Apesar das Dificuldades, um Aspecto das Criptomoedas Não Perde Força

 | 17.03.2022 14:03

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com

  • Criptos continuam sob pressão
  • Mercado de alta ou de baixa: um aspecto não para de crescer
  • Número de tokens e taxa de crescimento são impressionantes
  • O criptomercado está cheio de golpes
  • Cautela e prudência: Relação risco-retorno indica que é possível ter perda total

A última vez em que uma grande guerra na Europa dividiu o mundo foi na década de 1940. A última vez em que a inflação tomou conta dos mercados foi na década de 1970, quando os preços dispararam. No início de 2022, após décadas de paz e baixa inflação, ambos os perigos voltaram com força total. Lembre-se, porém, de que nas décadas de 1940 e 1970 não havia criptomoedas, ativos globais capazes de transcender fronteiras.

A pandemia global exigiu uma enorme injeção de liquidez dos bancos centrais, bem como níveis sem precedentes de estímulo governamental para estabilizar a economia. O oferta monetária descomunal, ao lado de outros fatores relacionados à pandemia, acendeu o pavio inflacionário. Assim como a inflação aumentou constantemente nos últimos meses, a temperatura geopolítica também subiu.

No início de fevereiro, em um evento “divisor de águas”, o presidente russo Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jinping se encontraram na abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim e firmaram um acordo financeiro de US$117 bilhões, além de selar um apoio mútuo “sem limites”. Menos de três semanas depois, após as Olimpíadas, tropas russas invadiram a Ucrânia.

A Rússia considera que a Ucrânia faça parte do seu território ocidental, ao passo que EUA, Europa, países aliados e o próprio povo ucraniano acreditam que a Ucrânia seja uma nação soberana no Leste Europeu. Ao mesmo tempo, a China considera que Taiwan pertença ao seu território continental, para a discordância dos EUA e seus aliados, que apoiam a independência taiwanesa.

Como o mundo está enfrentando o que parece ser a maior ameaça geopolítica desde a Segunda Guerra Mundial, agravada pela deterioração do poder aquisitivo das moedas fiduciárias e pela crise de refugiados na Europa, muitos participantes do mercado provavelmente recorrerão às criptos. No entanto, os preços dos tokens digitais continuam bem abaixo das suas máximas recordes vistas em novembro de 2021.

h2 Criptos continuam sob pressão/h2
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Em 16 de março, as criptomoedas líderes continuavam sofrendo com os padrões-chave de reversão baixista que ocorreram em 10 de novembro, dia em que o Bitcoin e o Ethereum atingiram máximas recordes.