Jason Vieira | 11.03.2019 08:14
Passada a semana em que o foco dos investidores era o mercado de trabalho americano, esta semana se volta à inflação e à atividade econômica, tanto no Brasil, quanto no exterior.
Contos semelhantes, com direções igualmente semelhantes, a atividade econômica no Brasil tem dado sinais constantes de desgastes desde o ano passado, ainda que permeadas por perspectivas mais positivas após o pleito majoritário.
Nos EUA, entretanto, a ‘dobradinha’ crescimento econômico sem inflação parece começar a perder estamina, com os indicadores mais recentes de força da atividade americana negativos ou próximos da estabilidade.
Alguns respondem a fatores sazonais e outros revertem marginalmente os mais recentes reveses, ainda assim, a perda de ímpeto da atividade econômica nos EUA tem levado o Fed a repensar sua política, com grandes chances de manutenção dos juros na próxima semana, sem sinalização concreta da próxima alta.
Ainda que Powell, presidente do Fed tenha minimizado o resultado do baixo Payroll na semana passada com projeções mais otimistas e “sem pressa para alterar a política atual”, a tensão com os indicadores recentes talvez não resida nos EUA em si, mas nos sinais mais claros e incisivos de nações desenvolvidas de que os estímulos dos BCs não tem surtido efeito, em especial na Europa.
Em resumo, os EUA crescendo um pouco menos teriam um efeito multiplicador na Europa e países asiáticos.
Por aqui, teme-se tanto pela falta de efeito da política monetária na redução efetiva dos custos de crédito, como pelo efeito ‘pullback’ que ocorreria se as reformas na avançarem.
Aqui e lá fora, a paciência é a palavra de ordem aos BCs.
CENÁRIO POLÍTICO
Em meio a polêmicas renovadas, como no caso da jornalista do Estadão, o presidente Bolsonaro começa a alinhar os pontos importantes para a reforma da previdência e às comissões na Câmara.
A necessidade em ceder à coalizão como no passado agora se reserva aos cargos regionais e conhecidos como ‘terceiro escalão’, muitos dos quais tem efeito mais direto nos eleitorados dos deputados do que grandes cargos no governo.
Com isso, a formação das CCJs começa a ganhar contornos mais definidos, ainda que o Congresso busque ‘apertar ainda mais’ o governo em busca de algum retorno.
O problema para os parlamentares é que parte deste aperto seriam reverter medidas consideradas positivas do governo, como enxugamento da máquina.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem sem rumo, com temores sobre o crescimento global.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, mesmo após resultado ruim da balança comercial chinesa.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, com exceção do paládio e o cobre.
O petróleo abre em alta, com os cortes contínuos da OPEP.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,5%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3.8655 / -0.28 %
Euro / Dólar : US$ 1.12 / 0.062%
Dólar / Yen : ¥ 111.19 / 0.018%
Libra / Dólar : US$ 1.30 / -0.115%
Dólar Fut. (1 m) : 3872.22 / -0.46 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6.47 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7.14 % aa (-0.70%)
DI - Janeiro 23: 8.28 % aa (-0.96%)
DI - Janeiro 25: 8.81 % aa (-0.90%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1.09% / 95,365 pontos
Dow Jones: -0.09% / 25,450 pontos
Nasdaq: -0.18% / 7,408 pontos
Nikkei: 0.47% / 21,125 pontos
Hang Seng: 0.97% / 28,503 pontos
ASX 200: -0.38% / 6,180 pontos
ABERTURA
DAX: 0.206% / 11481.47 pontos
CAC 40: 0.227% / 5243.10 pontos
FTSE: 0.981% / 7174.01 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 95954.00 pontos
S&P 500 Futuros.: 0.000% / 2747.00 pontos
Nasdaq Fut.: 0.210% / 7041.50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0.14% / 80.53 ptos
Petróleo WTI: 0.89% / $56.57
Petróleo Brent:0.88% / $66.32
Ouro: -0.15% / $1,296.33
Minério de Ferro: -1.86% / $85.15
Soja: -0.74% / $16.01
Milho: 0.63% / $357.00
Café: 1.76% / $95.30
Açúcar: 1.15% / $12.34
Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.