Bolsas Mundiais Operam em Baixa com Questões Comerciais Globais

 | 05.09.2018 08:27

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam em forte baixa nesta quarta-feira, seguindo a baixa em Wall Street no primeiro dia de negociação do mês. O índice da MSCI para as ações da Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu 0,5%.

O Nikkei do Japão sofreu uma queda de 0,51%, fechando em 22.580,83 pontos. Empresas de transportes, companhias aéreas e empresas imobiliárias lideraram as quedas. Montadoras recuaram com preocupações sobre o impacto de um tufão em suas sedes operacionais. A Toyota caiu 0,77%, enquanto a Nissan caiu 1,01%. Ambas as montadoras disseram que o tufão não teve impacto nas operações.

Jebi, o mais poderoso tufão a atingir o Japão em 25 anos, matou pelo menos sete pessoas e causou danos generalizados na costa oeste do Japão e forçou o fechamento por tempo indeterminado de um dos maiores aeroportos do país.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em queda de 1,03%, para 2.291,77 pontos, com a gigante Samsung recuando 2,2%.

Na Austrália, o ASX 200 continuou a tendência de queda, deslizando 1% e fechar em 6.230,4 pontos, apesar de novos dados revelarem que a economia registrou um crescimento do PIB mais forte do que o esperado no segundo trimestre. As mineradoras tiveram um dia de fortes baixas. BHP Biliton caiu 2,5%, Fortescue Metals recuou 2,8% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em baixa de 2,4%.

Na região da China, o índice Hang Seng de Hong Kong despencou 2,61%, pesada pelas empresas de tecnologia. O composto de Xangai caiu 1,68%, em 2.704,34 pontos, enquanto o composto de Shenzhen teve uma perda de 1,605% para terminar em 1.442,25 pontos.

Índices de referência em Taiwan, Cingapura e Malásia também fecharam em baixa.

EUROPA: As bolsas europeias recuam, com analistas culpando o clima negativo às tensões no comércio global. O Stoxx Europe 600 cai 0,82%, depois de cair 0,7% na terça-feira. O indicador pan-europeu aponta um declínio de 2,8% para o ano.

O DAX 30 da Alemanha cai 0,61%, enquanto o CAC 40 da França recua 1,05%. Destaque positivo para o FTSE MIB da Itália contraria a tendência regional e sobe 1,2%.

O FTSE 100 do Reino Unido opera em baixa de 0,47%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) e BHP Biliton cai 0,4% cada, enquanto Antofagasta (LON:ANTO) e Glencore (LON:GLEN) sobem 0,6 e 1,3%, respectivamente.

EUA: As ações dos EUA seguem a caminho de estender as recentes perdas, já que as negociações entre os EUA e o Canadá sobre comércio devem recomeçar as negociações após terminar sem um acordo na semana passada. As negociações entre Washington e os parceiros comerciais internacionais tem sido uma fonte de ansiedade para Wall Street, embora amplamente compensadas por fortes resultados corporativos e sinais de uma economia doméstica saudável.

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Na terça-feira, após o primeiro dia de negociação após o feriado do Dia do Trabalho, o Dow Jones caiu 0,05%, para 25.952,48 pontos. O índice S & P 500 caiu 0,17% e o Nasdaq Composite Index recuou 0,23%. O Dow está a caminho de registrar seu quarto declínio seguido, uma sequência não registrada desde meados de agosto, segundo dados da FactSet.

Os EUA e o Canadá devem retomar as negociações para resolver as diferenças comerciais enquanto trabalham para reformular o Acordo de Livre Comércio da América do Norte. As discussões têm sido tensas, às vezes, com o presidente Donald Trump, ameaçando avançar sem o vizinho do norte se não concordar com os termos.

A chanceler canadense, Chrystia Freeland, deve se reunir com o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, em Washington, na quarta-feira.

A incerteza em torno do comércio abalou os investidores, ajudando a ofuscar os dados econômicos dos EUA, incluindo a pesquisa de opinião do Institute for Supply Management, que subiu para 61,3 em agosto, seu maior nível desde maio de 2004.

Além disso, os investidores estão acompanhando o constante desmoronamento dos mercados emergentes, já que o dólar dos EUA, conhecido como uma fonte de segurança para os investidores preocupados, tem se fortalecido em meio a prolongadas disputas comerciais. Na vanguarda dessas preocupações estão os declínios da lira turca, o peso argentino e o rand sul-africano.

Na agenda econômica, os investidores se preparando para receber o relatório sobre o déficit comercial internacional dos EUA para agosto, que deve ser divulgado às 9h30.

Separadamente, um trio de palestrantes do Federal Reserve estará em ação. O presidente de St. Louis, James Bullard, fala às 10h20 para discutir a economia e a política monetária em uma conferência em Nova York. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, deve falar às 17h00 em um fórum da prefeitura em Bozeman, Montana, enquanto o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, deve fazer bate-papo no Conselho de Assuntos Globais de Chicago às 19h30.


ÍNDICES FUTUROS - 8h20:
Dow: -0,33%
SP500: -0,22%
NASDAQ: -0,28%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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