1,7% abaixo da máxima de 52 semanas atingida no dia 30 de agosto.
Porém, ainda que os índices superem as máximas da última primavera, fatores técnicos gerarão uma forte pressão vendedora.
Por isso vale a pena perguntar: existe algum fator capaz de ter o mesmo impacto do corte de impostos de 2017? Talvez.
Entretanto, quatro possíveis obstáculos podem criar um fator de natureza distinta, que também deve ser observado.
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Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
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