Bolsas sobem com notícias vindos da Espanha.

 | 01.10.2012 09:10

ÁSIA:

As bolsas japonesas caíram para seu nível mais baixo em três semanas, após resultado inexpressivo da pesquisa trimestral Tankan, que é mede a confiança dos empresários de grandes fabricantes. Segundo analistas, o resultado sugere que a economia japonesa não pode mais suportar a tendência global de queda, no entanto, o ritmo de deterioração não parece rápido o suficiente para levar o BOJ a tomar ações adicionais na reunião desta semana, além dos números do Índice PMI de fabricação da China de setembro, que "melhorou para 49,8, ante 49,2 em agosto, mas manteve-se abaixo do nível de 50 pontos", o que indica deterioração da atividade. O Nikkei Stock Average caiu 0,8% para 8,796.51, em Tóquio, depois de perder cerca de 1,5% no terceiro trimestre entre julho-setembro, enquanto o índice Topix caiu 0,7% para 732,35. O S & P / ASX 200 terminou fracionada com alta de 0,04% em Sydney, com investidores olhando para a decisão da taxa de juros pelo Banco da Reserva da Austrália, que será divulgado amanhã. Os mercados de ações em Hong Kong, China Continental e Coréia do Sul ficaram fechados por conta de feriado. Os volumes negociados nos mercados que estavam abertos foram modestos. Em Tókio, stocks de metalúrgicas e setor imobiliário estiveram entre os mais atingidos. JFE Holdings caiu 2,5% e Tokyo Steel Manufacturing recuou 2,3%, enquanto a Mitsubishi Estate e Mitsui Fudosan perderam 2,7% e 2,1%, respectivamente. O setor automobilístico que tem sofrido perdas em conseqüências dos recentes protestos anti-Japão na China, continuam sofrendo. Toyota Motor perdeu 1,7% e Nissan Motor recuou 1,5%. Ações da NGK Insulators mergulhou 10,4% depois que a empresa cortou a previsão de lucro líquido no ano fiscal na sexta-feira. Na Austrália, os bancos fecharam levemente superior, antes da decisão do RBA. National Australia Bank subiu 0,2% e Westpac Banking ganhou 0,4%. As ações da empresa de mineração e metais Arrium subiram 24,8%, após notícias dizendo que a empresa rejeitou uma oferta de um consórcio que inclui a Posco da Coreia do Sul.

EUROPA: Os mercados europeus sobem com notícias vindos da Espanha. O índice Stoxx Europe 600 consolida os ganhos da abertura, com uma alta de 0,8%, para 270,51. Na semana passada, o índice registrou seu pior desempenho semanal desde início de junho, quando os investidores ficaram preocupados pelo fato de que a Espanha poderia não estar próximo de pedir o resgate, mas na noite de sexta-feira, quando os mercados estavam fechados, o testes de estresse do sistema bancário espanhol mostrou que o sistema tem necessidades de recapitalização na casa de 59,3 bilhões de euros (76.300 milhões dólares), em linha com as expectativas dos analistas. O Moody’s Investors Service disse que o plano de recapitalização da dívida da Espanha, mas pode não ser suficiente. O IBEX 35 sobe, com o Banco de Sabadell avançando 1,7% e Banco Santander subindo 1,55%. Em outros lugares, as ações da Xstrata do Reino Unido avança 3,17%, depois de seus membros independentes do conselho concordaram com a oferta do Glencore International, que cai 0,67%. Outras mineiradoras também estão em ascensão. BHP Billiton sobe 1,66%, Anglo American ganha 2,75%. Os bancos também empurraram o índice FTSE 100 pra cima, seguindo ganhos para o setor bancário em toda a Europa. Barclays adiciona 2,7%, Royal Bank of Scotland sobe 1,9% e HSBC Holdings avança 1,95%. BAE Systems sobe 1,05%, em meio à notícia de negociações de fusão com a EADS da França. Lagardere, que é dono de 7,5% na EADS, disse que as condições para a fusão são "insatisfatórias". Ainda na França, o Credit Agricole salta 3%, após anunciar que começou as negociações para vender sua unidade grega Emporiki por € 1 ($ 1,28) para o banco grego Alpha Bank até o final deste ano. O índice CAC 40 sobe. Entre ações alemãs, o Deutsche Bank sobe 1,9% e Commerzbank ganha 1,4%, sustentando índice DAX 30.

