Após um Mês de Maio Repleto de Incertezas, Ainda Há Grandes Riscos no Mercado

 | 01.06.2022 10:24

Por um breve e infeliz momento, no início da tarde de 20 de maio, o S&P 500 atingiu 3.810,21, o suficiente para fazer o índice registrar uma queda de 21% desde o seu pico intradiário em janeiro. Um declínio de 20% em relação à máxima mais recente é a definição popular de um bear market, ou mercado de baixa.

Para investidores que estavam prestando atenção no longo prazo, a notícia trouxe de volta memórias de dois anos atrás, antes do surgimento da pandemia de Covid. Naquele momento, o índice recuou 35% em menos de dois meses.

Felizmente, a mínima de 20 de maio desencadeou um grande rali, que continuou durante a semana seguinte. O repique interrompeu o deslize de sete semanas do S&P 500 e do Nasdaq Composite, bem como o tombo de oito semanas do Dow Jones Industrial.

Mas, após o feriado do Memorial Day, o rali não teve prosseguimento, e os mercados acionários dos EUA fecharam a terça-feira, o último dia de negociações de maio, em baixa. O S&P 500 e o Dow desvalorizaram-se 0,63% e 0,67% no dia, respectivamente. Ambos os índices terminaram o mês estáveis.