Investing.com | 01.02.2023 09:50
O PIB da China registrou uma taxa de crescimento de 3% em 2022, o que não é nada mal, em comparação com os países ocidentais. No entanto, excetuando 2020, trata-se do seu pior desempenho em várias décadas.
Recentemente, as autoridades do país, diante de uma aparente desaceleração econômica, decidiram implementar uma série de medidas para estimular a economia. Pequim fez um giro de 180º em relação às restrições que vinha implementando durante a pandemia, as quais foram abandonadas quase que da noite para o dia.
Além disso, o governo, em conjunto com o Banco Popular da China, pretende retirar algumas restrições que visavam conter o surgimento de uma bolha no mercado imobiliário. Em vista da profunda crise demográfica, ainda não se sabe se tais medidas terão efeito no longo prazo.
h2 Reabertura da China não ajudará a combater a inflação/h2Os esforços da China de voltar a trilhar o caminho do rápido crescimento terão dois efeitos principais sobre a economia global. De um lado, a maior atividade econômica, o desbloqueio das cadeias de suprimentos e a remoção de restrições devem respaldar o crescimento tanto do país quanto do mundo.
Afinal, a China continua sendo a maior “fábrica do mundo”. De outro lado, à medida que a economia se recupera, a expectativa é que haja uma alta na demanda por commodities, como cobre, petróleo e gás natural, o que exercerá pressão altista sobre os preços.
As companhias aéreas chinesas vêm registrando um aumento considerável do tráfego, elevando o número de voos e impulsionando a demanda, o que, por sua vez, estimula os preços do petróleo.
A alta dos preços das commodities certamente não cairá bem para os governos e bancos centrais do Ocidente, cujo principal objetivo é conter a disparada da inflação. Infelizmente para eles, o petróleo ainda pode voltar a superar a marca de US$ 100 por barril neste ano.
h2 Alibaba tem grande potencial de crescimento/h2O mercado acionário vem empreendendo uma tendência de alta há vários meses, beneficiando-se da reabertura da China. Um dos beneficiários disso é o Alibaba (NYSE:BABA) (BVMF:BABA34), que ainda tem um potencial de alta significativo. De acordo com o Índice de Preço Justo, a gigante chinesa do comércio eletrônico pode subir quase 50%.
Fonte: InvestingPro
Com a zona de suporte em torno de US$ 120, pode haver uma correção local, com alvos iniciais na região de US$ 105 e 95. No entanto, suspeito que qualquer recuo em direção a esses patamares representaria uma oportunidade de compra para os investidores.
O sinal para um movimento de alta sustentado seria um rompimento de US$ 120, abrindo espaço para que o papel alcançasse o preço justo designado, com primeira parada em US$ 140.
Aviso: O autor não possui atualmente qualquer posição nos ativos mencionados.
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