Cessão Onerosa foi Ruim, Dependendo do Ponto de Vista

 | 07.11.2019 08:31

Um fracasso e uma vitória. O fracasso do leilão da cessão onerosa ontem foi relacionado a diversos fatores, porém o maior tende a ser a participação estrangeira no processo, a qual gerava uma expectativa de fluxo intenso de dólares ao país.

Obviamente, os críticos ao governo citam tal evento como o sinal do desinteresse dos estrangeiros pelo país, porém é algo mais complexo do que tal pensamento reducionista.

O estrangeiro está sim ávido a entrar no Brasil em diversas formas, basta se analisar o sucesso até agora das concessões e expectativa por privatizações.

O problema da cessão onerosa vai desde a forte concorrência que a Petrobrás impôs em alguns campos, o timing em termos de preços internacionais da commodity para se realizar o leilão, até o petróleo em si, o qual tende a sofrer, e já sofre, o impacto global de redução de demanda e aumento expressivo da oferta.

Mudança nas matrizes energéticas, descobertas de novas fontes de petróleo como o próprio pré-sal e o óleo de xisto nos EUA, evidente aumento das preocupações ambientais, tudo isso contribui para que a commodity comece a lentamente se tornar o novo ‘cigarro’.

A extração de pré-sal é repleta de complexidades técnicas, porém o custo compensa em diversos aspectos, daí a atratividade.

Um novo leilão hoje pode trazer um resultado diferente, dependendo das localizações, do interesse e das indenizações à Petrobras (SA:PETR4) pelos investimentos efetuados. Para o fluxo de dólares, resultado ruim, para a Petrobras, positivo.

Seguindo a premissa eleitoral de evitar volatilidades, Trump dá mais um passo para o fim das tensões comerciais. Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio da China, disse que ambos os lados concordaram em cancelar simultaneamente algumas tarifas existentes sobre os produtos uns dos outros, de acordo com a emissora estatal do país.

Esperanças renovadas da Fase—1 do acordo comercial devem mais uma vez revigorar o apetite pelo prêmio de maior risco.

Na agenda de hoje, atenção às inflações do IPCA e IGP-DI, ambas de importante leitura, dado o novo posicionamento do Banco Central, focado em indicadores para as decisões a partir de 2020.

Há reação também à aprovação da PEC paralela da previdência que inclui estados e municípios e atenção à votação da prisão em segunda instancia, com o voto de minerva de Dias Toffoli.

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ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva na sua maioria e os futuros NY abrem em alta, com os novos avanços na guerra comercial.

Na Ásia, positiva por novos avanços nas tratativas comerciais.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao ouro e prata. O petróleo abre em alta, com a melhora do cenário.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -1,11%

CÂMBIO

Dólar à vista : R$ 4,0745 / 1,99 %

Euro / Dólar : US$ 1,11 / 0,181%

Dólar / Yen : ¥ 109,10 / -0,119%

Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,109%

Dólar Fut. (1 m) : 4084,76 / 2,30 %

JUROS FUTUROS (DI)

DI - Julho 20: 4,42 % aa (-0,12%)

DI - Janeiro 21: 4,49 % aa (0,00%)

DI - Janeiro 23: 5,57 % aa (1,83%)

DI - Janeiro 25: 6,14 % aa (1,99%)

BOLSAS DE VALORES

FECHAMENTO

Ibovespa: -0,3300% / 108.360 pontos

Dow Jones: -0,0003% / 27.493 pontos

Nasdaq: -0,2852% / 8.411 pontos

Nikkei: 0,11% / 23.330 pontos

Hang Seng: 0,57% / 27.847 pontos

ASX 200: 1,00% / 6.727 pontos

ABERTURA

DAX: 0,810% / 13286,70 pontos

CAC 40: 0,273% / 5882,76 pontos

FTSE: 0,399% / 7426,17 pontos

Ibov. Fut.: -0,20% / 108876,00 pontos

S&P Fut.: 0,478% / 3090,30 pontos

Nasdaq Fut.: 0,567% / 8253,00 pontos

COMMODITIES

Índice Bloomberg: 0,26% / 80,36 ptos

Petróleo WTI: 1,28% / $57,09

Petróleo Brent:1,23% / $62,47

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