China Deve Novamente Incentivar Mercados, Balanços no Foco
Jason Vieira | 30.10.2018 08:43
As bolsas chinesas se recuperam da queda de segunda-feira, após o regulador nacional indicar um possível aumento nos investimentos em mercados, de modo a combater os efeitos da guerra comercial com os EUA.
Em vista a perspectivas de um crescimento mundial mais modesto, o impacto de medidas chinesas é bem-vindo, principalmente pela ausência de conclusão das tensões comerciais.
Outro ponto para a segunda maior economia do mundo é enfrentar as projeções de um crescimento mundial mais modesto nos próximos anos, principalmente entre as economias centrais, em especial a Europa e os EUA, com juros mais altos.
Para o Brasil, a difícil tarefa de sair da crise deflagrada em 2014/2015 ainda é árdua, dado o cenário desafiador para os próximos anos, daí a importância de uma política de maior abertura, principalmente comercial.
Na temporada de balanços, temos a divulgação no exterior de Electronic Arts (NASDAQ:EA), eBay, Facebook (NASDAQ:FB), Pfizer, Mastercard, Aetna, Hyatt, Cheesecake Factory Coca-Cola, Fiat Chrysler e General Electric (NYSE:GE). No Brasil, Embraer (SA:EMBR3), Raia Drogasil (SA:RADL3), EcoRodovias, Smiles (SA:SMLS3), Cielo (SA:CIEL3) e Eletropaulo (SA:ELPL3).
No contexto macroeconômico, as atenções se voltam ao IGP-M outubro que registrou alta de 0,89%, com 10,79% aos 12 meses (Infinity: 0,93% mm; 10,98% aa) e desemprego. Nos EUA, S&P Case Schiller, preço de imóveis.
CENÁRIO POLÍTICO
As atenções ao governo atual e de transição se voltam agora à articulação política e aos avanços de pautas consideradas polemicas, devido ao ônus político.
Temer já propôs a Bolsonaro um envio de uma proposta da previdência ainda este ano, de modo a facilitar os trabalhos em 2019 e Maia já indica total apoio à agenda econômica do futuro governo, de modo a redesenhar sua condução à presidência da câmara.
Apesar dos atropelos do período Temer/JBS, Maia tem se mostrado com importante transito no congresso, sendo um ativo valioso durante o processo de transição.
Com a troca do congresso, muitas pautas antes difíceis, pode ter uma passagem mais suave neste momento.
Deputados sem mandato são mais fáceis de negociar.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é sem rumo e os futuros NY operam em alta, com resultados corporativos e a guerra comercial.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, com possíveis incentivos na China.
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O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, queda, com exceção ao minério de ferro.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, com a perspectiva de aumento do estoque e redução de demanda.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 0,7%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7199 / 2,09 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / -0,193%
Dólar / Yen : ¥ 112,83 / 0,409%
Libra / Dólar : US$ 1,27 / -0,438%
Dólar Fut. (1 m) : 3699,92 / 1,31 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 6,73 % aa (-1,17%)
DI - Janeiro 20: 7,29 % aa (-1,09%)
DI - Janeiro 21: 8,22 % aa (-0,36%)
DI - Janeiro 25: 9,89 % aa (-0,20%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -2,24% / 83.797 pontos
Dow Jones: -0,99% / 24.443 pontos
Nasdaq: -1,63% / 7.050 pontos
Nikkei: 1,45% / 21.457 pontos
Hang Seng: -0,91% / 24.586 pontos
ASX 200: 1,34% / 5.805 pontos
ABERTURA
DAX: -0,523% / 11276,16 pontos
CAC 40: -0,527% / 4963,07 pontos
FTSE: 0,129% / 7035,39 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 84367,00 pontos
S&P Fut.: 0,280% / 2651,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,030% / 6738,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,40% / 84,08 ptos
Petróleo WTI: -0,64% / $66,61
Petróleo Brent:-0,71% / $76,79
Ouro: -0,70% / $1.220,84
Minério de Ferro: 0,23% / $72,58
Soja: -0,57% / $15,69
Milho: 0,14% / $367,00
Café: 0,13% / $114,35
Açúcar: -0,52% / $13,38
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