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DADOS NA EUROPA: A leitura final do índice PMI, para o setor industrial da zona do euro subiu para 46,1 em setembro, ante 45,1 em agosto , mas ainda sinalizou o 14 º mês consecutivo de diminuição de atividade. A estimativa preliminar era de 46,0, ainda abaixo do nível de 50. Apesar do abrandamento na taxa em relação ao mês passado, os fabricantes em toda a área do euro sofreram o pior trimestre nos últimos três anos e três meses. O número de pessoas desempregadas na zona do euro subiu ainda mais em agosto, atingindo uma alta recorde, ressaltando as dificuldades que a crise fiscal da zona da moeda está causando nas famílias. O Eurostat, agência de estatísticas oficiais da União Europeia, disse que 18.196 mil pessoas estavam sem emprego em agosto, um aumento de 34 mil em relação ao mês anterior e o maior desde que os registros para as 17 nações que usam o euro foram compilado pela primeira vez em janeiro de 1995. A taxa de desemprego em agosto ficou em 11,4%, inalterada face ao mês anterior e igualando às expectativas dos economistas. O aumento do desemprego provavelmente reduzirá os gastos dos consumidores e dificultará a retomada do crescimento econômico. A economia da zona do euro contraiu a uma taxa anualizada de 0,7% no segundo trimestre e as pesquisas e dados econômicos mais recentes, sugerem que encolherá novamente no terceiro trimestre. O aumento contínuo da taxa de desemprego sugere que os esforços do BCE, para fortalecer a economia, incluindo injeções de mais de EUR$ 1 trilhão (US $ 1,3 trilhão) no sistema e redução da taxa terão pouco impacto. Os dados de desemprego ilustra o abismo entre as na nações mais fortes e mais fracos da zona do euro, uma das causas da crise da dívida. A taxa de desemprego na Áustria foi de 4,5% em agosto, enquanto em Espanha foi de 25,1%. Os números também apontam para um abismo entre jovens e velhos. A taxa de desemprego entre as pessoas com menos de 25 anos de idade caiu ligeiramente, para 22,8%, ante 22,9%, mas manteve-se bem acima da taxa para os trabalhadores mais velhos. A taxa de desemprego entre os jovens foi maior na Espanha, onde 52,9% das pessoas com menos de 25 anos de idade estavam sem trabalho, contra 52,7% em julho. Entre os 27 membros da UE, o número de pessoas sem trabalho aumentou em 49.000 para 25.466 mil, enquanto a taxa de desemprego ficou estável em 10,5%.

AGENDA DE HOJE :

EUA:
11h00 - Construction Spending de agosto (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis);
11h00 - ISM Index de setembro (mede o nível de atividade industrial no país).
13h30 - Discurso do Presidente do FED, Ben Bernanke.

AGENDA DO PRÓXIMO PREGÃO
EUROPA: PPI - Producer Price Index (indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços e o indicador que serve de prévia da inflação futura);
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Construction PMI (negócios no setor de construção); Nationwide HPI (mede a variação mensal do preço médio de uma casa com hipoteca em todo Reino Unido. Ele serve como um indicador importante da condição do mercado imobiliário);
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.

ÍNDICES MUNDIAIS (7h15):

ÁSIA
Austrália: +0,04%
Nikkei: -0,83%
Hong Kong: ---
Xangai Composite: ---

EUROPA
London - FTSE: +1,06%
Paris Cac 40: +1,42%
Frankfurt - Dax: +1,21%
Madrid IBEX: +0,73%
Milão MIB 40: +1,69%

COMMODITIES
BRENT: -0,12%
WTI: -0,12%
OURO: -0,04%
COBRE: +0,03%
NÍQUEL: +0,53%
SOJA FUTURO: -0,80%
ALGODÃO FUTURO: +0,07%

INDICES FUTUROS
Dow: +0,51%
SP500: +0,43%
NASDAQ: +0,55%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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