Análise Semanal do Mercado

 | 30.07.2012 09:37

30 de Julho de 2012

O presidente do Federal Reserve, Ben S. Bernank, pode ter uma opinião diferente sobre o corte na taxa de juros que o Fed paga nas reservas do banco para baixar os custos de empréstimos de curto prazo e estimular a expansão dos EUA. Em reunião esta semana, os decisores políticos vão procurar novas ferramentas monetárias depois que o Fed reduziu sua taxa básica de juros para perto de zero em dezembro de 2008 e comprou $2.3 trilhões em títulos para estimular a economia. Um relatório do governo emitido em 27 de julho mostrou que o crescimento econômico desacelerou a uma taxa anual de 1.5 por cento no segundo trimestre em consequência de um abrandamento nos gastos do consumidor.

De acordo com a Bloomberg News, o Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi ficou na ofensiva enquanto procura mudar o jogo na luta contra a crise da dívida soberana. Draghi, que promoveu uma recuperação do mercado global na semana passada ao comprometer-se a fazer de tudo para preservar o euro, está a tentar construir consenso entre governos e bancos centrais para um plano de aliviar os custos de empréstimos obtidos na Espanha e na Itália antes da convocação dos decisores da política do BCE marcada para o dia 2 de agosto. Ele se reúne com o secretário do Tesouro americano Timothy Geithner em Frankfurt hoje e também está a tentar conquistar Jens Weidmann, o Presidente do Bundesbank e um crítico de compras de títulos do BCE.

Os representantes dos credores internacionais da Grécia podem estender sua visita ao país até que o governo conclua o trabalho sobre um plano de orçamento de 11.50 bilhões de euros ($14 bilhões) em dois anos, segundo declarou ontem um funcionário do Ministério das Finanças grego. Os membros do chamado trio previam originalmente sair no final de julho e retornar no final de agosto para concluir uma revisão sobre a evolução dos cortes no orçamento para este ano e para os planos do governo para 2013 e 2014, disse o funcionário, em um comunicado enviado por email, de acordo com um artigo publicado pela Bloomberg News.

A Bloomberg News informou ainda que o primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, que também dirige o grupo de Ministros de finanças da região do euro, declarou que o fundo de resgate temporário da região e o Banco Central Europeu estão a preparar um ato para reduzir os encargos financeiros relacionados com os empréstimos obtidos, citou Sueddeutsche Zeitung, em uma entrevista.

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EUR/USD : o par EUR/USD atingiu uma alta de três semanas a 1.23883 na sexta-feira, depois do recebimento de relatórios informando que o Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi está a se reunir com o chefe do banco central alemão Jens Weidmann nos próximos dias para discutir medidas para conter a crise da dívida, incluindo a compra de títulos espanhóis e italianos. No entanto, o par começou esta semana em território negativo, negociado em baixa a 1.22865 na obtenção de lucros e antes de um relatório de hoje que pode acrescentar sinais de que a crise financeira na região está a pesar sobre sentimentos do consumidor. O Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, encontra-se com o Secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, hoje como tentativa de conquistar o Presidente do Bundesbank, Jens Weidmann sobre medidas para aliviar os problemas da dívida da região. O BCE não pode solucionar a crise da dívida sozinho, declarou a agência Moody’s Investors Service antes que funcionários do banco central se reúnam para uma decisão política no dia 2 de agosto. Outros eventos significativos que podem afetar os mercados do par EUR/USD são: Segunda-feira, os dados preliminares do PIB de Espanha e um leilão do governo de 10 anos na Itália. Terça-feira: dados sobre a inflação na zona euro, bem como dados oficiais sobre a taxa de desemprego. Enquanto isso, a Alemanha vai liberar dados oficiais sobre as vendas no varejo e mudança da taxa de desemprego, enquanto a França vai liberar dados sobre os gastos dos consumidores. Por outro lado, os EUA vão publicar dados oficiais sobre a inflação de preços de gastos com consumo privado, bem como sobre os custos do emprego e gastos pessoais. O país também está a para liberar o relatório sobre os dados sobre inflação de preços ao consumidor do Standard & Poor’s/Case-Shiller, seguido de dados sobre o índice dos gestores de compra de Chicago e dados da indústria sobre a confiança dos consumidores. Na quarta-feira, a Espanha e a Itália vão liberar dados sobre o crescimento do setor de fabricação. Enquanto, os EUA emitirão dados sobre a mudança de emprego não agrícola, bem como um relatório sobre os estoques de petróleo bruto. O Institute for Supply Management emitirá um relatório sobre a produção industrial. Além disso, o Federal Reserve irá anunciar sua taxa de juro de referência. O anúncio será acompanhado pela declaração de taxa do banco central. Na quinta-feira, o BCE anunciará sua taxa de juro de referência. O anúncio será seguido de uma conferência de imprensa com o Presidente do Banco Central, Mario Draghi. Mais tarde, os EUA vão liberar dados de governo sobre os pedidos de auxílio desemprego e pedidos da indústria. Na sexta-feira, a zona do euro vai liberar dados oficiais sobre as vendas no varejo. Enquanto, os EUA vão liberar dados do governo, sobre a mudança de emprego não-agrícola e a taxa de desemprego do país, seguido por dados oficiais da média de ganhos por hora, bem como um relatório ISM sobre atividades não-manufatureiras.