Commodities nesta Semana: Petróleo e Ouro Aguardam Discursos de Trump e Powell

 | 11.11.2019 09:53

Há 16 meses, o teatro da guerra comercial tem sido palco de uma trama que tem atraído a atenção de grandes públicos, de Washington a Pequim, passando por Nova York e Londres.

Com novos capítulos quase diários, o drama parece ter uma infinita capacidade de expansão e duração, uma vez que nenhum dos dois protagonistas, que também estão escrevendo o enredo, quer demonstrar pressa para chegar a uma conclusão. De fato, a frieza parece ser mais importante para eles do que chegar a um termo razoável para suas narrativas.

O público, enquanto isso, segue colado aos assentos desse teatro, não por entusiasmo com os acontecimentos, mas porque há pouca coisa interessante acontecendo fora dele. Eles podem sair num piscar de olhos, mas preferem não fazê-lo. Permanecem por vontade própria como cativos, garantindo a perpetuidade dos mestres do espetáculo.

Se o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, não gostam de ver seus melhores esforços de atuação por seus países e população retratados de forma tão trivial em um texto como este, é melhor que saibam que os investidores e os mercados, reféns de suas ações, também se veem incomodados com as idas e vindas diárias da guerra comercial e sua incerteza.

Volatilidade prejudica traders direcionais

A volatilidade diária pode ser excelente para alguns, mas não para todos, principalmente para aqueles que têm um viés direcional. Ao começarmos mais uma semana de possíveis máximas históricas no S&P 500, a depender do bom andamento das negociações, a lamentação geral dos mercados, incluindo o de commodities, parece ser: “vamos ter um acordo comercial ou não?”