Citações de Trump Continuam a Minar o Sentimento do Investidor Global

 | 18.01.2017 07:42

ÁSIA: Mercados da Ásia terminaram majoritariamente em alta nesta quarta-feira, com o dólar recuando, devido comentários feitos ao Wall Street Jornal pelo presidente eleito Donald Trump de que o dólar estaria "muito forte", em parte porque a China estava mantendo o yuan fraco e que as empresas americanas são incapazes de competir com as contrapartes chinesas. Suas observações derrubaram o índice do dólar, uma cesta ponderada de moedas para níveis próximos de 100 nesta semana, ante 102,80 na semana passada. Por outro lado, o presidente chinês Xi Jinping fez uma forte defesa a favor do comércio global na reunião em Davos nesta terça-feira.

Durante o horário do comércio na Ásia, o dólar foi negociado a 100,63 depois atingir 100,32 no intraday. Uma das consequências de um dólar mais forte é que pode aumentar os ganhos dos exportadores que recebem em dólares, mas a fraqueza da moeda também torna as importações mais baratas para as commodities baseadas com a moeda dos EUA. Enquanto isso, a libra britânica viu seu maior ganho diário contra o dólar desde outubro de 2008, depois que a primeira ministra Theresa May anunciou seu plano de ruptura entre o Reino Unido e a União Europeia. A libra subiu de níveis próximos de US$ 1,24 e durante o horário asiático, o par recuou para US$ 1,2346, ante alta anterior de US$ 1,2415.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,43%, com exportadores recebendo impulso a partir de um iene mais fraco. O iene saiu da casa dos 112 alcançado na sessão anterior para 113,27 contra o dólar nesta quarta-feira.

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi terminou em 2.070,54 pontos, queda de apenas 0,06%. Samsung Eletronics caiu 0,1%, Samsung C & T caiu 1,6%, enquanto Samsung Engineering subiu 1,9%, antes de uma decisão judicial sobre a possibilidade de emissão de um mandado de prisão para Jay Y. Lee, o herdeiro da Samsung Group. Lee, que foi interrogado por um juiz nesta quarta-feira, depois de ser acusado por investidores sul coreanos de pagar subornos para Choi Soon-sil, um amigo da Presidente Park Geun-hye e que tem estado no centro de um escândalo de corrupção e tráfico de influência.

Na Austrália, o ASX 200 encerrou em queda de 0,36%, com o setor financeiro fortemente ponderado caindo 0,85%, enquanto ações com exposição ao dólar também recuaram. O ouro continuou sua ascensão, batendo seu nível mais elevado desde novembro: $ US1218,64 a onça. A sétima sessão consecutiva de ganhos do ouro à vista incentivaram stocks relacionados ao metal amarelo. Newcrest Mining e Northern Star Resources, subiram 0,5 e 1%, respectivamente, enquanto Evolution Mining terminou estável. A curto prazo, os analistas esperam que o metal precioso possa subir ainda mais, já que os investidores procuram refúgio em momentos tempestuosos.

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Entre outras mineradoras, BHP Billiton e Fortescue recuaram 0,7% cada e Rio Tinto (LON:RIO) avançou 0,8%. Enquanto isso, alta do preço do petróleo, deu apoio às ações australianas de energia, com o Woodside Petroleum subindo 1,2%, enquanto Caltex teve um aumento de 1,7%.

EUROPA: ​As bolsas europeias operam em alta nesta manhã de quarta-feira depois que a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, deu mais detalhes sobre seus objetivos para as próximas negociações do Brexit e com investidores avaliando diversos balanços corporativos. O pan europeu Euro Stoxx 600 sobe 0,3% com a maioria dos setores seguindo em negociação positiva.

Stocks de tecnologia sobem, com um aumento de mais de 1,1% após fortes relatórios trimestrais. ASML, o maior fornecedor de semicondutores, registrou um aumento de mais de 4% no lucro líquido, depois de bater previsões de​ analistas. A empresa de biotecnologia dinamarquesa Novozymes superou as expectativas, anunciando vendas de 3,71 bilhões de coroas ($ 530 milhões) em seu quarto trimestre. A empresa também disse que haverá 198 cortes de empregos, dos quais 62 na Dinamarca. Suas ações sobem mais de 3%.

Destaque negativo para a editora britânica Pearson (LON:PSON), que afunda mais de 23%, após a empresa cortar suas perspectivas de lucro nos próximos dois anos, citando mudanças "sem precedentes" no mercado editorial. Deutsche Bank disse esperar um impacto de US $ 1,2 bilhões em seu lucro antes de impostos no quarto trimestre depois de chegar a um acordo de US $ 7,2 bilhões com autoridades americanas sobre emissões de títulos hipotecários podres antes da crise. Suas ações caem no início da sessão.​

Na Alemanha, dados confirmaram um aumento de 1,7% nos preços de consumidor alemães anual em dezembro, enquanto IPC subiu 1% em relação ao mês anterior. ​DAX 30 opera em alta.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança depois de deslizar 1,5%, seu pior desempenho desde 27 de junho, depois que a primeira-ministra britânica revelou planos do governo a respeito do Brexit.​ Agora está claro que a Primeira-Ministra May não quer manter o acesso ao mercado único da União Europeia, mas está disposta a negociar um acordo de comércio livre com outros 27 países. A montadora BMW sugeriu seguir o discurso de que o Reino Unido deva manter o livre acesso de tarifas ao mercado único europeu.

O fechamento da terça-feira foi estimulado em grande parte por um aumento na libra contra o dólar e o euro. A queda na libra esterlina nos últimos meses ajudou os exportadores listados no FTSE 100, cujo lucro no exterior recebe um impulso da taxa de câmbio. Uma dessas multinacionais é Burberry Group (LON:BRBY). As ações da empresa de artigos de luxo sobem 0,2% na quarta-feira, depois de perderem 2,7% na sessão anterior. A mudança ocorreu depois que a Burberry publicou um crescimento de 3% nas vendas do terceiro trimestre, acima das expectativas dos analistas.

Entre as mineradoras que negociam suas ações na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 1,8%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 0,6%, Glencore (LON:GLEN) recua 1,1%, enquanto BHP Billiton cai 0,8%. Rio Tinto opera estável.​

Os investidores se concentram nos EUA, onde o presidente eleito Trump se prepara para assumir o cargo. Enquanto isso, o Fórum Econômico Mundial continua pelo seu segundo dia em Davos, na Suíça.​​​

AGENDA DO INVESTIDOR EUA:
11h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
12h15 - Industrial Production (produção industrial) e Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
13h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
17h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);
18h00 - Discurso da presidente do Federal Reserve Janet Yellen;
19h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,12%
SP500: +0,10%
NASDAQ: +0,14%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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