Investing.com | 16.11.2015 11:34
Por Jesse Cohen
Os players do mercado de óleo vêm se debatendo com uma questão-chave: o preço da commodity está se acomodando ou veremos um novo colapso com quedas em 2016?
Na última sexta-feira (13/11), os futuros de petróleo WTI fecharam a US$ 40,70/barril, enquanto o Brent encerrou a US$ 44,50. Há 18 meses, em junho de 2014, o barril era negociado acima de US$ 100.
Neste ano, os preços do WTI e do Brent caíram quase 18%. Na comparação com junho de 2014, o futuro do óleo perdeu, aproximadamente, 60%. É um forte declínio e não existe motivos para acreditar que estamos no fim dessa queda.
Por causa de cinco pontos pessimistas, que hoje dominam o mercado, acredito que o preço do óleo cairá no próximo ano, flutuando entre US$ 25 e US$ 35 o barril.
1) A produção global de óleo está aumentando acima da demanda, após o boom de extração de shale oil nos EUA e seguindo a decisão da Opep, do ano passado, em não cortar a oferta de óleo (veja gráfico abaixo). De acordo com as estimativas mais recentes, A alta da demanda aparente de óleo da China reduziu para 226,5 mil b/d em setembro , mais fraca taxa de crescimento nos últimos oito meses. O país é o segundo maior consumidor mundial de óleo, atrás dos EUA, e tem sido o principal driver do crescimento da demanda.
5) O preço do óleo também deverá enfrentar ventos contrários provocados pelo fortalecimento do dólar, assim que o FED iniciar o aumento da taxa de juros e reduzir a política de incentivos monetários. A mudança de política, que muitos acreditam que ocorrerá em dezembro, deverá fortalecer o dólar e fazer com que os preços do óleo – baseados na moeda norte-americana – fique mais caros para compradores em outras moedas.
Esses fatores indicam que um reequilíbrio entre a oferta e a demanda está distante, determinando que os preços do óleo permaneçam baixos por um longo período.
Análises técnicas apoiam essa visão. Após bater a linha tendência mínima desde 1999, os sinais pessimistas apontam que não há sinal claro de sustentação de preços até o patamar de US$ 25/b a US$ 30/b.
Baseados em diversos sinais técnicos e fundamentalistas no amplo espetro econômico, acredito que os preços seguem sua espiral de queda até se bater US$ 25/d em 2016.
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