Bovespa Reabre às 13h00 Após Carnaval, Com Foco no Covid-19

 | 26.02.2020 08:33

ÁSIA: Os mercados asiáticos recuaram nesta quarta-feira, após outra forte queda em Wall Street, com a expansão global do surto de coronavírus continuando a abalar os "traders".

Novos casos continuaram a aumentar acentuadamente na Coreia do Sul, onde o primeiro soldado americano deu positivo para a doença COVID-19. Mais de 1.100 casos foram confirmados no país, com pelo menos 11 mortes, segundo a Associated Press. Um alto funcionário da saúde dos EUA alertou na terça-feira que provavelmente se tornará uma pandemia global

A China, epicentro do surto, continuou a adicionar novos casos, embora a um ritmo mais lento nos últimos dias, com mais de 78.000 casos no total e 2.700 mortes. Mas cresceu a preocupação com os surtos na Ásia, Irã, Itália, Ilhas Canárias e Brasil.

Na China continental, as bolsas lideraram as perdas entre os principais mercados regionais. O Shenzhen Composite caiu 2,70%, enquanto o composto de Xangai caiu 0,83%.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,73%. A economia de Hong Kong encolheu 2,9% em comparação com o quarto trimestre do ano anterior, correspondendo à estimativa divulgada no início deste mês. O PIB do quarto trimestre caiu 0,3% em uma base dessazonalizada, em comparação com a estimativa antecipada de uma contração de 0,4%.

Esse foi o terceiro trimestre consecutivo contratado em relação ao trimestre anterior, mantendo a economia em uma recessão técnica. Por dois trimestres, o PIB contraiu em comparação com o ano anterior por causa de incidentes sociais locais que "causaram um duro golpe no sentimento econômico e às atividades relacionadas ao consumo e ao turismo", informou o governo em comunicado.

O PIB de Hong Kong em 2019 caiu 1,2%, correspondendo à estimativa antecipada, marcando o primeiro declínio anual desde 2009.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 2,31%, fechando em 6.708,10 pontos. O subíndice financeiro fortemente ponderado caiu 1,98%. Entre as mineradoras, BHP despencou 4,2%, Fortescue Metals caiu 0,6% e Rio Tinto recuou 1,4%. A produtora de petróleo Woodside Petroleum caiu 5,5%..

O Nikkei do Japão caiu 0,79%, depois de recuar mais de 3% na terça-feira. O índice Topix registrou um declínio de 0,75%.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,28%.

No geral, o índice MSCI Ásia. exceto Japão, caiu 1,35%.

EUROPA: Os mercados europeus continuam a liquidação nesta quarta-feira, pelo quinto dia consecutivo de perdas, com o surto de coronavírus continuando a pesar sobre o sentimento dos investidores globais.

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O pan-europeu Stoxx 600 abriu em baixa de outros 2% no início da sessão, com as ações de viagens e lazer liderando as perdas. Ainda no meio da manhã, as bolsas recuperam ligeiramente. Na semana, as perdas da semana chega a 7,5% , depois de cair quase 1,8% na terça-feira.

DAX 30 da Alemanha cai 1,46%, FTSE 100 recua 0,75% e CAC 40 da França perde 0,96%. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 1,3%, Antofagasta perde 1,9%, BHP recua 0,6%. Rio Tinto opera em baixa de 0,1% depois que a gigante da mineração registrou uma queda no lucro anual e disse que estava se preparando para impactos de curto prazo como problemas na cadeia de suprimentos devido ao vírus.

A Itália continua sendo a principal preocupação da região, com o vírus se espalhando para o sul, além do surto inicial nas regiões norte da Lombardia. Na quarta-feira de manhã, o país tem 325 casos confirmados do vírus e 11 pessoas morreram. O primeiro-ministro Giuseppe Conte pediu calma e menos sensacionalismo à imprensa. Há preocupações de que o vírus leve a já frágil economia da Itália à recessão. O FTSE MIB da Itália cai 0,06%.

Novos casos de coronavírus surgiram na Europa, mais recentemente na Áustria, Suíça e Espanha.

EUA: Os futuros da Dow oscilam bastante nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, com as ações americanas parecendo continuar sua pior queda em mais de quatro anos.

Os futuros haviam começado em alta na manhã de quarta-feira, mas reverteram o curso nas primeiras horas. Os investidores aguardam atualizações sobre as infecções com coronavírus em todo o mundo, especialmente na China, Coreia do Sul e Itália.

As ações despencaram pelo segundo dia na terça-feira, com a Dow caindo 879 pontos, elevando suas perdas para quase 1.900 pontos em dois dias. O S&P 500 destruiu US $ 1,7 trilhão em apenas duas sessões. O índice de ações caiu 6,3% desde segunda-feira, sofrendo a maior queda de dois dias desde agosto de 2015.

Segundo analistas, há indícios de que a desaceleração nos setores de eletrônicos e automóveis já está acontecendo.

Enquanto isso, o rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos dos EUA caiu para um recorde de 1,31% na terça-feira, com os temores de coronavírus aumentando preocupações sobre o crescimento econômico global, o que levou investidores para buscar a segurança dos títulos do governo dos EUA depois que as autoridades de saúde dos EUA alertaram que o “coronavírus” provavelmente se espalhar por todo os EUA e descreveu o que escolas e empresas deveriam fazer se a doença se tornar uma epidemia.

O setor de tecnologia do S&P 500 entrou em território de correção na terça-feira, caindo 10% em relação à alta de 52 semanas, depois de registrar um novo recorde na quarta-feira passada. A Apple caiu 3,3%, elevando as perdas da semana para quase 7%.

O Cboe Volatility Index, conhecido como “índice de medo”, subiu mais de 11%, fechando em 27,85 pontos, o maior fechamento desde dezembro de 2018, com o medo do coronavírus sacudindo os mercados.

Na agenda econômica, está prevista a divulgação de venda de casas novas e estoque semanal de petróleo.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow: -0,52%

SP500: -0,32%

NASDAQ: -0,35%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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