Bitcoin volta a subir com novo episódio da crise bancária nos EUA

 | 27.04.2023 11:36

O mais recente rali no bitcoin foi gerado pelo balanço do First Republic Bank (NYSE:FRC) recém-divulgado e por rumores de intervenção federal.

Desde o surgimento da criptomoeda , era comum dizer que ela servia de proteção contra a inflação. Após a moeda digital ganhar bastante popularidade e amadurecer como ativo, essa tese foi testada em 2022, quando o Federal Reserve iniciou seu mais rápido ciclo de alta de juros em 40 anos, para conter a alta igualmente histórica da inflação. O preço do bitcoin atingiu US$ 30.000 recentemente, diante do iminente colapso de mais um banco nos EUA.

h2 Bitcoin sobe com crise bancária nos EUA/h2

Quando o Fed aumentou a oferta monetária M2 em 39% entre 2020 e 2022, todos os criptoativos se beneficiaram. A explosão histórica de liquidez inflou ativos de risco, como as criptomoedas, que alcançaram a marca de US$ 3 trilhões em valor de mercado em novembro de 2021. Foi então que o preço do bitcoin atingiu sua máxima histórica em US$ 67,5 mil.

No entanto, foi só o Fed começar a desfazer suas lambanças para o bitcoin descer ladeira abaixo. Diante do forte aperto monetário, o dólar ganhou força e o bitcoin se desvalorizou. Isso se exacerbou quando o banco central estourou a bolha de instituições ligadas ao criptomercado, como Terra, Celsius, 3AC e FTX.

Mas, à medida que o ciclo de aperto chega ao fim, abalando bancos comerciais mais frágeis, o bitcoin volta a ganhar força.