Cenário Segue Tóxico: O que Esperar da Bolsa, PIB, Inflação e Juros?

 | 04.04.2021 09:07

h2 Sobre a Covid-19

Já ultrapassamos 325 mil mortes em decorrência do coronavírus , em um cenário preocupante de descontrole. Nos últimos dias as mortes chegaram a mais de 3,8 mil ao dia, colapsando os sistemas de saúde de várias cidades, sobrecarregando os leitos das UTIs, escasseando os insumos, como “kit entubação”, etc. A programação de vacinação para abril ficou um pouco aquém do esperado, mas uma boa notícia foi a encomenda da vacina “Jansen”, da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34) que só exige uma dose. É uma esperança!

Houve importantes avanços na análise da vacina Sputinik pela Anvisa, essencial na ampliação da cobertura do ciclo de vacinação. Por outro lado, a Covaxxin, vacina indiana, acabou reprovada por problemas de fabricação. Acredita-se numa revisão desta decisão. A Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) anunciou que apenas 1% dos vacinados com duas doses adquiriram a Covid-19 após 6 meses, todos com infecção leve. Ou seja, a imunidade proporcionada pela vacina deve durar mais do que seis meses (a ver quanto tempo durará) e nenhum dos vacinados contraiu a forma grave da doença.

No gráfico a seguir, observa-se como uma bem organizada e rápida mobilização por vacinas faz a diferença. Os EUA estimam acabar com o ciclo de vacinações em adultos ainda em abril.

No Brasil, o desencontro predomina. O que consola é que não estamos sós. Na Europa, a falta de vacinas também norteia o dia a dia em vários países. Portugal já está desconfinando, mas na França, um lockdown absoluto de duas semanas foi aprovado, assim como na Alemanha, Itália e Espanha. Enquanto as vacinas não chegam, ninguém sai de casa. Por lá, optaram pelas vidas e não a economia.